O anarquista que trabalha para o Estado, dando classes por exemplo, encarna a máxima contradiçom concebível, o cinismo mais vergonzante: nom se engana em absoluto, nom é vítima dumha ilusom, dumha mentira interior (…), pois o sabe tudo, sabe para quem se vende, a câmbio de que se lhe paga, a ignomínia da sua ocupaçom e da sua vida, e segue com tudo adiante…
Navigando, navigando, arrivei por azarosos ventos (e porque tinha que chegare) a esta intensa entrevista sobre a escola em democrácia a meu bo amigo Pedro, cabreiro incipiente (ou já nom tanto), mestre da vida e pedagogo transgresor; de-la recolho (e traduzo) a sua resposta a primeira pergunta que versa sobre Universidade e Anarquismo, se bem convido a sua leitura á íntegra (em castelám) nesta ligaçom ao seu blog “Los Discursos Peligrosos”
Sendo a Universidade um campo de concentraçom, onde circulam tanto amos como escravos (académicos e estudantes), estes últimos ainda insistem en recorrer a ela como umha saida ou bem como um ponto de encontro: talheres, foros, encontros, atividades, etc.
Vostede tamém foi partícipe de-la, seja desde o espaço académico de formaçom e mais tarde como um ouvinte (…).
Cabe perguntar-se o seguinte: ¿É válido fazer desde ali um dano ao aparelho educativo e como ve vostede esta enorme contradiçom de seguir recorrendo ou buscando ne-la umha espécie de mobilidade social ou se, prefíre-o, umha espécie de conciezaçom de massas?
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