Hoje em quanto almorçava pugem o “parte” da tv e lim nos subtitulares que a Fiscalia do tribunal político espanhol, a Audiência Nacional, considera que a liorta entre gardias civis e vizinhança de Altsasua, pode ser enquadrada como “delito de terrorismo” e é, por tanto, da sua competência investiga-los feitos. O fiscal estabelece que “se trata de graves hechos delictivos contra la integridad física de miembros de la Fuerzas y Cuerpos de Seguridad realizados con el propósito de atemorizar a colectivos que no comparten sus ideas y generando una grave alteración para la paz pública” e posicióna-se em contra do informe policial realizada pola Polícia Foral navarra e pola mesminha Garda Civil que declaram que nom se infire que houvera umha linchagem ou malheira organizada aos dous gardias agredidos junto com suas parelhas e nom se apreça delito de terrorismo algum, se bem considera que existem indícios dum possível delito de ódio, castigado com penas de prisom de 1 a 4 anos, e de atentado á autoridade e lesons.
Mas pese a tudo isso e mais, a magistrada Carmen Lamela, da Audiência Nacional, acolheu-se ao critério da sua Fiscalia e vem de ditar um auto no que entende que o sucedido em Altsasua é susceptível de ser um delito de terrorismo, e solicita que se lhe dea translado das atuaçons que agora se seguem por um delito de atentado a agente da autoridade e lesons.
Entretanto a gente de Altasasua nom permaneceu muda ante tal acometida dos médios, dos governantes espanhois e mais dos mandos dos corpos repressivos e o sabado passado saiu em massa para dizer que nom se traga suas mentiras. Mais de 2000 pessoas sairom as ruas de Altsasua para denunciar esta montagem político-mediática.
Além as reaçons a tal montagem seguem ocupando linhas e linhas de comentários na rede desmontando a tal teoria conspiranóica que corre visos de toleria espanholeira com argumentos falaces e mentirosos como as declaraçons do diretor da Garda Civil, o engominado Cuco Fernández de Mesa, quem filtrou aos médios que um dos agentes involucrados na peleja cordinara o resgate dum autobus cheio de etarras atrapados na neve; algo totalmente desmentido há tempo polas pessoas atrapadas, as que negaram tanto que a Gardia Civil lhes auxiliara como que no grupo de afeitadas houvera ex-presos de ETA. Além há contradiçons entre as declaraçons dumha das supostas moças agredidas, que declarou o mesmo día dos autos no hospital que nom fora umha linchagem, e as outras 3 supostas agredidas selvagemente por umha manda de etarras, quem foram induzidas á mentira e á montagem por parte dos seus mandos superiores.
Recolho e colo (e traduzo) acá, como argumentário ao anterior, um comentário que lim na web do jornal navarro Diario de Noticias de quem assina como “Petilla de Euskal Herria”:
Estas som as principais chaves que desmontam a versom oficial sobre o ocorrido em Altsasu:
1– Se realmente houvera umha linchagem, as lesons teriam sido muito mais graves: os partes médicos dos denunciantes nom revestiam especial gravidade, a excepçom do garda civil que tivo umha fratura no seu nozelho. Pero sobre este extremo tamém existem dúvidas, dado que mentres a noiva do garda civil digera que viu como lhe pisavam o nozelho fora do bar, o garda civil assegura que sofreu o pisotom dentro do Koxka.
2– Os denunciantes chamarom por teléfone: forom os próprios gardas quem chamarom por teléfone ao quartel da Garda Civil e a umha ambulância, o qual nom seria possível se se produziu umha linchagem tam grave como descrevem os medios de comunicaçom.
3– A Polícia Foral, ao chegar ao lugar dos feitos, nom observa a linchagem: a Polícia Foral chegou dous minutos despois de receber a chamada de socorro desde o quartel da Garda Civil. Os denunciantes estavam preto do bar Koxka, e ninguém lhes estava agredindo. Se se produzira umha linchagem, o lógico teria sido que os agredidos se afastaram do lugar, pois de nom ser assim, a agressom continuaria. O ambiente era de tensom, sim, pero nom tam violento como pintarom alguns médios, já que os agentes, dous num princípio, nom só ficaram no lugar dos feitos cos gardas e as mulheres implicadas, senom que além procederam á detençom dumha pessoa. O lógico, de ter-se produzido umha linchagem multitudinária, seria evacuar imediatamente ás denunciantes para evitar novas agressons.
4– Os gardas civis e umha das mulheres prepararom suas declaraçons: a pesar de que a Polícia Foral recomendou-lhes pôr denúncias achegando os partes médicos correspondentes, os gardas civis receberom ordes dos seus mandos para nom faze-lo assim. Deste jeito, contarom com vários días para preparar as suas declaraçons, o que fai pensar que tratarom de ganhar tempo para que nom houbera contradiçons nas suas testemunhas respetivas.
5– A declaraçom da noiva dum dos gardas contradi a versom policial: a declaraçom espontánea da moça de Altsasu que acompanhava ao tenente da Garda Civil ferido produziuse no Hospital, e relata umha peleja de bar, mais ou menos violenta, pero em definitiva umha peleja de bar. Em nenhum momento fala de 50 atacantes, e reconhece que chegou a morder a umha pessoa no bar.
6– Nom houvo agressons sexistas: “Nos han zarandeado”, isso é o que lhe digera umha das moças aos polícias forais que acudiram ao bar Koxka. Fronte ás acusaçons de agressons sexistas e os chamamentos ao movemento feminista para que denunciara estes feitos, o que fica claro é que nom houvo nenhuma motivaçom sexista na peleja e que as próprias moças reconhecem que só foram “zarandeadas”. A moça de Altsasu dijo que se colocou até em 4 ocasions entre os moços do povo e os gardas civís, e tam só tinha umha tendinite no ombreiro esquerdo, co que a agressom sexista nom se sostém. Tampouco houvo insultos de carácter sexista.
7– Nom houvo resgate dum bus cheio de etarras: Ainda que nom tinha relaçom direita co caso, a Garda Civil filtrou aos médios que um dos agentes involucrados na peleja cordinara o resgate dum autobus cheio de etarras atrapados na neve. A história vinha de longe, mas já no seu día Diario de Noticias desmontara a proeza da Garda Civil. A pesar disso, os médios seguirom insistindo nisso, e o próprio Diretor da Garda Civil utilizou esta mentira para sublinhar a profissionalizaçom do militar espanhol. Umha mentira sobre outra.
O certo é que o ocorrido em Altsasu foi utlizado polos médios espanholistas para tratar de adoçar a presença da Garda Civil na província, apresentando aos militares espanhois como as vítimas dumha campanha de persecuiçom e acoso.. O povo de Altsasu, coa mobilizaçom do passado sábado na que participaram mais de 2.000 pessoas, com tudo, nom traga coas mentiras.