Umha duvidosa supremacia, a de ser amo. Sobretudo para os homes pobres. E a maioria o som, coma nossoutras. Itziar Ziga
Umha companheira e amiga, que reside em Lugo, convidou-me recém a pulir o Manifesto que, lá por mediados do mês passado, figerom público na página que este coletivo possue numha rede social, algo ao que acedim a cumprimentar com gosto. Mas acho que sua luita contra a norma social binária, home-mulher, com a que me sinto muito identificado desde anos há, merece ser espalhada tamém por outras vias alheias ás plataformas do inimigo (redes que participam dessa diferenciaçom binária até extremos ridículos como o é censurar os mamilos femininos, mesmo em posse de lactância da sua criança, e permitir os mamilos masculinos!!). Assim que decidim que, desde esta minha humilde gávea, dar-lhe seu espaço as suas propostas, ideias e convocatórias (atividades que estám tendo lugar e das que dou conta ao remate deste seu Comunicado):
Vivemos nas margens dumha sociedade dividida em duas
TRANSLURPIES nasce pola necessidade de dar-lhe umha volta ao feminismo tradicional, e ir um passo mais lá. Considerámo-nos feministas porque rejeitamos os sujeitos políticos mulher-home. Convencides de que o social é político, irrompemos dinamitando a norma social binária em todas suas formas.
O transfeminismo é umha estratégia política contra a violência, a repressom e a exclusom dos corpos dissidentes, ambíguos, mistos… e dos seus corportamentos sociais, desde umha perspectiva feminista.
Denunciamos e combatemos as agressons sexitas e LGTBfóbicas desta sociedade. Cremos na autodefesa e no empoderamento fronte a agressons sofridas por e dentro deste sistema capitalista e patriarcal.
Defendemos o direito a fazer quanto nos pete com nossos corpos. A polícia da moral nom nos vai deter. Por isso, apostamos pola eliminaçom da estigmatizaçom social que acompanha ás pessoas que eligem o trabalho sexual como umha forma mais de ganhar-se a vida dentro do capitalismo.
Defendemos a liberdade afectiva-sexual dado que consideramos que há outras formas de relacionar-se fora da hegemonia da parelha: anarquia relacional, poliamor…, fronte ao amor romântico e a heteronorma.
Somos parias, precáries, toles, putes, imigrantes … e estámo-nos organizando!
Por tudo isto, consideramos que nada temos que fazer com o feminismo institucional.
Convidámos-vos a contagiar-vos com nós e expandir este virus que se está gestando, destruindo as estruturas sociais que nos oprimem; deconstruindo e matando o nosso polícia e o nosso psiquiatra interior.
Participa nos grupos de estudo e nas assembleias deste coletivo que tenhem lugar no CSCA Vagalume (rua Nóreas nº 5, Lugo)
VIVA A DISSIDÊNCIA! ORGANÍZA-TE E LUITA!
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ATIVIDADES MÊS NOVEMBRO
– Joves 17 as 21:30′: Grupo de Estudos com dois textos de Itziar Ziga (“experta em putologia e perróloga”) que serám comentados
– QUÉ COÑO ES UNA MUJER, a vueltas con lo mismo de siempre…
– Y lo que te rondaré, morena…
– Todos os Mércores as 21:30′: Ciclo de projeçons “Trabalho Sexual em Primeira Pessoa”
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