“Nom nos retiramos de Efrîn. Tomamos precauçons para salvar as vidas das civis. As YPG e YPJ estám presentes em todos os distritos de Efrîn e continua a luita”. Brusk Haseke, vozeiro das YPG.
O presidente de Turquia, o fascista Erdogan, assegurou ontem domingo 18 que seu Exército (o 2º mais numeroso da OTAN) e mercenários turcomanos e árabes (lea-se jihadistas do ISIS e Jabhat Al-Nusra agrupadas no ELS) tomaram a capital de Efrîn: “Efrîn está totalmente baixo nosso control” e precisou: “Unidades do Exército Livre Sírio (ELS), apoiadas polo Exército turco, tomaram hoje cedo, ás 08.30 (06.30 horas GMT) o control total sobre o centro de Efrîn”.
Pola sua banda a Administraçom Autónoma Democrática de Efrîn declarou que a guerra se passara a uma outra etapa e que decidiram evacuar á povoaçom civil para evitar massacres: “O exército turco invasor atacou de jeito contínuo a civis e durante os últimos dois dias, muitas crianças foram massacradas, e os edifícios, casas, panadarias, escolas, hospitais de Efrîn forom demolidas e atacadas de maneira planificada. Para evitar um gram desastre humanitário, decidimos evacuar a povoaçom civil da cidade”.
Avanços das forças invasoras turcas vinheram precedidos de intensos bombardeios e de lume de artilharia, além de por intensos combates entre as tropas turcas e as YPG que forçaram a fugida de perto de 200.000 civis desde o passado venres.
Desde o início da invasom turca deste território curdo enclavado na Síria, invasom que contou com o visto bo dos estados belicosos membros da OTAN (entre eles o Reino de Espanha) e com as armas e veículos de tecnologia Merkel made in Germany, assassinou impunemente -com o silêncio cûmplice dos mass merdas de Ocidente e dos poderes internacionais, a coaligaçom anti-ISIS e o Conselho de Seguridade das Naçons Unidas- quanto menos 289 civis, entre elas 43 minores de idade (43 “pescaditos” como o neno Gabriel), segundo o último reconto do Observatório Sírio dos Direitos Humanos. Se bem a Administraçom Autónoma Democrática de Efrîn contabiliza até 500 civis mortas, incluidas crianças, mulheres e anciás assassinadas polo fascismo estatal turco e mais de 1030 feridas; além contabiliza em 820 as luitadoras das SDF (YPG e YPJ) que cairam mártires nesta guerra.
Os ataques do exército turco e seus mercenários jihadistas nom tenhem miramentos para com a povoaçom civil e assim sábe-se que um comboio civil composto por 300 pessoas que tentavam regressar a Jindires fora atacado por avions de combate turcos causando muitas mortes. Um outro tanto se passou com um grupo de civis que desejava regressar a Efrîn desde a aldeia de Basute e foi atacado por obuses e artilharia e o mesmo a um outro grupo de civis que tratavam de sair dos bairros de Eshrefiye e Mahmudiye que foi atacado por obuses e quanto menos 6 civis morreram.
As informaçons tamém sinalam que as civis que nom abandonaram seus fogares estám a ser utilizadas como escudos humanos polas forças armadas de Turquia (TSK) e o Exército Sírio Livre (ELS) e seus cadáveres estám sendo violentados. Engadem além que muitas civis atopam-se nessas situaçom no centro da cidade e enfrontam-se a um risco real duma massacre.
As YPJ fam valer que, nesta nova etapa de guerra contra o invasor turco e seus mercenários jihadistas, suas forças estám a despregar-se por todas partes do cantom de Efrîn e infrigem um golpe ao exército turco invasor e suas aliadas na sua própria base e farám de todas partes um pesadelo para os invasores. A resistência de Efrîn continuará até que cada centímetro fique livre e a gente de Efrîn volte aos seus fogares.
A declaraçom da Administraçom Autónoma Democrática de Efrîn remata assim: “prometemos-lhe a nossa gente, a nossas mártires e ás feridas que nos vengaremos delas. Nossa causa é a causa da resistência e a luita basada na lealdade a nossas mártires, e nosso objetivo é a vitória”.
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Fontes utilizadas:
– “Administracion de Afrin: la guerra se ha trasladado a otra etapa” em Rojava no está sola
– “Civiles atacados en Afrin: masacre en Jindires” em Rojava Azadi Madrid
– “Turquía ocupa Efrîn, Siria, tras dos meses de feroces combates” em Curdiscat