Venho de saber graças ás minhas compas envolvidas no projeto informativo anarquista “A Irmandade da Costa” que o concelheiro mareante da cultura institucional da cidade herculina, José Manuel Sande, conhecido ex-okupa e ex-ativista sócial, vêm de ofertar, em 19 de abril, 120.000 euraços das arcas munícipes para sua nova linha de subvençons para que as artistas de vanguarda compitam entre si por quantiosas subvençons de até 3.600 €. Sande sinala que tal competiçom será em regime de concurrência co galho de “apoiar ao tecido local vinculado ao âmbito das artes cénicas, da música, do livro, da audiovisual ou outro tipo de manifestaçons artísticas”.
As compas de “A Irmandande” no seu artigo anónimo (dado que ninguém assina tal), qualificam Sande de “Caradura”, polo feito de que, a dita linha de subvençons, decidiu ponher-lhe o nome de “Plano de Apoio á Criatividade Grupo Germinal“, em suposta deferência e em especial homenagem ao Centro de Estudos Germinal (*), do primeiro terço do século XX, e que estivera relacionado com a cultura operária, o movimento libertário e a história política e cultural da cidade de A Corunha. Eu teria tirado dum qualificativo menos generoso para definir a quem apresenta esta linha de subvençons no mesmo dia no que seu chiringo político aprovava a ordem de despejar o CSO A Insumisa e davam um seu ultimatum de 8 dias a contar desde já para que as ativistas culturais envolvidas nesse projeto marchem polas boas das dependências da antiga Comandância de Obras, depois de tudo quanto figeram para acondicionar este espaço e dotar de vida social a umas ruinas, ou senom ameaçam com tomar as medidas necessárias para botar-lhes á brava.
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