Chamada a calma das (i)responsáveis políticas de ambas beiras do Eo.
Alcaides e alcaidesa do PSOE dos concelhos de Trabada, Vegadeo e Castropol e mais o alcaide em funçons de Ribadeo do BNG, tranquilizam as suas povoaçons fazendo-lhes ver que a auga almacenada para beber as humanas, nom foi afetada por derrame duma balsa de purines dum granja vacuna ubicada na paróquia de Guiar, Vegadeo, durante a noite do sábado ao domingo passado. Além pugeram cartazes para desaconselhar e mesmo proibir o banho nas praias fluviais afetadas do Eo e da ria de Ribadeo e “extremar as precauçons em todas aquelas atividades que se desenvolvam nesses espaços”.
Além as instituçons (in)competentes proibem o marisqueio; ainda que sobre isto último; a nossa ilustre conselheira do Mar, Rosa Quintana, do PP, precisa que nistos momentos está proibida a extraçom de bivalvos na desembocadura do rio Eo (sic) “pero no por contaminación, sino porque no se ajustaba al plan de explotación” e coa mesma acai em que (sic): “si se detectara alguna situación de riesgo, por supuesto, prohibiríamos la extracción de bivalvos por contaminación”, e rematou suas declaraçons assegurando que – segundo o subdiretor do Serviço de Gardacostas da Galiza- quem realizou um voo sobre a zona afetada para evaluar desde o ar uma possível afetaçom (sic) “la sensación que tenemos por ahora es de que no va a afectar” e que (sic) “hay que recordar que ha sido río arriba y es de suponer que el proceso de dilución haga que no se dificulten las labores de marisqueo”. Algo nada fiável tendo em conta as palavras dum dos seus correligionários quem, depois dum mês da catástrofe do Prestige, via desde um outro helicoptero (sic) “las playas limpias y esplendorosas” e que (sic) “en las rías no ha entrado el chapapote. El marisco está allí extraordinario. No es el apocalipsis que se nos ha descrito durante estos días”.
Pola parte asturiana, dizer que o consejero de Desarrollo Rural, Agroganadería y Pesca, Alejandro Calvo, do PSOE, insistiu em chamar á calma á povoaçom (sic): “Este tipo de vertidos genera cierta alarma, pero también hay que saber que, en lo que a nosotros compete, tiene una afección bastante limitada y es una cuestión de tiempo, ya que se trata de residuos que se degradan con rapidez”.
Polo que se lê nos falsimédios, a balsa de purins (de 27 por 12 metros), está situada só a uns 250 metros do regato Ouria, afluente do Eo, polo que boa parte deles – a picola da Seprona contabiliza 580.000 litros– foram parar a esse regato e de ai ao Eo e de ai à ria.
A morte de alevins de truitas (detetada) e outras consequências graves para animais nom humanos e para a flora dos rios e das suas ribeiras, nom semelha ser nenhuma preocupaçom para os (i)responsáveis políticos da zona; nom sendo que haja negócio humano por detrás (como no caso do marisqueio) e será por isso que tudo vai ficar num outro caso de má sorte.
Ninguém tampouco vai pôr em questom a existência destas granjas de gando vacuno (ai quantos desgostos dá a imposiçom da quota láctea europeia!!) que acumulam detritus em balsas que, uma vez saturadas, correm o risco de rachar e assim contaminar toda a vida dum rio e/ou uma ria.
Isso sim todos/as os/as (i)responsáveis concordam em quitar importância ao sucesso, uma vez que nom afeta ao consumo humano de água nas bilhas das casas; e que insistem em que a proibiçom do marisqueio é só “cautelar” .
Algum falsimédio deu conta de que “algumas vozes assinalam que estes verquidos de purins ao Eo som constantes”; mas nom dam referências nem lhes dam voz nos seus artigos de imprensa ou nas suas televisons e rádios. Por algo será…