Recolho (traduço) e colo da web do jornal Canarias Semanal :
Na passada semana, o Governo marroquino permitia a entrada em Ceuta de milhares de migrantes, como resposta à decisom do Executivo español de tratar num hospital de Logroño ao dirigente da Frente Polisário, Brahim Gali, ingressado por coronavirus.
A interpretaçom desta crise política efectuada pelos meios espanhóis limitou-se a assinalar a responsabilidade da ditadura marroquina.
O sociólogo canario Cristian Sima Guerra (*), crítico da resposta oferecida pelo Governo espanhol, explica qual é o verdadeiro papel do Estado español na ocupaçom marroquina do Saara ocidental e assinala as causas estruturais da imigraçom irregular procedente do continente africano.
TITULARES ENTREVISTA:
“A intervençom militar española em Ceuta foi aplaudida pelos ultradireitistas Salvini e Le Pen”
“Os meios de comunicaçom españois blanquearam a atuaçom do exército em Ceuta”
“A migraçom africana representa tam só o 9% da que recebe o Estado español”
“À burguesia española interessa-lhe que Marrocos continue ocupando o Saara porque participa em seu saqueio”
“O discurso humanitário sobre a emigraçom serve para ocultar suas causas políticas”
“A guerra de Líbia gerou outros conflitos que se encontram na base do incremento migratorio”
(*) Cristian Sima Guerra é sociólogo, membro da Assembleia Popular de Fuerteventura e da Rede de Apoio às Pessoas Migrantes de Fuerteventura.