Recolho (traduzo) e dou pulo a este artigo assinado por Israel no seu blogue “Contra el Amor”, no que nos fala da Amorexia que está trunfando nalguns seitores, esse bo rolhismo infantiliçoide de dar-se coidados e mimos e nom suportar que ninguém lhes mire, nem lhes fale, nem lhe roça sem seu permiso ou o da sua “pandi” (e nom estou a falar de adolescentes); um mal que nos atenaza em todas partes, como di Israel:
Talvez tenhas detectado no teu entorno algumas dessas pessoas com uma especial proclividade a reivindicar mais amor no mundo, ou a solicitar e provocar, especialmente para com elas, expressons repetitivas de afecto, às vezes vazias ou até inadequadas.
É possível, inclusive, que te tenhas topado com alguém que, apesar de viver envolta neste mar de amor, pareça estar a sofrer um déficit crónico de afecto.
Com frequência julgamos a estas pessoas benévolamente, atribuindo-lhes alta sensibilidade ou empatia, e respondemos de maneira favorável a sua conduta.
Quiçá, no entanto, estemos ante algo que deve ser tomado muito mais a sério: uma nova síndroma aditiva, às vezes devastadora, que recebe o nome de “amorexia”.
Em 2015 a equipa da doutora em psicologia social I. Martheleur, da Universidade de Hasselt, detectou rasgos similares aos de uma síndroma de dependência em algumas estudantes.
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