Reconheço que durante muitos anos da minha vida foi uma expressom que usava do comum nas liortas entre irmás sem saber da sua origem. Namorado desde cativo dos números e das suas combinaçons matemáticas nom atinava a ver-lhe nenhuma chularia ao nº 8, nom sendo que quando se amossa tombado fai-se infinito ∞, o qual já de per se «nom é cousas de rir».
Anos depois souvem por casualidade que o tal dito vinha duma história madrilenha de princípios do século passado quando, «chulapos» e «chulapas» engalanadas com seus trajes típicos, abarrotavam o tranvia nº 8 para ir até Carabanchel, á verbena que se celebrava na Pradera de S. Isidro na festividade do patrom. Nom podia existir nada mais chulo que o tranvia nº 8 atestado de «chulapos» e «chulapas»
O tal dito volveu-me recém á mente -quando já há tempo que nom o tinha no meu magim- por mor da atitude presencial da presidenta da Comunidade de Madrid diante das cámaras e tamém no seu parlamentinho. Ainda que sabe que foi pilhada em mil renúncias, e pese a isso ou por isso, segue erre que erre impertérrita como se o escândalo do seu Master nom fora com ela.
Por inspiraçom das musas marroquinas fum navigar e buscar de que bairro é «essa pessoa da qual lhes falo» e atopei numa web dessas de «bit cuché!» que di que é «carabanchelera»! Tate! de onde a verbena das «chulapas».
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