Arquivo mensal: abril 2022

[Sicília, Itália] Tribunal de Justiça Administrativa declara Inconstitucional a vacinaçom obrigatória.

Recolho e traduço da web da Fundaçom RAIR dos USA

“Quem determinaria a porcentagem de cidadás descartáveis? É indiscutível. Caso contrário, resulta em nazismo.”

O tribunal afirmou que os tratamentos experimentais de mRNA destinados a proteger o público do Covid demonstraram causar “efeitos adversos graves ou fatais”. O tribunal explica que, mesmo que essas mortes sejam raras, uma única morte é suficiente para tornar o mandato inconstitucional.

A decisom siciliana passa a decisom ao Tribunal Constitucional, que agora terá que se pronunciar sobre a questom.

Assista à seguinte reportagem em vídeo do advogado italiano Marco Mori sobre a decisom inovadora:

Transcripçom do vídeo:

Tenho boas e excelentes notícias.

Tudo bem, esta é uma decisom muito importante.

É a decisom do Tribunal de Justiça Administrativa da Sicília.

O Tribunal remeteu o processo ao Tribunal Constitucional, relativo à inconstitucionalidade da vacinaçom obrigatória imposta, neste caso específico, ao pessoal médico.

Mas as declaraçons explicativas afetam a vacinaçom obrigatória na sua totalidade.

Segundo o Tribunal de Justiça Administrativa da Sicília, a vacinaçom obrigatória é inconstitucional.

Esta decisom de 53 páginas certamente pressionará o Tribunal Constitucional. Este nom poderá preservar a obrigatoriedade da vacinaçom e as posiçons do Governo, a menos que faga uma decisom politizada.

Eles já agiram sobre isso, nomeando Giuliano Amato, um político, como presidente do Tribunal Constitucional. Francamente, eles nom poderiam ter fornecido melhores explicaçons.

Uma parte muito interessante som os dados da Eudravigilance, que é a base de dados de farmacovigilância da Uniom Europeia.

Cujos dados som realmente chocantes.

A decisom diz: “Os dados coletados pelo banco de dados europeu revelam que, até o final de janeiro de 2022, 570 milhons de doses da Pfizer foram administradas na UE até o momento. Em relaçom a elas, foram notificados 582.000 casos de efeitos adversos, dos quais 7.000 tiveram desfecho fatal.”

Essa foi a Pfizer. Quanto à AstraZeneca, “entre 69 milhons de doses, 244.000 casos de efeitos adversos foram relatados, 1.447 dos quais tiveram desfecho fatal”.

Entom eles mencionam Moderna tamém. 139 milhons de doses, 150.000 reaçons adversas, 834 das quais com desfecho fatal.

Entom Janssen. 19 milhons de doses, 40.766 casos notificados, 279 dos quais foram fatais.

“A maioria dos efeitos colaterais mencionados som, sem dúvida, leves. Mas, entre esses efeitos, há tamém patologias graves que, nalguns casos, podem comprometer irreversivelmente a saúde do paciente vacinado”, e é exatamente esse o ponto. Causando deficiência, ou nos casos mais infelizes, a morte.

Portanto, é duvidoso que tais produtos médicos, cujos dados sobre as reaçons adversas estám sendo coletados, cumpram o requisito constitucional mencionado.”

E entom eles escreveram nove linhas espetaculares. E me pergunto o que Giuliano Amato escreverá sobre essas linhas. Por ser uma pessoa politizada e alinhada com a postura do Governo.

“É verdade que os casos de efeitos adversos graves acabam sendo uma pequena parcela.” Por favor, ouçam isto: “no entanto, o critério estabelecido pelo Tribunal Constitucional para a aplicaçom de tratamentos médicos obrigatórios nom deverá incluir uma avaliaçom quantitativa. Assim, a licitude de uma vacinaçom obrigatória deve ser excluída, se utilizar produtos cujos efeitos sobre a saúde das pacientes vacinadas ultrapassem o limiar de tolerabilidade normal. O que nom pode incluir o risco de efeitos adversos graves ou fatais, mesmo que sejam uma pequena parcela em relaçom à povoaçom vacinada.”

Assim, mesmo que sejam poucos, basta um efeito fatal para tornar isso inadmissível.

“E mesmo no caso de aceitarmos o risco de – embora raros – efeitos adversos fatais, esse critério teria implicaçones éticas sensíveis”. Por exemplo, quem determinaria a porcentagem de cidadás descartáveis? É indiscutível. Caso contrário, resulta no nazismo. É indiscutível. Se o Tribunal Constitucional decidir contra esta sentença, significa que os seus membros som servidores da política. Som políticos, nom juristas. Um jurista nom pode deixar de chegar à mesma conclusom que esta decisom. Se os membros do tribunal decidirem de forma diferente, isso significa que eles nom som ignorantes, é claro, mas certamente alguém extremamente tendencioso e politizado. Alguém para dispensar mais rápido que a velocidade da luz.

Portanto, devemos desafiá-los sobre este assunto e sobre o dever de fundamentar.

#FreePablo .- O jornalista do que o governo progre español nom quere saber nada.

O jornalista Pablo González estivo ontem de aniversário, fijo 40 anos, cumpriu-nos encirrado numa cela dum cárcere da Polónia, muito longe de suas achegadas, sem poder falar com elas. Tal qual vem sucedendo desde que em 28 de fevereiro passado fora sequestrado polo governo polaco sob graves acusaçons de ser espia do governo russo, isso sim, sem aclarar em nenhum momento porque é acusado de tais delitos e com a cumplicidade do governo español mais progresista da história das españas, que cala e nom fai nada por ele.

Colo acá, traduzido, o artigo publicado ontem polas compas da publicaçom anarquista “Todo por Hacer”:

Já se passaram mais de 2 meses desde o início da invasom da Ucrânia pelo exército russo. Desde o final de fevereiro, recebemos diariamente notícias, fotos e vídeos dessa guerra, dos horrores que acompanham qualquer conflito armado. Quando tudo isso começou, um dos repórteres que se deslocaliçou até lá foi Pablo González, jornalista e politólogo especializado no Leste Europeu que já cobrera conflitos armados como o da Ucrânia (2014) ou o de Nagorno-Karabakh. Durante quatro dias, Pablo relatou desde a fronteira polaca sobre a fuga em massa de ucranianas diante do início dos combates. Seus artigos no jornal Público, conexons ao vivo para La Sexta ou uma grande produçom de conteúdo no Twitter som as evidências desse seu trabalho.

Mas tudo isso terminou na manhã de 28 de fevereiro, quando as autoridades polacas o prenderam na cidade de Przemysl. Por vários dias, nom ficou muito claro onde ele estava ou do que era acusado. Finalmente, depois de 3 dias, o governo polaco relatou sua prisom e as acusaçons contra ele: ser membro da inteligência militar russa e “agir contra os interesses da Polônia”. Desde entom, Pablo permanece em prisom preventiva (deverá permanecer assim até 29 de maio), incomunicável sem poder falar com sua esposa e filhos ou receber cartas. Seu advogado tampouco conseguiu falar com ele e designaram-lhe um defensor público polaco. Apenas o cônsul espanhol na Polônia conseguiu visitá-lo duas vezes, afirmando que Pablo perdeu 10 quilos nestes meses e continua declarando-se inocente.

As evidências fornecidas polo governo polaco até agora se baseiam na origem de Pablo, nascido na Rússia, de pai e nai russas. Sua mãe é filha duma “criança de guerra” espanhola, uma das muitas que foram enviadas para a URSS antes do avanço de Franco durante a Guerra Civil. Após a separaçom de seus pais, Pablo passou a residir em Euskadi, obtendo a nacionalidade espanhola. Desta forma, Pablo tem dois passaportes, o russo com seu nome de nascimento, e o espanhol, com seu nome espanhol e os sobrenomes de seu avô paterno. E até então…

Diante dessa situaçom, o que preocupa agora, além da sua situaçom física e psicológica, é a falha de confiabilidade em que receba um juíço justo das instituiçons polacas. A tudo o que se viu neste caso, acrescenta-se que estamos a falar dum país sancionado pola Comissom Europeia pola falha de independência de sua judicatura em relaçom ao governo ultraconservador de Lei e Justiça. Por outro lado, tamém vale a pena destacar a inaçom do governo espanhol, que sempre tentou eludir a sua responsabilidade e fazer o mínimo esforço possível para reclamar que os direitos básicos de Pablo González sejam respeitados (e o que dizer sobre as conotaçons desta caso em relaçom ao ataque à liberdade de informaçom). Uma continuidade na política externa do governo mais progressista da história.

Da nossa parte, só podemos enviar todo nosso apoio e carinho ás achegadas de Pablo e exigir sua imediata liberdade.

Para mais informaçons sobre este caso, nesta ligaçom duma RRSS

[Vídeo “A Cara B da LÍMIA”] Documentário sobre a degradaçom ambiental da Baixa Límia por causa da ganderia intensiva x Ecoloxistas en Acción Ourense

Recolho a informaçom da sua web:

Este vídeo-documentário foi apresentado numa mesa redonda sobre “Ganderia e Sostibilidade” celebrada na passada sexta feira, 22 de abril, no campus de Ourense, num encontro onde participaram mais de meio cento de pessoas para escuitar aos ponentes falar sobre o deterioro ambiental que provoca a ganderia intensiva.

Na mesa redonda, o eixo central do debate girou em torno á responsabilidade política de quem governa. Durante os últimos 11 anos, as distintas instituiçons implicadas e (i)responsáveis figeram caso omiso das demandas e protestos, nom só das vizinhas da Límia e da Baixa Límia, senom de informes de expertos cientistas da UCM e do CSIC que evidenciavam a insalubridade das suas augas e a necesidade de ponhr freo ao avanço dos verquidos de purins das macrogranjas da comarca da Límia.

As ponentes sublinharam que, pese ao grave da situaçom, a Junta de Galiza, co silêncio cúmplice da Confederaçom Hidrográfica do Minho Sil, seguiu concedendo autorizaçons para novas instalaçons ou ampliaçons. Isto abocou á terra limiá a um absoluto despropósito ambiental que conleva um gram problema de saúde pública cos poços particulares e acuíferos contaminados.

Assinalaram além que a degradaçom ambiental tivera mais consequências: “A Baixa Límia, território emblemático por todo o seu reconhecemento paisagístico e ecológico, viu que uma das únicas entradas económicas que tinha, o turismo, foi desaparecendo”.

Tamém se falou das alternativas socio económicas para a comarca limiá. Fronte aos prejuízos que causa o modelo gandeiro intensivo da Límia está a ganderia extensiva a que “permite viver nas vilas, a que trae povoaçom ao rural, a que coida das leiras, das augas e dos animais, mantém limpos os caminhos e mantém vivas as tradiçons”. Mas em troques, esta atividade, mais respectuosa co meio, nom é á que se apoia institucionalmente, nem a mais subvencionada.

Lembrarom que diante a inaçom das administraçons, coma consumidoras temos o direito a conhecer qual é a cadea do sistema alimentário que há tras da carne que mercamos e poder fazelo assim com responsabilidade ecológica.

O documentário recolhe declaraçons testemunhais da vizinhança afetada que atopam na ineficácia das administraçons e no despropósito empresarial do seitor gandeiro uma merma da sostibilidade.

Na reportagem lembram que quando no ano 2011 produzira-se a primeira grande explosom evidente de cianobactérias, ninguém na Galiza dava explicaçons, nem as autoridades políticas nem as científicas:

Levamos 11 anos de inoperância. Silenciados polos meios de comunicaçom e procurando obtér informes e documentos aos que é complicado aceder. Nom há atuaçom de ofício por parte da Fiscalia ante uma situaçom que se asemelha ao acontecido recém no mar Menor denúncia um dos vizinhos.

Ecoloxistas en Acción Ourense denúnciam que “a sociedade civil está farta de aturar as evidências, de serem desatendidas, da asfixia do poder político ao rural. Temos parte de responsabilidade cum papel activo de protesta e mobilizaçom mas, desde logo, a situaçom da Límia e do encoro das Conchas nom é culpa da sociedade.

ATÉ SEMPRE “PASTORA” (na sua lembrança)

Publicara esta entrada na minha bitácora há hoje 3 anos, em 26 de abril de 2019, pouco depois de ter conhecemento do passamento da minha amiga Pastora. Desde entom, no seu cabodano, amigas da Galiza e doutras paragens juntámo-nos na sua lembrança. Hoje, na sua homenagem, volto a colar acá, o meu panegírico na sua honra:

Venho de saber da morte duma companheira á quem lhe tenho muito apreço: “PASTORA”, que se bem figera-se conhecida por ser a Nai de Tarrío, sempre estivo ai nas lutas contra as prisons, do carom de quem sofre.

Em 23 de maio de 2007, Xosé, de estar vivo, teria cumprido 39 anos. Pastora, estava esse dia, ao igual que muitos outros, colabourando na Comida Popular que todas as quartas se celebravam na já desaparecida Casa Encantada de Compostela.

Nesse dia especial Pastora nos pedira “ás kalimeras” presentes que deramos leitura pelos nossos micros (na altura moi ativas no ar) duma Carta de Amor que lhe escrevera Xosé quando este já era consciente de que ia morrer sem sair do cárcere.

Eu prestara ai minha voz, nerviosa como poucas vezes, e aiqui tendes o resultado nesta ligaçom como uma sincera homenagem a esta GRANDE MULHER

CARTA de AMOR a NAI de Xosé Tarrío

QUE TENHAS UMA BOA VIAGEM !!

SEMPRE LIVRE !!

EXEMPLO de DIGNIDADE

De Abstençons e de Manipulaçons

Hoje, FALSIMEDIOS ESPAÑOIS, que se camuflam e vestem com diferentes pelagens, mas que, na realidade, cumprem a mesminha funçom desinformativa ao manipular e tergiversar a eito para benefício de seus intereses capitalistas, destacam nos seus cabeçalhos a FORTE ABSTENÇÃO na 2ª VOLTA das Eleiçons Presidenciais francesas.

CURIOSO É que, quando som as legislativas españolas, com muita MAIS e MAIOR ABSTENÇOM do que nas francesas, CALEM, ao uníssono, coma PETOS.

Abstençom Presidenciais Francesas —– 27’68 %

Abstençom Legislaticas Españolas —— 33’67 %

Contra a Guerra, pola Solidariedade Mundial.- Comunicado do Comitê de Relaçons da Internacional de Federaçons Anarquistas 

Colo da sua web i-f-a.org

O Comitê de Relaçons da Internacional de Federaçons Anarquistas (CRIFA), reunido em Marselha nos dias 19 e 20 de Março, aprovou o Comunicado que se segue e que este gajeiro cola acá agora para ajudar a expandir os posicionamentos anarquistas com respeito à guerra na Ucrânia e para conhecemento de quem quiger:

Condenamos a criminosa agressmo à Ucrânia promovida polo governo russo, em conjunto com todos os militarismos, e solidarizamo-nos com os povos oprimidos de ambos os lados da fronteira, promovendo o apoio ativo às vitimas do conflito, às refugiadas, aos desertores e prisioneiros dos dois bandos desta guerra e da sua potencial expansom. Nos contextos em que agem as nossas diferentes federaçons, devemos denunciar e opormo-nos ao papel da OTAN, dos Estados Unidos e da UE na criaçom, tamém, das condiçons prévias que permitiram ao Estado russo atacar o seu vizinho mais débil com a cumplicidade da sua marionete, a Bielorrússia. Denunciamos o crescimento do autoritarismo em todo o mundo nos últimos anos, em que se viu o papel crescente dos exércitos nas políticas públicas. Com a situação atual, destacamos especialmente a crescente militarização da sociedade, no contexto do aumento do rearmamento em toda a UE, entre apelos generalizados para a criação de um Exército Europeu em detrimento das despesas sociais.

As pobres e as oprimidas do mundo som sempre as perdedoras em todas as guerras. Convertem-se em carne para canhom e som tirados à força das suas casas, e deparam-se com a pobreza e a doença em consequência desta guerra. Ao mesmo tempo, os patrons globais continuam a movimentar-se para controlarem os recursos do planeta. Nós opomo-nos ao capitalismo global e ao nacionalismo que são as causas da guerra. Ao contrário, temos que promover a guerra de classes, contrariando a indústria bélica e a despesa pública na guerra, e toda a lógica da guerra, desenvolvendo mobilizaçons horizontais mais amplas por parte das trabalhadoras e das coletividades.

Deste modo, insistimos no perigo de se cometer o erro de defendermos a “nossa” naçom ou o “nosso” país, fazendo ressaltar as nossas posiçons anti-nacionalistas e de negaçom/recusa, já que o nosso inimigo está no “nosso” país e o estado nacional ou a burguesia nacional som “nossos”. Pola contra, pretendemos construir a solidariedade entre todas as proletarias e destacar o caráter global dos estados capitalistas.

Confirmando os nossos valores históricos de internacionalismo, solidariedade e parentesco global, para além das fronteiras, reafirmamos a nossa oposiçom a todos os crimes e massacres perpetrados polo Capital e polos Estados, desde o genocídio dos povos negros e indígenas que hoje continua no Brasil, na América Latina e em todo o Sul Global, até à destruiçom do meio-ambiente provocada pola lógica dos Estados, a ganância e os mercados que ameaçam a própria existência de vida no nosso planeta.

Comitê de Relaçons da Internacional de Federaçons Anarquistas (CRIFA)

Marselha, 20 de Março de 2022

i-f-a.org

NOM Á GUERRA!! Declaraçom da seçom da I.A.T. na regiom da Rússia

Recolho e traduço da web da seçom russa da Associaçom Internacional de Trabalhadores:

A guerra começou.

O que se temia, o que se alertava, no que nom queriam acreditar, mas o que era inevitável, aconteceu. As elites dominantes da Rússia e da Ucrânia, instigadas e provocadas polo capital mundial, ávidas de poder e inchadas com bilhons roubados ao povo trabalhador, uniram-se numa batalha mortal. Sua sede de lucro e dominaçom agora é paga com o sangue de pessoas comuns, assim coma nós.

O primeiro tiro foi disparado polo mais forte, predatório e arrogante dos bandidos: o Kremlin. Mas, como sempre acontece nos conflitos imperialistas, por trás da causa imediata está todo um emaranhado de razons repugnantes: esta é a luita internacional polos mercados do gás e o desejo das autoridades de todos os países de desviar a atençom da povoaçom sobre da tirania das ditaduras “sanitárias”, e a luita das classes dominantes dos países da antiga Uniom Soviética pola divisom e redistribuiçom do “espaço pós-soviético”, e contradiçons maiores e globais, e a luita pola dominaçom mundial entre a OTAN liderada polos EUA e a China, que está desafiando a velha hegemonia e prendeu a seu “irmãozinho” no Kremlin à sua carruagem. Hoje essas contradiçons dam origem a guerras locais. Amanhã eles ameaçam com se transformar numa Terceira Guerra Mundial Imperialista.

Seja qual for a retórica “humanista”, nacionalista, militarista, histórica ou qualquer outra que justifique o conflito atual, por trás dela estám apenas os interesses daqueles que detêm o poder político, econômico e militar. Para nós, trabalhadoras, jubilados, estudantes, só traz sofrimento, sangue e morte. Bombardeio de cidades pacíficas a matanças de pessoas não têm justificativa.

Exigimos o cesse imediato das hostilidades e a retirada de todas as tropas para as fronteiras e linhas de separaçom que existiam antes do início da guerra.

Apelamos aos soldados enviados para luitar a nom atirarem os uns nos outros e mais ainda a nom abrirem fogo contra a povoaçom civil.

Nós os exortamos a recusarvos em massa a cumprir as ordens criminais de vossos comandantes.

PAREM ESTA GUERRA!

BAIONETA AO CHAM!

Apelamos às pessoas na retaguarda de ambos os lados da frente, ás trabalhadoras da Rússia e da Ucrânia, a nom apoiarem esta guerra, nom a ajudarem – polo contra, a resistirem com todas as vossas forças!

Nom vaias a guerra!

Nem um único rublo, nem uma única hryvnia de nossos bolsos para a guerra!

Ataque contra esta guerra se puder!

Algum dia – quando elas tiver força suficiente – trabalhadoras da Rússia e da Ucrânia exigirám a medida total de todos os políticos e oligarcas presunçosos que nos colocam as umhas contra as outras.

Nós lembramos:

SEM GUERRA ENTRE TRABALHADORES DA RÚSSIA E DA UCRÂNIA!

SEM PAZ ENTRE AS CLASES!

PAZ ÀS CASAS – GUERRA AOS PALÁCIOS!

Seçom da Associaçom Internacional de Trabalhadores da Regiom Russa

[Prisom de Kenitra, Marrocos] Empiora o estado de saúde dos presos políticos saarauís em Greve de Fame

Recolho, traduço e colo este artigo de KaosenlaRed assinado por Ahmed Ettanji, jornalista e defensor dos DDHH e presidente da agência de imprensa saarauí Equipe Média

O jornalista Hassan Dah e o ativista Zaoui Lhoussein, presos políticos saarauís, entraram na terça-feira passada no seu 19º dia de GREVE de FAME na prisom (hoje fam 21 dias).

Com seu protesto denunciam os tratos crueis, desumanos e degradantes que recebem de parte dos carcereiros e exigem, também, a aproximaçom a suas achegadas, que vivem no Aaiún ocupado, a 1.240 quilómetros do cárcere de Kenitra.

Enquanto suas familiares e amigas amossam sua preocupaçom polo estado de saúde dos presos, os dois saarauís em greve de fame sofrem intensas dores de cabeça, náuseas e uma perda de peso muito considerável.

O mais alarmante, a juízo das familiares, é o estado dos seu rins tras ser injectados na enfermaria com substâncias supostamente diuréticas.

Por outro lado, suas achegadas denunciam que os grevistas saarauís se encontram em isolamento, baixo ameaças e agressons de seus carcereiros cuja intençom é evitar a toda a costa que mantenham sua Greve de Fame.

Cabe recordar que Dah e Lhoussein levam 11 anos e médio em privaçom de liberdade, a raiz do violento desmantelamiento por parte do exército marroquino do acampamento protesta de Gdeim Izik. Este acampamento, localizado a 12 quilómetros ao este do Aaiún ocupado, foi o lugar onde mais de 20.000 saarauís reclamaram o fim do expólio dos recursos naturais de sua terra por parte do reino marroquino, assim como a liberdade de seu povo.

A INSTITUCIONALIZAÇOM do RIDÍCULO!! As NOVAS CEPAS e o ALARMISMO MEDIÁTICO x Rafael Gazo, doutor em Medicina.

Recolho e traduço duma RRSS esta reflexom MUITO INTERESANTE sobre as novas cepas do vírus que segue causando alarmas em todo o mundo (agora em Xangai), e sobre jornalistas inhorantes que seguem na sua campanha de meter MEDO à povoaçom. O seu autor, Rafael Gazo Lahoz, doutor em medicina jubilado com ampla experiência, especialista em Medicina Familiar e Comunitária, uma das vozes críticas mais águdas coa politica presuntamente preventiva e sanitária de governos e governinhos, a quem já dera voz nesta minha bitácora.

Uma máxima da biologia é que uma parasita nunca deve de destruir á parasitada, porque perde seu habitat e seu modo de vida. Se aparece um novo, e é demasiado agressivo e letal, suas sucessivas mutaçons e variantes farám-se menos fortes ainda que procurem um modo de se multiplicar na sua hóspede com mais facilidade. Essa máxima existe desde fai muitíssimos milhons de anos. Agora há jornalistas que nom estudaram nada e que pretendem mudar as leis biológicas, com notícias alarmantes para seguir metendo medo. Pagam-lhes para isso…

A última variante detetada comporta-se como um simples catarro. E tem sua lógica. Contágia mais, mas é muito inofensiva. E por certo, cria imunidade natural, da boa… Tamém a via de transmissom segue sendo a mesma: sobretudo a via FECAL-ORAL.

Os fazedores de tudo isto estám encantados conque se mantenha a teoria da nom existência do vírus. E eu nom lhes penso dar essa satisfaçom. Há muitos foros cientistas, fora da propaganda oficialista, que amossam o contrário a afirmaçom categórica de que o vírus nom existe. O problema não é esse. O problema é o uso que fam desde fai 2 longos anos de algo tam normal, como um patógeno novo. Algo que sempre na história tem sucedido uma e mil vezes.

Nosso atual ADN, com seus 3.272.116.950 de pares de bases nitrogenadas repartidas em cada gene de cada cromosoma de cada célula, (23 pares delas) está composto por esse acúmulo de história evolutiva, no que os retrovírus e as sequências LINE tenhem muito que ver. Somos em realidade uma soma de 200 bilhons de células, o 80% delas sem ADN (as hematias nom tenhem ao nom ter núcleo). Se nom, seguiríamos sendo seres unicelulares, ou formas bem mais simples. A retro, ou reverso-transcriçom descobriu-se fai muitos anos ao estudar a família de RETROVÍRUS e deram-lhes o prêmio Nobel por isso. Esse NOM É O PROBLEMA. O problema é o uso torticeio de algo completamente normal na nossa história como seres humanos evolutivos, (seguimos fazendo tal até que nos destruiamos), e essa história evolutiva como bípedos sabemos que quanto menos tem 2.000.000 de anos.

Por certo estes sátrapas, querem eliminar a importância nesses pares de cromosomas dos que nos diferenciam como seres sexuados, imprescindíveis para perpetuar e melhorar a espécie. Agora isso nom vale, segundo eles; o importante é como nos sintamos a cada dia… O absurdo do absurdo. A institucionalizaçom do ridículo.

“Do gás e das guerras”.- Um conto para crianças

Tudo começara tempo atrás quando devido a caida dum muro de contenção, o colégio das “Ursulinas” tivera que fechar e suas alunas ficaram dispersas e prestas a ingressar numa outra escola. Dantes disso a maioria das alunas ursulinas estavam muito unidas e levavam-se relativamente bem, mesmo que caseque todas sofriam a cotio a mãos de Rossa, a típica abusona grandota e robusta que rula em todos os centros escolares de qualquer lugar do mundo mundial.

Rossa gostava de impôr o seu parecer a todas suas companheiras e, na altura, caseque ninguém se atrevera a prantar-lhe cara e a maioria, mais bem, bebiam os ventos por ela. Seu poder sobre todas suas vizinhas fora a mais apôs o incidente com Yuga numa primavera rota e remota na que esta recebera uma tunda da Rossa só por atrever-se a fazer-lhe fronte. Mas tamém é certo que, bem por medo ou bem por admiraçom, a maioria das suas ex-companheiras gostavam de se arrodear da Rossa e considera-la coma sua amiga protetora com quem, devido a sua força muscular e forte temperamento, sempre poderiam contar para que as defenda dos insultos das alunas “bem” do bairro alto da Escola Internacional de Alto Rendimento “Nossa Senhora da Natividade”, mais conhecida coma a “Nati”.

Na “Nati” tamém tenhem, desde anos há, a sua particuar abusona: Yaqui. Grandota coma a Rossa e tamém robusta ou milhor dito obesa, é uma meninha mimada e consentida que só gosta de comer graxas saturadas e muitos, muitos chuches.

Yaqui, tal qual Rossa, é uma acosadora de livro que, durante muitos anos, fijo e desfijo quanto quijo na outra beira do rio Ancho contra das meninhas da escola pública dos arrabaldes do sul. Acostumava a meter-se nas leiras destas suas vizinhas, todas muito mais pobres do que ela, e roubava-lhes quanto lhe apetecia do que lá atopava. Só uma atrevera-se a fazer-lhe fronte, Cova, e desde entom todas as demais, bem por medo ou por puro seguidismo estúpido, figeram-lhe o vazio a Cova e esta ficara ilhada para sempre por mandato e ordem da Yaqui. Assim pois, desde entom, nenhuma outra poderia fazer tratos com Cova e nenhuma queria arriscar-se a correr a sua mesma má sorte se Yaqui se enterava.

Passado o tempo, uma outra tivera um forte conflito com Yaqui, a Veni, e desde entom andam distanciadas e pelejadas. Veni tivo que ver coma as más línguas começaram a difamar contra dela, entanto Yaqui ria na sombra. Cova e Veni não som nem por assomo as únicas vítimas da intolerância e prepotência da Yaqui, de feito tempo atrás, algumas outras das suas pequenas vizinhas mais pobres tiveram a valentia de se enfrontar-se nalgum momento coa abusona, mas sempre voltavam ao seu rego por temor a ficar ilhadas para sempre tal qual acontecera com Cova.

Mas estas suas vizinhas do sul não eram alunas da “Nati”; nesta escola especial só aceitavam alunas de prestigioso avoengo imperial. A maioria destas alunas bebiam os ventos por Yaqui, faziam caseque sempre o que ela queria a todo momento; mesmo as mais estiradas queriam estar sempre ao seu carom e riam às cachiças quando lhes contava dos seus abusos coas suas vizinhas pobres do sul. Mesmo muitas delas tiveram no passado sona de abusonas para com suas vizinhas do sul da outra beira do rio Estreito, bom, não só de abusonas senão tamém de roubar-lhes tudo quanto quiger e outras barbaridades.

Yaqui não malhava nas suas amigas, mas sim conseguia te-las sempre da sua parte em toda quanto tropelia cometia e muitas vezes assumiam fazer o que Yaqui lhes mandava ainda que elas não ganharam nada com isso e mesmo que poideram sair perdendo. E assim, umas mais que outras, todas estám baixo influência da Yaqui, sempre predispostas a satisfazer seus caprichos por moi estúpidos que poideram ser e por muito que se poideram ver envolvidas num conflito chungo pola sua culpa.

Estas alunas de famílias bem, de pel branquinha, a cotio figeram burlas das “ursulinas” em quanto viam que não andavam da mão de Rossa; mesmo em ocasions, empurradas por Yaqui, tentavam-nas agasalhando-lhes com monecas articuladas que falavam, cagavam e mejavam por elas e outros caros artilúgios que nunca tiveram as “ursulinas” ao seu alcance, só coa condiçom de que deixaram de andar sempre a carom da Rossa, à quem, na altura, temiam coma se fosse o mesmo demo.

Assim, tanto as “ursulinas” coma as “natis”, tinham cada qual sua particular abusona, de aspecto muito similar de meninhas mimadas com muita graxa e pouco cerebro. Yaqui era uma glotona que acaparava todo para ela e nunca queria repartir suas pertenças com ninguém, nem coas suas milhores amigas Brita, Germana ou Franchi, as maiores do grupo original que junto a Yaqui inauguraram a “Nati”. Pola sua banda, Rossa ganhara-se a sua posiçom dominante diante suas vizinhas, tanto entre as “ursulinas” coma com as alunas da escola pública dos seus arrabaldes, fazendo-lhes a todas dependentes de-la e de seus intereses. Assim podemos dizer que, dum ou doutro jeito, âmbas abusonas dominavam ao seu gosto o seu terreno e poucas eram as que punham em questom seus poderios e seus domínios abrumadores.

Mas voltemos a quando a desapariçom das “ursulinas” tras aquela caida do seu muro de contençom e a consequente caida da influência que a Rossa tinha sobre suas excompas. Foram tempos nos que Rossa ia vendo coma todas aquelas que presumiam antanho de ser suas amigas, foram pedindo a sua entrada na “Nati” e, ainda que muitas não dispunham do poder adquisitivo das meninhas “bem”, a maioria entrou a formar parte desta prestigiosa escola, tras fazer ver que sentiam admiraçom por Yaqui, assim como manifestar publicamente que, durante seus anos nas “ursulinas”, sofreram abusos da Rossa, a quem passaram a odiar.

Nenhuma destas novas alunas eram da mesma classe nem cultura que as meninhas “bem” – as quais, muitas delas, eram já alunas da escola desde seu berço e as outras, que foram entrando depois, já eram tamém veteranas-; mas à Yaqui interesava-lhe e muito fazer raivar à Rossa o mais possível e de ai que se abriram as portas para receber a caseque todas as exalunas das “ursulinas”; mesmo as pequenas Leti, Lita e Esti, que sempre amossaram devoçom por Rossa, o mesmo que Alba, Cruces e Maria Celedonia, as últimas em entrar.

Na altura, tras estas mutaçons de muitas das “ex-ursulinas” em “neo-natis”, apenas ficavam ao carom da Rossa, a sua milhor amiga a Belarrosa e outras raparigas de escolas mais afastadas ao leste e ao sul. Rossa, de sempre, era quem de fazer boas migas com qualquer que não tivera laços de afinidade coa Yaqui e pronto estabeleceu uma amizade para sempre com Chiara, uma outra moça grande com muitas amigas e que já tivera seus mais e menos com a Yaqui; mas tamém com Indi e Iraia, duas boas amigas de Chiara.

Mas, pese a este panorama de enfrontamentos entre matonas, a Rossa mantinha negócios com a maioria das meninhas bem da “Nati” desde muitos anos há, e mesmo a Yaqui andava em tratos com ela e não semelhava que nenhuma das duas tiveram reparos nisso. A razom destas presuntas amizades perigosas estriba num dos mais baixos instintos dos que todas as meninhas não podem auto-controlar-se: a glutonaria, as suas dependências enfermiças polos chuches e só duas rapaças dispunham de chuches a fartar e para repartir e distribuir entre quem elas quiger: uma é a Rossa e a outra, a sua boa amiga Angélica, de quem falaremos logo.

Tanto Germana coma Franchi, e mesmo Yaqui, levavam anos tratando com Rossa para afazer-se com quantos mais chuches possíveis por bo preço. A Yaqui, ainda que tinha acesso a grande quantidade de chuches, sempre precisava de mais e os chuches de Rossa eram os milhores. Assim, a maioria das “natis” seguirom em tratos de chuches com Rossa, e tamém algumas das suas ex-compas das ursulinas seguem sendo chuche-dependentes da Rossa, tal qual é o caso das pequenas Leti, Lita e Esti ou da Uki, uma das vizinhas de toda a vida da Rossa com quem tem uma relaçom estranha e algo túrbia desde anos há por problemas de movimentos de marcos.

Uki cansa dos abusos da Rossa solicitou recém a sua entrada na “Nati” e pediu a proteçom da Yaqui. Rossa considerou que isto fora a pinga que desbordou o seu copo e entrou nas leiras de Uki e lá detroçou quanto quiso. Yaqui aproveitara a situaçõm para acolher no seu seio a Uki e ponher a parir a Rossa por doquier imponhendo a sua vissom do assunto por todas partes, de tal jeito que, hoje é o dia em que apenas Chiara, Indi, Argélica e poucas mais não compartilham seu discurso.

Além na “Nati” proibiu-se falar bem da Rossa e começou uma campanha de desprestígio internacional cara ela coma se fosse um monstro que há que evitar. O único monstro do mundo mundial com quem não havia que ter tratos nenhum, mesmo que isso sinificara ficar sem chuches durante uma boa tempada.

E, de imediato, todas as alunas da “Nati”, sem excepçom, e mesmo outras doutras escolas mais afastadas, figerom-lhe um particular boicote a Rossa pola sua exagerada reaçom contra Uki. E digo particular porque muitas, senão todas, seguirom mercando e consumindo chuches da Rossa coma se não tiveram nenhuma outra coisa que se levar as suas gulosas bocas. Mesmo Uki ainda hoje é uma das maiores chuche-dependentes da Rossa até o extremo em que é quem de deixar-se fostiar a câmbio duns chicles ou de gomenoles de distintas cores com aspeto de pequenos ursos.

Rossa tratou de fazer ver que o que ela figera era muito menos terrível e mostroso do que Yaqui levava décadas fazendo com suas vizinhas do sul e denunciou que esta era tamém responsável de enganar a Uqui prometendo-lhe dar-lhe dos seus chuches, algo que era mentira.

Rossa diante desta campanha orquestrada contra dela decidiu tomar represálias contra as “natis” e subir-lhes o preço dos seus chuches. Assim pois tinhamos a todas as “meninhas bem” enfadadas com sua distribuidora e inimiga “Rossa” e tendo que pagar polos chuches o que nunca, para seguir satisfazendo seus exquisitos paladares.

Este não é o caso da Espe -uma das alunas de longo avoengo imperial, se bem já há muito que sua importância veu a menos-, nem da sua vizinha Lusi, dado que estas há bem de tempo que se servem de chuches caseque em exclusivo com Angélica, doutro lado do rio Estreito, e poucas vezes tenhem pedido a Rossa que lhes serva dos seus. Angélica tamém distribuia a outras alunas mais distinguidas da “Nati” pois tanto Itati coma Franchi som boas clientes mesmo que estas segam sendo muito chuche-dependentes da Rossa. Foi entom quando Espe, para ficar bem com Yaqui, propugera tratar com Angélica para que distribuira suas chuches com todas as “natis” e poder deixar de lado à Rossa.

Espe tinha uma alta dependência emocional com Yaqui e sempre que esta lhe vissitava, fazia-lhe umas festas de bem-vinda ao grande e não parava de presumir de que a Yaqui vinhera a vê-la a ela, tal qual coma se a mesma virgem da Natividade se lhe aparecera. Espe não era do círculo original das “natis”, de feito entrara pola porta traseira anos depois de abrir-se esta escola e sempre estará agradecida a Yaqui por deixa-la pertencer a esta elite.

Espe, além, presumia de ter boas migas com Sara, uma meninha da outra beira do rio Estreito, à que considerava coma sua irmã pequena e dizia que a protegia dos abusos da Margot, vizinha da Sara, com a que Espe tamém andava em tratos. Margot andava a dizer que Espe, tempo há, lhe roubara umas canicas e não queria devoltar-lhas e levava tempo dando-lhe a murga com isso. Mas Margot tamém tinha bos tratos com Yaqui e desconheço se aprendeu dela a roubar nas leiras vizinhas, mas se assim fora, resultou uma muito boa aluna, pois andava a mover-lhe os marcos a Sara tudo quanto quiger, entanto Espe olhava cara outro lado aconselhada por Yaqui.

Sara, na realidade, fazia bem de tempo que deixara de ter querência por Espe, já iam muitas vezes que lhe prometera ajudar-lhe mas essa ajuda não só nunca chegava senão que soubera que Espe estava em tratos com Margot para dar-lhe impunidade à hora de brigar contra dela. Sara, que não era nenhuma pusilânime e estava disposta a defender-se dos abusos de Margot, viu coma, a sua vizinha Angélica, de feito a sua milhor amiga de sempre, veu comportar-se coma sua verdadeira protetora, sem necessidade de obter nada em troques. E assim, tras ver o comportamento de Espe para com Sara, Angélica decidiu elevar a tarifa dos seus chuches para todas as alunas da “Nati” e ainda mais para a Espe por lambe-cus e parva.

E nessas estamos nestes momentos. O que poida passar de aqui em diante já é coisa de futurólogas, adivinhas, videntes ou agromantes. Eu entre tanto vou deleitar-me com um palote de fresa áceda. E como dizia no meu programa de Comochoconto “tudo parecido coa coincidência é pura realidade”