Arquivo mensal: abril 2016

Amanhã sábado, A Kalimera terá um posto informativo na Feira da Primaveira

Um ano mais chega umhas das datas mais festivas e ledas de Compostela organizada pola Comissom de Festas do bairro de S. Pedro: A Festa da Primavera, umha jornada de convívio nas ruas deste bairro que se ganhou por méritos próprios (e alheios, pois as festas do concelho soem ser umha merda) ser as festas mais celebradas da vizinhança de toda Compostela e mesmo da gente de afora da cidade e algo terá a ver neste éxito o bo fazer dumha comissom que vai-se rulando entre a vizinhança e na que ninguém aposenta o seu cu para ter um carguinho e que desde seus inícios foi quem de dar cabida a todo o associacionismo de Compostela e mesmo a artesás vidas de toda Galiza numha jornada sem carros circulando polas suas calçadas e num ambente de clara camaderia, na que os sorrisos abondam e as tristezas e pesares ficam esquecidos durante horas. (em Continuar lendo → tendes o cartaz de atividades)

Este ano A Kalimera estaremos junto ao CS do Sar e o CSO Escárnio e Maldizer compartilhando umha mesa de informaçom e “merchadisin” onde daremos a conhecer a nossa atual situaçom com o translado desde o CS O Pichel até o Sar (ver vídeo) desde onde seguiremos emitindo para as ondas livres de Compostela rachando no dial da fm e na rede das redes. Em breves falarei-vos mais desta jogada estratégica, mas amanhá estaremos na rua para dar-lhe pulo a esta nossa nova andaina.
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Nais em pê de paz e outras batalhas das kurdas

Madre, ya no estés triste, la primavera volverá,
madre, con la palabra “libertad”.
Madre, los que no estemos para cantarte esta canción,
madre, recuerda que fue por tu amor.
“Madre”, Silvio Rodríguez

Cemile-judit-prat-870x1303 Este domingo vindouro, além do 1º de maio, é tamém, por aquilo de ser o 1º domingo de maio, o dia da Nai; e co galho de tal celebraçom colo aqui este texto autoria de Judith Prat, fotógrafa documental interesada especialmente em temas relacionados cos direitos humanos, e que recolho (traduzido) do portal Pikara Magazine. As razons para escolher este texto som várias, além de homenagear a todas as nais, e em especial á minha e ás Nais contra a Impunidade, Pastora e Carmen, represaliadas por reclamar que se saiba a verdade sobre as mortes (assassinatos) dos seus filhos Xosé Tarrio e Diego Viña e que serám julgadas em 6 de junho em A Corunha (feito ao que adicarei umha entrada em dias vindouros e do que podedes lêr seu comunicado nesta entrada da revista anarquista Abordaxe; e aproveito para dar pulo a jornada contra a impunidade e em solidariedade com elas que , compas do C.S.O. A Quinta da Carminha convocam para manhám sábado 30); tamém para que se saiba o que se passa em Turquia, esse pais a onde os governos europeios vam a derivar aos “despojos” das suas guerras económicas ás que chamam hipocritamente “refugiadas” (quando o que lhes ofrecem é repressom e violência) e razom pola qual nesse mesmo dia 1 de maio está convocada umha jornada de luita em Compostela).

Cemile (na foto de © Judith Pratna na sede das Nais pola Paz em Istambul. Janeiro 2016), Penham e Bedia, nais de guerrilheiras kurdas, reivindicam o papel das milícias na loita contra o ISIS, ao mesmo tempo que reclamam o fim da violência no seu pais, pois sentem que elas ponhem as mortas.
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Reganosa: “Se nom queres caldo, duas cuncas” – O Tribunal Supremo vem de anular o seu projeto de execuçom.

CfUD-tgWAAAnKcoEscrevia este domingo passado o historiador Enrique Barrera um seu artigo de opiniom (em castelám) num jornal ferrolá com o cabeçalho REGANOSA YA LLEVA DOS que agora, traduzo e colo:

Reganosa recebeu em poucas semanas duas sentências demoledoras do Tribunal Supremo. Em troques de ser umha empresa modelo foi um modelo de empresa que fai negócios baseándose em amizades políticas de alto nível, neste caso com um presidente da Junta já falecido, para saltar-se á toureira a legislaçom nacional, a diretiva comunitária Seveso II, e iniciar as obras sem os preceptivos permisos, convencida de que a lentitude da justiça deixará sem efeito qualquer sentência ante um feito consumado.

Reganosa, ilegal e perigosa, contamina nossa ria, apenas cria emprego, destrue postos de trabalho no marisqueo, tem perdas compensadas com um curioso sistema de caixa única das regasificadoras espanholas, está a 1.200 metros dumha base naval da OTAN e é um perigo para a vida da vizinhança de Mugardos e de boa parte da de Ferrol. ¡Aí fica isso, senhores!.
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1º de Maio – Manifestaçom Anticapitalista contra a Europa Criminal

1 maio 1Eu nom te sou muito de celebrar datas históricas mas sim de nom esquecer os feitos que motivaram estas lembranças e mesmo compartilho essa necessidade de atualizar essas lutas desses dias por outras que tenham por objetivo tirar a luz sobre as novas trágedias humanas que afeitam ás mais das gentes do comum e que som situaçons criadas pola ânsias de poder dos menos, pola exploraçom das semelhantes para seguir sendo cada dia mais ricos e nadar na abundância entanto matam de fome, guerras e outras violências, coa conivência tática e prática de governos, ejércitos, polícias e leguleios vendidos ao capital.

13063404_1584125281900400_5854349065574899827_oAssim que estarei este 1º de maio da mão daquelas pessoas com sensibilidade suficinte como para renunciar por umha vez a fazer propaganda sindical e em troques de sair de passeata militante no “dia mundial das bandeirinhas” optar por estar mão com mão com a gente que hoje mais necessita a solidariedade de todas: Contra a Europa criminal do racismo e a desigualdade!.

Ai daqueles que vendem a moto de ser o único sindicato sem dirigentes e liberados e que prefirem seguir a fazer desta jornada proselitismo das suas bandeirolas e propagandas denantes que participar desta convocatória que partiu das gentes dos diferentes Centros Sociais espalhados por esta cidade, porque é claro que eles nom saem da sua sede se nom é com seus trapos e seus anticuados logos especistas (e a boa entendedora…). Além venho de comprovar polos meus olhos espertos o seu acionar avesso pois membros deste sindicato estám a colar seus cartazes partidários enriba dos da convocatória unitária, e pergúnto-me: serám que estám a prol dumha Europa criminal do racismo e a desigualdade?? (porque por falha de espaço nom é)

É dito isto colo acá a convocatória unitária sem siglas que está a circular pola rede e polas ruas de Compostela:
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Conselharia do Mar Vs Confraria de Baralhobre – Umha guerra desigual na Ria de Ferrol

«Se vives ao redor desta ria e tiras da cadeia, podes chegar a banhar-te nos teus próprios detritos se apuras o suficiente»Césio”, biologo da confraria.

jpgConhecim e compartilhei um feixe de aventuras diversas com o “Césio” nos tempos em que ambos coincidimos em Compostela num tempo de agitaçom nas aulas, nas ruas e nos bares. Ainda ontem mesmo vinhera a minha cabeçinha lembranças dele respostando a cançom de Polansky y el Ardor ¿Qué harías tú en un ataque preventivo de la URSS? com um rotundo convencimento “Recibirlo con flores” , umha resposta que nos fazia soltar a risotada ao resto. Eram anos da luita contra a entrada do estado espanhol na OTAN em que ambos eramos filiados do MCG e concordávamos em teimar no uso do castelám porque era a nossa língua nai e na que foramos educados em Ferrol, lugar de criança que também nos unia. Co tempo ele derivou a falar só em galego, simpatizar com o nacionalismo independentista e a tirar de reintegrado na escrita e eu abraçei o anarquismo galeguista e concordei no de falar só em galego e no uso do reintegrado (voltas que da a vida). A última vez que o vira fora nas luitas contra a desfeita provocada polo Prestige e ele já estava de biólogo da confraria de Baralhobre desde onde pelejava por conseguir da Conselharia de Mar um plano de saneamento da ria de Ferrol conscente de que esta ria era, e segue a ser, a zona marítima mais rica em marisco mas tamém a de maior contaminaçom microbiológica nom só da Galiza senom de todo o estado espanhol.
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Tras fazerse-lhe o control de identificaçom ao assassino da autovia de Valência resultou positivo em Garda Civil

picolo1 Publico este post com um cabeçalho tendencioso ao jeito dos grandes falsimédios manipuladores, de pois de comprovar que todos concordavam ontem á hora de dar a notícia deste descerebrado assassinato no que, um Garda Civil era o autor de até 5 disparos na cabeça dum cidadám de origem marroquino por um rifi-rafe entre condutores na autovia A-3, do que destacam que, no posterior control de álcool e drogas, dera positivo em Cannabis (na imagem só um par de ejemplos colhidos ao açar).

E digo tendencioso, mas afirmo com rotundidade que o consumo de substâncias canabinóides nunca leva associada a agresividade e a violência, algo que mesmo os mais retrogados detratores reconhecem e só nos momentos em que interesam, falam da violência relaçonada com o cannabis em termos de luitas entre máfias do mercado ilegal e nom polos efeitos nocivos do seu consumo, nos que só incidem exclusivamente e de jeito unánime em que pode provocar taquicárdia, desorientaçom, falha de coordenaçom física, depressom ou somnolência e como muito é associada a ataques de pánico ou ansiedade mas nenhum detrator atreve-se a afirmar umha relaçom direta entre o consumo de canabinóides e violência.
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Folkólicos edita “MotherFolkin” seu primeiro CD depois de 20 anos de concertaços

Já há bem de anos que tivem a imensa sorte de conhecer este grupaço (com 20 anos de presência nos cenários, 12 deles com a atual formaçom) e de compartilhar laços de amizade (e outras coisas) com a maioria dos seus membros. Caseque com traças de me converter num dos seus “grupis”, procurei estar presente em quantas atuaçons figeram desde entom na Galiza, se bem é certo que Folkólicos sempre está lá onde se lhes chamem, tanto para festivais solidários com as pessoas presas como em apoio de projetos anarquistas e okupas, entroutros muitos, com o que a minha assistência aos seus concertos tinha dupla razom de ser e ambas moi gratas.

Tamém tivem a fortuna de compartilhar alguns momentos “colaterias” do processo da gravaçom deste seu primeiro CD quando estiveram em Carbalho na “Escola da rúa”, lá polo mês de fevereiro deste ano, e fum quem de ve-los bem contentes e satisfeitos do trabalho que estavam realizando e do bem que estava resultando tudo. Lamentavelmente por razons de horários perdim-me a oportunidade de deitar a minha voz nos coros do último tema, mas dalgum jeito crio que se eu nom deitei neste Cd a minha “impronta”, o CD sim que me deitou a sua em mim e desde entom permaneço á espera de ter comigo o produto em físico de tanta criatividade e bo fazer.

Polo de agora venho de escuitar o CD completo que tiverom a bem subir á canle youtube para desfrute de todas e vos passo a colar as suas palavras que colgaram na sua página dumha rede social (e que cargo com a ousadia de traduzi-las):
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101 aniversário do começo do Genocídio Arménio por Turquia: A vista dos Telhados de Mardin – O que todo mundo viu no “Ano da Espada”

Recolho (e colo) do blogue Curdistam.blogaliza este artigo de David Gaunt necessário de ler para quem tenha interés em conhecer o Genocídio Arménio por Turquia, um dos episódios da história mundial que tanto o Reino de Espanha como muitos outros governos negam-se a reconhecer como tal e do que ontem cumpriam-se 101 anos do começo de dito magnicídio :

A vista dos Telhados de Mardin: O que todo mundo viu no “Ano da Espada”


Mardin é umha antiga e bela cidade, construída na encosta acentuada dumha montanha que desce a partir da fortaleza no alto. As casas forom construídas literalmente em cima umhas das outras, com o telhado dumha família tornando-se o terraço doutra família. É uma forma muito bem-ordenada de caos residencial que evoluiu ao longo dos séculos e resiste à mordernizaçom. Por causa da altura da montanha, as pessoas que vivem em Mardin podem ver por muitos quilômetros em torno -longe para as planícies do redor, muito ao longo da estrada principal para Diyarbakir, às vezes até mesmo no que respeita à fronteira com a Síria.
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A última baza eleitoraleira de Podemos: A Greve de Fame

thumb Quatro deputados machos da marca “Podemos e suas confluências” estám a querer quitar rédito eleitoral da miséria provocada polo mesmo sistema “democrático” do que participam gostosos tras aproveitar as luitas do 15M nas praças para assentar seus cus catedráticos nas cadeiras dos parlamentos.

Estes “queda-bem” buscam aproveitar a sensibilidade da gente do povo que, na sua imensa maiora, mira com olhos tristes o que está a passar com as refugiadas das guerras e da fame.

Para e-lo nom duvidam em fazer umha pantomima no seu teatro das vaidades tirando do derradeiro recurso que lhes fica ás loitadoras em prisom: A Greve de Fame, á que banalizam com suas posses eleitoralistas, dando-lhe já data de remate para hoje desde seu início na tarde do sábado passado, umha duraçom tam curta que há quem se pergunta se o seu é umha greve de fame ou umha dieta de adelgaçamento.
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Análise de texto: Feijóo dixit: “Me parece un disparate. (…) Por esa denuncia que afecta a dos o tres pacientes no me parece lógico hacer esa relación”

5714f90359ce3-portesta-no-parlamento-de-fectads-de-hepatite-c Quando na escola nos pediam como tarefa fazer umha análise de texto dumha obra literária eu púnha-me como objetivo ver como zafar do choio, bem pedindo ajuda a algum compa mais versado ou recorrendo a livros dumha coleçom que já incorporava comentários feitos por “especialistas” (na altura nom existia internet nem havia nada similar á web “el rincón del vago”), mas fora como fosse buscava-me a vida para sair do apreto. Quem me ia dizer a mim que, com o passar do tempo, pilharia-lhe o truquinho a fazer comentários sobre o que outra gente di ou escreve e mesmo que criticar a vividores da política e doutras lérias chegara a converter-se num meu “hobby passional”.

Ás vezes as declaraçons desta elite som de tal envergadura criminal que nom é questom de adicar-lhe um simples epíteto como “mete-patas” e esperar umha retificaçom que sempre vai ser a típica “as minhas palavras foram quitadas de contexto e eu nunca quigem dizer isso”.
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