Arquivo da categoria: Mar em luita

20 anos do Prestige!! .- Vídeo para nom esquecer

Recupero de novo este vídeo, autoria duma boa amiga com várias colabouraçons, co galho de que nunca chegue a cumprir-se essa máxima que di que:

“O povo que olvida o seu passado, está obrigado a repeti-lo”

Este vídeo fora realizado e montado em 2003 cara formar parte duma experiência de emissom por um satélite internacional (pirateado) na que participara a gente organizada na okupa “Casa Encantada” de Compostela . Inclue imagens da carrega policial diante do Parlamento galego, contra ativistas da Casa Encantada, nos primeiros días da catástrofe, uma violência desatada e autorizada por quem na altura era alcalde de Santiago, Sánchez Bugallo (agora tamém ao mando desta cidade).

Além participara do I Foro Negro realizado um ano apôs dos feitos, cara pôr de manifesto a inoperância dos “irresponsaveis” políticos na altura, e co galho de denunciar o patético macrojuízo onde nenhum deles foi procesado, fora publicado na revista anarquista galega Abordaxe .


Entre os mais destacados próceres implicados em tal desfeita figura o anterior presi das espanhas e suas colónias, M ponto Rajoy, quem na altura era vicepresidente do Governo e cordinador do Gabinete de Crise e soltara aquilo tam simpático dos “hilillos de plastilina en estiramiento vertical”, Francisco Álvarez mono-Cascos, entom titular de Fomento e responsável da deriva do petroleiro, Federico Trillo jefe do ministério de Defensa que chegara a dizer que “las playas están esplendorosas”, Miguel Arias Cañete que daquelas estava à fronte do ministério de Agricultura, Pesca e Alimentaçom e a posteirori Comissário europeio de Açom polo Clima e Energía, Jaume Matas, ministro de Meio Ambiente nesses momentos, ou o engominado ex-direitor general da Gardia Civil, de quando os assassinatos na praia de Tarajal em Ceuta, Arsenio Fernández de Mesa, quem era o delegado do Governo na Galiza e se encarregara de difundir o discurso do Ejecutivo popular de Josemari Aznar conforme que acá nom se passava nada.

[Tarajal, Ceuta] 5º cabodano do assassinato impune de 15 migrantes a mãos da Garda Civil (vídeos)

Republico este artigo que vira a luz há um ano no 4º aniversário deste assassinato e que, por suposto, segue impune.

Dizer que tudo isto acontecera baixo o governo de Rajoy e o PP mas nada mudou coa chegada de Schez e a suposta esquerda ao governo espanhol com respeito á chegada de gentes vindas doutros lugares em busca duma vida milhor que a que suportavam nos seus lugares de saida e fuga. Miles de homes, mulheres e crianças provintes de paises empobrecidos durante séculos polas máfias de escravas, polas guerras de interés das colónias imperialistas europeias e norteamericanas e polo expólio orquestrado mesmo desde organismos internacionais para repartir-se de jeito descarado as riquezas naturais desses lugares. Só lembrar que quando Schez chegara ao governo soltara um seu oportuno discurso ao respeito do direito irrenunciável a salvar vidas no Mediterráneo por riba de tudo e recebera, em contra da opiniom do resto de governantes europeus, ao navio ‘Aquarius’ com honores e concedera aos migrantes que viajavam nele os papeis necessários. Mas só fora um gesto cara a galeria… Pura hipocrasia!! Pouco tempo depois, o mesminho governo de Schz, proibia atracar ao ‘Nuestra Señora del Loreto’, um barco espanhol que levava mais duma semana á deriva em pleno inverno e com temporal com doze migrantes recolhidos do Mediterráneo porque nenhum governo europeu se dignava a dar-lhe permiso de atraque. Em janeiro deste ano já se esquecera Schz daquilo do direito irrenunciável a salvar vidas e a ONG Proactiva denunciava que as autoridades espanholas impediam ao barco ‘Open Arms’ zarpar cara ao Mediterráneo central tras proibir-lhe sair do porto de Barcelona, onde está atracado e retido em consonância coa política migratória do resto de Europa.

“Nom entendo como uma história tam importante como esta, uma história que nos afeta tanto, pode ser tam desprezada” Hervé, sobrevivente do Tarajal

Tal dia coma ontem há 5 anos acontecera um dos momentos mais sinificativos da política migratória espanhola (e europeia) quando eram assassinados a tiros de balas de borracha, cartuchos de fogueo, botes de fume e paus, 15 das pessoas que tentaram cruzar a nado desde Marrocos até a colónia espanhola de Ceuta pola praia do Tarajal. Um tema que ja tratei no seu dia nos blogues de Abordaxe fazendo referência a quem na altura dos assassinatos era o diretor e responsável político da Guardia Civil, e como tal negara com rotundidade os feitos, o “camisa azul ferrolá” Cuco Fdez de Mesa aquele que se figera pintar um quadro onde luze uniforme militar cheio de medalhas para figurar no Panteom de assassinos com lustres da Benemérita e mais ao ministro hipócrita do ramo, o “opusino” Jorge Fdez Díaz, a quem vistas as evidências nom lhe ficou outra que admitir dias depois o uso de armas contra as migrantes pero só co galho de “disuadir-lhes” (1, 2, 3, e 4).

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Mergulhador divulga vídeo que exibe “mar de plástico” nas águas de Bali (Indonésia)

Quem sega este blogue saberá que nom é a primeira vez que fago uma denúncia sobre a utilizaçom do plástico e o desleixo de boa parte da humanidade ao desfazer-se dele quando já nom o precisa e quando é só um refugalho; de feito uma das minhas ligaçons em destaque neste blogue é a da associaçom “Mar de Fábula” pola limpeza da mar; mas tamém saberá da minha olhada culpável sobre quem permite e legisla sua produçom, distribuiçom e venda, os grandes culpáveis desta problemática. Agora reproduz a notícia publicada na A.N.A. ao respeito desta tristeça gravada no seguinte vídeo autoria de Rich Horner:

Poluiçom plástica representa um problema crescente nos oceanos do mundo e uma ameaça para os seres que neles habitam

No dia 3 março, ao mergulhar próximo à ilha de Nusa Penida, o britânico Rich Horner se surpreendeu com a quantidade de plástico de vários tipos que flutuavam na regiom.
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A Linguagem Colonial Europeia: Vendem o Control e a Repressom ás Pessoas Migrantes como se fosse Proteçom – Daniela Ortiz

Recolho (e traduzo) esta reflexom de Daniela Ortiz no seu muro duma rede social:

A Comissom Europeia, os seus Estados Membros e a FRONTEX (Agência Europeia de Gestom da Cooperaçom Operacional nas Fronteiras Externas) têm uma perversa estratégia através da linguagem para fazer parecer o Sistema de Controle Migratório como uma série de serviços gratuitos dedicados à populaçom migrante:

Usando o nome de “Fundo de Asilo, Migraçom e Integraçom” encontra-se um pacote de medidas e orçamentos destinados principalmente à Perseguiçom, Detençom e Deportaçom de Pessoas Migrantes.
Este Fundo está destinado a fortalecer o Sistema de Controle Migratório e o Racismo Institucional. O orçamento do Estado Espanhol em relaçom a este programa, como se amossa no quadro de arriba, é dedicado a “Voos de retorno forçoso”, “Serviço de escoltas nos voos de retorno forçoso para melhora da segurança”, ou “Manutençom de estrangeiros ingressados nos CIES”.
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[A Corunha] Amanhã sábado 10 ás 20:00′ no Obelisco.- ManiFestAçom “Nom ao despejo do CSO A Insumisa!!”

Recolho a informaçom da minha página amiga “A Irmandade da Costa”
ManiFestAçom na Defessa dos Espaços Liberados,

                                                  Pola Okupaçom e Pola Autogestom

Sábado 10 de fevereiro ás 20:00h no Obelisco (A Corunha)

             A Insumisa Nom se merca!

                                         Acode e Difunde!

Operativos de feche de fronteiras no inverno. Assassinos da Vida.

A Comissom Europeia, os seus Estados membros, a Agência de Control Migratório, FRONTEX, a indústria dos Direitos Humanos e mais os corpos policiais, venhem usando de maneira sistemática e calculada a Natureza como arma para dar morte á povoaçom migrante desde há mais de 30 anos. Daniela Ortiz

Ontem os falsimédios tudos justificavam o feche da fronteira de Ceuta na tristemente famosa praia do Tarajal por um suposto intento de salto de 300 migrantes, o dia anterior davam conta da morte de 2 pessoas “porteadoras” numa avalancha nesse mesmo passo fronteiriço. Além desde a chegada do inverno é já costume destes mentideiros botar a culpa das mortes das pessoas migrantes nos seus intentos de chegar as costas europeias da climatologia adversa no Mediterráneo; mesmo alguns tiram imagens da neve e do intenso frio nos campos de refugiadas que seguem á espera de que os governos europeios cumpram seus acordos de acolhida que nunca cumprem (*) nem tenhem visos de que vaiam mudar de atitude.

Diante disto publico acá o seguinte escrito , autoria de Daniela Ortiz, a quem já tenho dado voz noutras entrada desta minha bitácora (a colagem das imagens que acompanham este texto tamém foram recopiladas por ela):
A relaçom de Ocidente, da Europa, da Brancura, coa Natureza é de exploraçom, é uma relaçom colonial de uso e desfeita, desde há 500 anos a Natureza é vista unicamente como um recurso de onde extrair.
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Sábado 20 ás 12hs Caminhada em contra da reapertura da Mina de cobre de Touro-O Pino

Dúas balsas estratosféricas recolhe o projeto Touro. Balsas que estariam a 200 metros das primeiras vivendas. Vivendas nas que moram vizinhas. Vizinhas que nom estám dispostas a assumir tais riscos. Riscos que nos fam berrar, alto e claro: Mina Touro-O Pino NOM

Além correm grave perigo a vida no rio Ulha e na ria de Arouça, tal como denunciam na web mexillondegalicia.org: Continuar lendo

Anselmo A. Vilar, o faroleiro galego antagonista do franquista Salvador Moreno admirado por Rajoy

Recolho esta informaçom (e traduzo) do jornal El Progreso de Lugo, quem fai lembrança deste herói, luguês de orige, num dos episódios mais cruentos da mal chamada “Guerra Civil espanhola”, e da que já falei na minha entrada na que falava de Rajoy e os militares deslocalizados no Golfo da Guiné; ao respeito do ensalzamento de Mariano do almirante Salvador Moreno, quem dava nome á rua da sua infância, e de quem Rajoy apontou que “ahora no sé por qué le han quitado el nombre a la calle, yo le sigo llamando así” . Nessa entrada falava deste militar franquista como máximo responsável do bombardeio da estrada que unia Málaga com Almería quando, em fevereiro de 1937, estava ao mando do couraçado “Canarias” e seus canhonaços desde o mar, provocaram entre 3.000 e 5.000 civis mortas, num dos episódios mais sanguinheiros da Guerra que lhe valeria a Salvador Moreno para ascender a almirante e ser ampliamente condecorado e nomeado 1º ministro da Marinha do franquismo.

Esse sanguinheiro episódio dos falangistas atacando á povoaçom civil indefessa passou á história com o nome de “La Desbandá” e coa mesma colo a informaçom ao respeito da fazanha de Anselmo A. Vilar, quem seria assassinado polos falangistas pouco depois: Sim por esses assassinos que atuavam como Victor Lainez, o falangista morto em Zaragoza:

                                                                         Anselmo Antonio Vilar

Anselmo Antonio Vilar, o faroleiro lucense que apagou a luz para salvar miles de vidas durante A Desbandá
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Nem jovem nem pescador; o imprudente belga e outras mortes no Mediterráneo

Andavam os falsimédios todos contentes coa ciclogêneses explosiva que ameaçava com causar graves destroços nesta finde passada e que por vez primeira recebia um nome para referir-se a ela; e para nom perder a costume da falsa galantaria de quem designa a ordem alfabética paritária, derom em chantar-lhe um nome fiminino: ANA. E digo que estavam todos os mentireiros contentes porque sabiam que ia ser uma fonte inagotável de sucessos com muito morbo tanto para jornaluchos locais de baixa estofa -que assim enchirom suas páginas de fotos de árvores caidas e outras desfeitas urbanas- como para todas as televisons públicas ou privadas que dispugerom suas cámaras e jornalistas em situaçons idôneas para que suas pasivas espetadoras fliparam coa força do vento. É ponher-lhe um nome a um fenómeno atmosférico -que de sempre manifestou-se por estes lares durante o inverno- e ganhar um feixe de importância nos falsimédios. Nom sei se é porque pôr-lhe um nome duma pessoa humaniza os ventos, ou só por puro papanatismo e alimento do morbo.

E quando semelhava que o que foi-se co vento ia ser peccata minuta, vai e salta a notícia da caida ao mar dum belga na costa malhorquina. Olá e olé!!

Agora é coisa de dar-lhe morbo e tergiversar e manipular um tanto a notícia para dar-lhe essa peculiaridade de trato que require a morte quando léva-se por diante um europeio branquinho de pel no mar Mediterráneo. Nada que ver com pateras, nem jihadistas, nem negros, nem tratas e toda essa calanha que está enchindo de cadáveres nossas privilegiadas costas para desespero de banhistas autoctones e turistas.
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O PP segue coa sua teima de inculpar a quem menos culpa têm: Miguel e Maria Luisa novos bodes expiatórios

Quando o desastre do Prestige, a 13 de novembro de 2002, as culpas e a implacável justiça recairom em seu capitán, Apostolos Mangouras e contra dele dirigirom todas suas miras nossos governantes do PP e sobre ele canalizarom a impartiçom da justiça. Quando a terrível morte (assassinato?) de 81 pessoas e as feridas de outras 144 que iam do trem Alvia caminho de Compostela em 24 de julho de 2013, as miradas dirigirom-se só a Francisco José Garzón, único maquinista do trem e único imputado por delitos de homicídio imprudente, segue á espera de juízo, pese que nemhuma das associaçons de vítimas do Alvia o considera responsável e ele mesmo, pese ter pedido perdom inúmeras vezes, está convencido de que seu lapsus nunca pudo conlevar tal fatal acidente. Agora com esta vaga de lumes que se originaram por negligência e total falha de prevençom das incopententes que governam Galiza e as espanhas todas, e que causaram a morte de 4 pessoas, os seus olhares acusatórios e sues dedos implacáveis querem fazer recair as culpas em Miguel (vizinho de Os Blancos e Vigo) e mais Maria Luisa (vizinha da paroquia de Petelos em Mos); autoras de lumes de 2 e 3 hectares respeitivamente, só 5 hs das 35.500 totais que se queimaram nessa finde.

Á margem de toda investigaçom judicial ficaram os grandes culpáveis que obrigaram maniobrar o Prestige empurrándo-lo ao desastre e mais quem nom instalou medidas protetoras nas vias nem realizara analise de riscos denantes de lançar trens a tam altas velocidades e tudo aponta a que ninguém assumirá que os lumes poderiam ter-se previsto e tomar medidas preventivas em troques de despedir brigadistas e abrir a tempada de caça. Além, tal como ocorreu por entom, agora estám a botar balons fora e lançar mentiras polos seus falsimédios. E nom só!! muitos deles e muitas delas foram premiadas e ascendidas nos seus postos da escala de mando pepeira, de feito todas as pessoas que, na altura do Prestige, eram membros do Governo espanhol, salvo Jaume Matas (e por causas totalmente alheias ao Prestige) sairam moi bem paradas:
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