Arquivo mensal: agosto 2022

Ardentía 1×16 – LUME

Remisión do programa de Comochoconto emitido polas ondas libres Kalimera e Filispín no ano 2011. Hai 11 anos já, mais desde entón pouco mudou a política da Xunta do PP no tema de lumes ou máis ben, si mudou, mais para pior.

Mentras viaxamos ó Courel recoller testemuñas da loita contra o lume, hoxe en Ardentia recuperamos este bonito programa feito por Edu “Comochoconto”, membro das Amigas da Serpe e Ardentia…

Na altura apresentara así este programa:

Hoxe estou acendido, sento calor dentro de min, unha vez pasada a vaga de lumes máis debastadora dos últimos tempos. Acho que é o momento idóneo para falar do lume, do fogo, das lapas, dos incendios…, porque nada purifica tanto e millor coma o lume que ilumina, quenta e fascina.

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[A Corunha] Um carcereiro recebe uma malheira em plena rua

Carcelero, carcelero,
no eres persona decente.
Tu oficio es el más rastrero
y tu corazón no siente.
De la cárcel te crees el rey,
porque te ampara la ley.
Tu cerebro está podrido
y tu vida ya la has perdido.
Obediencia y autoridad
y dar palizas al preso
son tus señas de identidad
¡Cómo disfrutas con eso!

Kojón Prieto y Los Huajolotes

Da leitura desta narrativa jornalística, e em especial do derradeiro fragmento, qualqueira entendedora, tiraria uma conclussom indiscitível, incontestável, irrefegável e evidente:

O “funcionário” agredido dá por feito que seu agressor era um ex-recluso de Teixeiro e o mesminho pensa a polícia.

E pergunto eu: Se tal coma dizem os funcionários de prissons som todos uns anjinhos protetores, boíssimas pessoas que nunca deram nenhuma malheira a ninguém, nem figeram abuso da sua condição para denigrar às pessoas presas ao seu cárrego, porque, tanto o carcereiro coma a polícia dam por feito que se tratava dum ex-recluso??

Eu tamém crio que se trata dum ex-recluso, nom me cabe nenhuma dúvida de que o “ciclista” reconheceu no terraço do bar a um dos seus torturadores e viu a sua oportunidade de vingar todas as barbaridades que este comete a cotio dentro dos muros contra as pessoas presas…, e de ai que dera a volta de imediato e se lançara contra do seu abusador sem pensar nem sequer nas consequências que poida trazer-lhe. É claro que foi um ato sem premeditação que lhe saiu do mais fundo da sua ialma ao ver a quem tam mal lhe fixo e não deixou de passar a oportunidade.

Desde aqui, só lhe desejo que nunca o colham.

[Aúdio Comochoconto] “O Veu e a Garavata” x Carlo Fabretti

Tempo atrás quando houvera uma forte polémica na Europa rica polo uso do burka nalguns países arabes, emitira um meu programa de Comochoconto na rádio Kalimera ao respeito disto e ne-le incluim um artigo assinado por Carlo Frabetti co título “O VÉU E A GARAVATA”

Agora tras a polémica dessatada polas estúpidas declarações de Schz: “Y antes de terminar, si me gustaría que vieran que no llevo corbata; eso significa que podemos todos también ahorrar desde el punto de vista energético y he pedido a los ministros y ministras, a todos los responsables públicos y al sector privado, si aún no lo ha hecho, que cuando no sea necesario, que no utilicen la corbata, porque así también estaremos haciendo frente al ahorro energético que tan necesario es en nuestro país”

E aclaro que digo estúpidas porque ele mesmo, pese a advogar a quita-la para evitar a calor, autodeclara-se partidário do uso deste singular nó apretado nos pescoços masculinos: que cuando no sea necesario. Ele di “Necessário”, mas sem lugar a dúvidas quereria dizer “Obrigatório”, porque além de normativas arcaicas e aristocráticas, para o home comum nunca será necessário levar uma soga no pescoço mesmo que seja de seda.

Acá tendes o aúdio (de 3 minutos):

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E aqui colo o texto (traducido):

O véu que as mulheres tenhem que levar nalguns países islámicos, é lamentável, dá nas vistas. Mas ainda mais lamentável é a atitude de muitos ocidentais que se crem superiores ou mais civilizados porque as nossas mulheres podem pôr-se ou quitar-se quanto lhes venha em vontade. Esses bobos ocidentocêntricos esquecem-se de várias coisas. Por exemplo, da garavata.

Em Ocidente, maioria de homes vem-se obrigados a levar garavata no seu trabalho e em muitos lugares e situaçons. E a garavata, amém de antifuncional e ridícula, é tam lamentável quanto o véu. É classista e é, além mais, machista: é o estandarte do “senhor”, que lhe distingue tanto da mulher coma do operário, e, junto coa sua inseparável jaqueta, constitue o uniforme de macho dominante.

A mulher, quando pom-se “elegante” (é dizer, quando reafirma seu estatuto social mediante a sua indumentária), tem inúmeras opçons. O varom, só uma: seu uniforme. E quem leva uniforme? Militares, polícias, cregos… É dizer, pessoas cuja pertença a um corpo ou estamento determinado confire-lhes algum tipo de autoridade.

A garavata é um símbolo (um dos mais relevantes, a pesar da sua inofensiva apariência ornamental) da nossa cultura patriarcal e classista. A garavata é vaidosamente reacionária, falocrática. Desconfiemos dos que a escolhem. E combatamos aos que a imponhem: nom som milhores que quem obrigam a levar véu ou colgam crucifixos nas aulas onde as crianças deveriam aprender a pensar.

Um outro dia poderiamos falar dos sapatos de tacom…