Juan Gervás, Médico General jubilado e recém dado de alta, tras ingreso em hospital durante tres semanas por covid19 grave -feito do qual dá conta ele mesmo numa RRSS- escreve este seu retranqueiro artigo na web Acta Sanitaria, que recolho e traduzo:
As vacinas covid19 funcionam, por mais que não contenham os casos
Que as vacinas covid19 funcionam é algo óbvio e evidente, só há que ver a situação em janeiro de 2022 na rica e vacinada Europa:
A rica e vacinada Europa tem havido milhões e milhões de casos ao começo do novo ano. De feito, quase parece que estar vacinada propiciasse infetar-se e mesmo difundir a infeção.
Mas isso não significa nada, já sabemos que as vacinas funcionam, só que falham um pouco.
E as não vacinadas, que?
Por suposto, já sabe vostede e repetirom-lhe milhões de vezes que as não vacinadas duplicam por dez suas posiblidades de ingresso e estadia nas UCIs.
Mas como vostede está vacinada, a vostede o que lhe importa é o que lhe passe às vacinadas (não se alegra com o mau de outras, das não vacinadas, vostede é boa pessoa e inteligente).
Por isso resulta-lhe incrível que as vacinas covid19 não evitem nem ingressos nem estadias nas UCIs como demonstram uma e outra vez os dados.
Vamos, que é um pouco lotería essa proteção; a umass protege e a outras não, e nem se sabe nem se estuda o porquê. De feito, é uma lotería com desconto global pois com o passo dos meses decae a imunidade em geral e é como se nada, e há que se pôr uma dose de reforço.
“Isso é. As vacinas covid19 funcionam, mas precisam uma dose de reforço. Com a terceira dose funcionam de verdade, a sério. Vacine-se uma vez mais, creia na ciência e nas vacinas, não nos dados que vê e difundem”.
“Vai crer na sua própria experiência, no desastre de seu meio familiar e laboral neste mês de janeiro de 2022, ou na ciência que lhe demonstra que todo o que precisa é uma dose mais, um reforço, e que então, finalmente sim estará vacinada- vacinada”?
Olho!, além etiquetarám-lhe como anti-vacinas se não se põe a terceira dose, e numa próxima onda passará ao grupo das não vacinadas quando saiam as estatísticas.
Isto de estar vacinada é um semiviver, todo o dia com doses e mais doses. Em Asturies, por exemplo, a gente vai-se encantada com a terceira dose, pensando “Esta é a hora da verdade, agora sim que me vai proteger a vacina covid19”. Na realidade dão um pouco de pena, pois nem sequer funciona a quarta dose em Israel:
“A quarta dose é insuficiente para evitar o contágio de ómicron, segundo um estudo israelita”. Pobres crentes em que as vacinas covid19 funcionam!
E nos asilos (residências de anciás), com o 100% vacinadas como é possível que sigam morrendo por covid19?
Os dados não deixam lugar a dúvidas: as anciás vacinadas de covid19 morrem por covid19 quando chega uma nova onda. Em janeiro de 2022 como em agosto de 2021.
Isto é, as vacinas covid19 funcionam, mas não funcionam para as anciás nos asilos, um grupo bem definido e bem protegido (quase o 100% vacinado) que segue morrendo por covid19.
Dirão que morrem menos que antes, claro, mas isso se explica polo efeito “colheita” (ninguém pode morrer duas vezes, e foram morrendo primeiro as mais débis e complexas) e por variantes menos letais, como ómicron.
O de “mais-mais” é razonamiento milenario, bem exemplarizado com as sangrias. A paciente morria sempre por poucas e tardias sangrias…” se se tivera começado antes e se tivesse sido mais agressivo…!”. Agora sucede o mesminho com as vacinas covid19: se morrem os velhos bem vacinados nos asilos é porque não se pugeram a terceira dose “E em todo o caso, mais teriam morto [duas vezes, ou mais] sem nenhuma dose”.
A ciência avança uma barbaridade, mas são bárbaros e cobiçosos quem levam as questões da pandemia covid19 e suas vacinas.
E nestas, para que não fiquem dúvidas, chegam os “castigos de verdade para com as não vacinadas”
Em Canadá, na província de Quebec, desenvolverom um imposto especial para não vacinadas covid19. “Como as vacinas covid19 funcionam, quem não se vacinam provocam custos que terão que cobrir”.
Em Singapura têm ido para além, e as não vacinadas se ingressam e requerem tratamento têm que paga-lo direitamente. São uns 18.000 euros, se precisa-se passar pola UCI.
Está muito bem, é uma medida justa e necessária. Cedo, claro, pagarão suas despesas sanitárias as que pilhem doenças de transmissão sexual (AIDS, sífilis, gonorrea, clamidias, etc). Tamém, as que tentem suicidar-se e provoquem atenção sanitária. E quem caiam e fracturem a cadeira ao tropeçar em casa com alfombras. Por suposto, a pagar quem precisem atenção médica polo uso de drogas ilegais (cocaína, heroína, craque, etc). O mesmo, a pagar, as pacientes que se descompensen por não seguir bem os tratamentos, por exemplo de insuficiência cardíaca. E as fumadoras pagarão suas despesas por enfisema (EPOC) e cancro de pulmão e orofaríngeo. E daí dizer das cirroses alcólicas! E quem sejam obesas pagarão por seu diabetes. E quem tenham acidentes de tráfico, por não cumprir a normas. E as sedentarias, por não se mover. Etc. É justo e necessário: “quem não se cuide, que pague”. Vai contra a ética e a racionalidade, mas cala na povoação e consegue aplausos no caso das vacinas covid19. É incrível ver a ética em caida livre e às massas azuzadas por governos e seus expertos, na contramão da eficiência e da solidariedade.
Visto em imagem especular, se as não vacinadas covid19 pagam por sua atenção clínica, as vacinadas covid19 que ingressem serão indemnizadas (em caso de morte, suas achegadas receberão a compensação), não, si?
Em boa lógica, se as não vacinadas pagam por sua atenção em caso de doença covid19, as vacinadas que enfermen serão indemnizadas com cifras similares.
Imagina-se a alegria de receber 18.000 euros livres de impostos para gastar no que queira se está vacinada covid19 e ingressara na UCI por covid19? Em caso de morte, que menos que uma ajuda e indemnização de 100.000 euros por morte!
No caso de se contagiar, por exemplo, podiam-lhe pagar 100 euros se a doença é leve, e se importante, pois 1.000.
Suponha que vostede está vacinada contra covid19 e é o foco de contágio dum grupo familiar e/ou laboral. Pois nada, alegria, vostede é compensada por cada caso contagiado nas quantidades mencionadas.
Por suposto, nenhuma dúvida sobre quem pagaria essas indemnizações: as farmacêuticas, com seus Governos e expertos.
Se as vacinas covid19 funcionam, pois que indemnizem quando não funcionem.
Síntese
Já que as não vacinadas vão ser obrigadas a pagamentos por atenção clínica em caso de covid19, é justo e necessário que as vacinadas covid19 sejam indemnizadas em caso de contágio, ingresso hospitalario e/ou morte.
Se as vacinas covid19 funcionam, funcionam, sem mais, e não há temor a que as indemnizações sejam excessivas (haverá muito poucas, porque funcionam-funcionam, não, si?)