Arquivo mensal: dezembro 2020

Farmacêuticas: Saúde ou Negócio

Coma vou estar ausente uns dias da rede, deito acá este “tocho” por se queredes lê-lo, é fruito duma reflexom profunda e que cada quem o tome coma queira. Avirto que minha intençom é grava-lo com musiquinhas e algumas cançons para afazer mais amena a escuita, farei tal tanto por gosto, por aquilo de recuperar minha fazeta radial, mas tamém porque som consciente de que nestes tempos onde rendem as mensagens curtas, pouca gente vai lêr este meu escrito e por ver se vos entra milhor polas orelhas que pola vista. Tras este meu exórdio inicial, vou meter em debate a minha colherada:

Vacinas.- Uma panaceia ou o chocolate do loro

Em tudo este tempo pandêmico apenas falou-se de ir a raiz do problema; tudo focaliza-se na busca do tesouro perdido: as nossas saudes eurocentristas, tal qual fossemos imortais e coma se nom estiveramos tentado a sorte vivindo amoreadas sobre nossos próprios detritus, respirando ar viciado nas ruas e indo a trabalhar por poucas perras para assim malviver. As vacinas desenvolvidas em empresas moi privativas em tempo recorde e com quartos públicos já ganharam a partida (quanto menos a presupuestária), obtiveram compromisos assinados de venda imediata aos governos mais ricos e muito antes de estar listas para sair ao mercado, e tudo isso num clima de falsa competência entre marcas.

Agora, que já falam de faze-la obrigatória, para mim sim é um tema a se questonar e ponher na picota. Nom porque nos vaiam injetar nom sei que nanotrasmissores com tecnologia ponto 4 para vigiar-nos; acho que já cumprimetarom com isso com os telemóveis e outras tecnologias com que as humanas de case tudo o mundo nos mantenhem engaioladas e á maioria encantadas de que lhes dirigam mesmo suas compras, e lhes vigiem as suas idas e vindas e mesmo sua estância nos seus fogares “inteligentes”. De feito nos países enriquecidos esses engenhos móveis conseguiram o que ningum outro produto comercial: nem precisar de publicidade, pois basta que nos grandes meios falem de que há um novo módelo e já há colas días e noites antes para afazer-se das primeirinhas com ele.

Eu nom gosto das vacinas e se nom me obrigam nom vou picar-me. Tenho a marca indelével da vacina da Viruela no meu braço, é minha única “tatu” mas nom a minha única vacina. Lembro coma se fosse agora, um día diferente na escolinha sendo eu ainda um cativinho quando, fazendo uma fileira índia e um a um, nos figeram ingerir caseque á força uma brebagem nojenta; tam repugnante era que depois de ingeri-la nos davam um bloque de açucar branco (doce gulosina daqueles tempos); seica era a vacina da Pólio, essa mesma que, a posteriori, se desvelara que o vírus se adentrara na médula espinal de miles de bebês e paraliçou-lhes, algumas vezes de por vida, as suas extremidades. “Há um dado ineludível. Quantos mais casos se foram produzindo, menos notícias aparecem na imprensa e os responsáveis do régime negam a epidemia”, revelava Juan Antonio Rodríguez, médico da Universidade de Salamanca, no seu livro “Responsabilidades no asumidas: la poliomielitis en España (1954-1967)” publicado em 2012. Rodríguez que investigou no “Archivo General de la Administración” denunciara que os documentos das compras dessas vacinas dessapareceram. “Alguém mandou destruir essa parte da História prévia a 1964”. Eu, por sorte, nom tivem sequelas.

Mesmo ainda assim estaria agora disposto a vacinar-me sempre e quando as empresas farmacêuticas que se estám a forrar com suas vacinas mesmo antes de ser injetadas, fagam uma campanha de vacinaçom gratiuita de todas as enfermidades das que já há cura, em todos aqueles lugares onde estas seguem provocando tantíssimas mortes prematuras: Poliomelite, Difteria, Sarampom, Tétano, Tosse-ferina, Rubéola, Parotidite aguda (papeiras), Varicela e o Papiloma humano, todas elas doenças erradicadas na Europa dos elegidos, causam milhons de mortes cada ano nas zonas empobrecidas do planeta. Diante esta situaçom, que nom é de agora, os grandes acionistas das grandes empresas farmacêuticas, olham cara o outro lado e, as gentes das zonas enriquecidas fechamos nossos olhares, tapamos nossos ouvidos e calamos nossas bocas. Uma minor morre cada 39 segundos por Pneumonia; uma doença tratável.

Eu nom som dos que goste de viajar a zonas deprimidas do Planeta e nom me vim na tessitura de ter que administar vacina alguma para tais menesteres e, cicais por isso, nom tenha eu nenhum bo conceito das farmaceûticas que produzem estes salvo-condutos para viajeiras das zonas enriquecidas. Por certo, eu lhes recomendaria a quem si gostam de tais experiências que, a partir de agora, quando viajem a esses sítios que, aleḿ de vacinar-se, viajem com um bo feixe de mascarilhas e as ponham -quanto menos nas mesmas situaçons do que agora acá nos obrigam- para assim procurar nom infetar com seus vírus europeus ás nativas do lugar.É só um conselho, claro, mas assim poida que ajudem a paliar essas doenças das gentes ás que as farmacêuticas tenhem esquecidas, deixando que morram a moreas porque suas vidas nom som rendíveis para seus negócios; e nom só, senom tamém porque assim disponhem dum reservatório humano de vírus em ativo para assegurar-se de que, em qualquer momento, essas doenças saltem aos países ricos para vender suas esquisitas variedades de pócimas a prezos desorbitantes.

Fora em 2014 quando a enfermeira galega, Teresa Romero, se contagiara do Ébola por uns missioneiros infetados que “repatriaram” desde Sierra Leoa num aviom militar. Tal coma contava no meu artigo Hipócritas Patrióticas e a COVID-19 , Teresa, quem tivera “a honra” de se passar a ser a 1ª pessoa contagiada no Mundo fora de África do terrível Ébola, queixava-se de que ainda nom recebera nenhuma indemnizaçom por parte de Instituiçom alguma. Na altura, da gente que seguia a morrer na África polo Ébola deixamos de saber de seguido; o que importava era que nom se propagara polo mundo que nós importa.

Por um efeto casual ou causal, as empresas farmacêuticas começaram nesse mesmo ano de 2014 a investigar por fim em vacinas para tratar de erradicar o Ébola. Há agora um ano que se aprovou seu uso na UE e EEUU de uma delas, propriedade  de Merck Inc. e em julho deste ano pandemico uma outra de Johnson & Johnson. Sete mais estám a desenvolver-se. A mim da-me um pouquinho de medo tanto interés numas empresas tam miradas para o negócio.

Farmacêutica.- Um negócio muito suculento

Segundo dados oficiais ou oficiosas que quitei da internet, estas empresas som desde há muitos anos das mais rendíveis no mundo junto a venda de armas e de drogas ilegais. Uma indústria que só nos anos que levamos deste século veu triplicadas as suas já milhonárias vendas, passando de obter 390 mil milhons de $ USA em 2001 até os1 bilhom 204 mil milhons da mesma moeda em 2019

Por suposto, este grande poderío da indústria farmacêutica translada-se a uma imponente capacidade de pressom para condicionar as políticas oficiais dos governos em materia de saúde. Um relatório da ONG Health Action International de 2012 (que tamém resgatei da internet) concluiu que a indústria farmacêutica empregava, e só na Uniom Européia, uns 40 milhons de euros anuais em actividades de “lóbi”. Esta é a cifra declarada polas mesmas indústrias farmaceúticas em acordo ao cumprimento do Registro de Transparência da UE, mas o relatório da ONG considera que a cifra real bem poderia rebasar amplamente o duplo dessa quantidade, até uns 91 milhons de euros. Dizer, para quem nom o saiba, que o “lóbi” é toda atividade de influência, ostensiva ou velada, por meio da qual um grupo organizado, neste caso a indústria farmacêutica, por meio dum intermediário, busca interferir diretamente nas decisons do poder público, em especial do poder legislativo, em favor de suas causas ou objetivos. Particularmente no área dos direitos de propriedade intelectual, pois é na concessom das suas patentes, onde os grupos de pressom da indústria farmacêutica exercem especial finca-pé, dado que é de onde procedem grande parte de seus benefícios.

A revista Forbes publicara em 2015 um seu artigo sobre os seitores de negócio mais rendíveis nos USA. No mais alto da listagem destacavam as tecnologias da saúde, incluidas as farmacêuticas, com uma tasa de benefício anual do 21%, por riba mesmo da indústria financieira. E as tres principais empresas farmacêuticas: Pfizer, Merck & Co e Johnson & Johnson, todas apresentavam tasas de benefício do 25% ou superiores. Além o artigo assinalava que as “indústrias da saúde”, com as grandes coorporaçons farmacêuticas á cabeça, nom param de incrementar, ano tras ano, as suas tasas de benefício.

E, coma quem busca atopa se sabe buscar, navigando pola rede, atopei pronta estoutra informaçom publicada em 6 de janeiro deste fatídico ano no “Cinco Días” (informativo virtual e económico do jornal “El País” ), quando ainda nom estava a COVID na boca de ninguém: Farmacêuticas batem um recorde de fusions à caça de novos medicamentos onde resaltavam que as operaçons bursatis da indústria biofarmacêutica acadaram os 420 mil milhons de euros no 2019 com uma suba dum 40% sobre 2018. Além assinalava que se calcula que, em conjunto, o mercado farmacêutico médico siga crescendo e que cancro, diabetes, anticoagulantes e vacinas serám os impulsores deste crescimento.

Em janeiro de 2015 na revista Viento Sur publicava Javier Gallego seu artigo «La vida tenía un precio (y, si no puedes pagarlo, estás muerto)» que começa assim: Farmacêuticas som a última grande estafa da crise. No passado ano seus inversores som os que mais dinheiro ganharam graças à especulaçom e a usura.

E que graças a um informe da Intermón Oxfam tamém nos enteramos de que os milhonários que invistem em farmacêuticas ganharam mais dinheiro que ninguém no último ano. Num só ano, o número de milmilhonários relacionados com as farmacêuticas medrara de 66 a 90 e suas riquezas aumentaram caseque num 50%.

Para Javier Gallego a razom é simple: foi o seitor que mais investiu em lóbis de pressom; por certo, muito mais do que donaram para la investigaçom sobre a Ebola, segundo o mesmo informe. Gastam mais dinheiro em conseguir vantagens, subvençons e privilégios que em salvar vidas. Se gastam tanto em politiquismo é porque sabem que a câmbio ganham muitíssimo mais.

Estes grupos de pressom –“lóbis”– intervenhem tamém nos países díscolos que buscam baratear e fazer assequível á povoaçom os medicamentos com genéricos próprios, inhorando as patentes. Na Índia, em 2014, tras aprovar seu governo que qualquer empresa do país produza essas fórmulas sem o consentimento da titular da patente e sem receber o correspondiente pago polo seu uso em tratamentos contra o Cancro, VIH e Diabetes, conseguindo abaratar num 97% seu preço; o conselheiro delegado de Bayer, farmacêtica proprietária da patente, declarara ufano: “Nos nom deselvolvimos este medicamento para os índios, desenvolvimo-lo para as pacientes ocidentais que poidam permitír-se-lo.

O doctor Manica Balasegaram, diretor da Campanha de Acesso aos Medicamentos (CAME) de Médicos Sin Fronteras, declarara por entom: “As grandes companhias farmacêuticas dim que se preocupam polas necessidades sanitárias mundiais, mas tenhem um longo historial às suas costas que demonstram o contrário

Por certo, as grandes farmacêuticas foram das grandes beneficiadas da vitória em 2016 de Trump sobre Hillary Clinton, quem anticipara que implementaria controis estritos para evitar que os preços das drogas legais se dispararam. Como resposta a sua vitória as accions de Pfizer,  meirande farmacêutica do mundo, chegaram a medrar em case um 10%, mentras que seu «rival» Merck aumentou um 6%.

Curiosamente agora coa vitória de Biden, segundo um estudo de IG Market os grandes beneficiados serám os seitores das infraestructuras, a energia solar e as farmacêuticas, dado que Biden «é partidário do seguro social e seguro médico universal, o que fará aumentar a demanda de medicamentos».

Negócios duais,  intereses cruzados ?

Farmacêuticas tamém tenhem grandes negócios no mundo da veterinária, tanto no tratamento das mascotes no 1º mundo coma na indústria alimentária assim coma em agrotóxicos, defensivos agrícolas e pesticidas. Em 2016 Bayer merca Monsanto para se passar a converter na maior fabricante de herbicidas e sementes transgênicas do mundo. Esta uniom de âmbas empresas foram qualificadas por ambientalistas e agricultores como «matrimônio dos infernos» e derá lugar a numerosos protestos por tudo o mundo.

Antibióticos, vacinas, antiparasitários som seus grandes negócios veterinários. The Business Research Company reportou recém que o ano passado o valor do seitor farmacêutico veterinário a nivel mundial foi de mais de 33 mil milhons de dólares, dos que mais da mitade correspondeu a animais de “produçom cárnica”, e se estimava que, nos vindouros 5 anos, o aumento acade mais de 54 mil milhons, sendo a China (coincidência?) quem tenha os maiores incrementos nas suas vendas.

Pese isso ou a consequência disso, o informe anual do ano passado da Agência Europeia de Medicamentos, EMA, ressalta um aumento nos brotes de enfermidades animais no mundo devido á globalizaçom do mercado e ao aumento de circulaçom de pessoas e bens, e ao câmbio climático. EMA além reconhece que seu sistema de farmaco vigilância recebe, ano após ano, mais notificaçons de efeitos adversos. No 2019 receberam 70.392 notificaçons, das que 47.409 foram em cans e 11.721 em gatos e o resto em animais de gando como vacas (3.409), porcos (1.345) ou cavalos (2.344).

Vírus que saltam de animais a humanos. Enfermidades zoonóticas

Estudos da OMS e de expertas cientistas começaram a falar dos coronavírus MERS-COV, desde que se detetara em abril de 2012, coma um tipo de coronavírus diferente aos atopados até agora nas pessoas (é dizer já os havia) com um mecanismo de transmissom provável duma fonte animal.

Por acá nem nos enteramos porque afetou só a países de Arábia: até setembro de 2016, se notificaram 1806 casos confirmados de MERS-COV a nivel mundial, com 643 falecidas e uma tasa de letalidade do 35,6%. Surpreendente tasa de mortalidade, se bem é claro que, na altura, ainda nom se inventara o conceito de “asintomáticas” e vê-se que por entom ainda só se contavam coma doentes ás que se confirmava a presência do bicho nos seus corpos e os únicos “peceerres” dos que tinhamos por acá referências eram as militantes do partido político Partido Comunista da Espanha (reconstituído) (PCE-r), muitas delas prisioneiras políticas no estado espanhol por manter a sua dignidade e nom comungar coa transaçom pautada entre franquistas e traidores. Mesmo e factivel que por entom lhes figeram autópsias ás mortas, quanto menos nom há constância de que se proibiram como figeram agora. Seus síntomas eram iguais que os da COVID-19 e a enfermidade marchou tal qual veu, sem necessidade de vacinas nem de encerros, tal como fam outros vírus coma o da gripe. Na altura botaram-lhe a culpa, do salto aos humanos, aos dromedários; agora, ainda nom sabem bem a quem culpabilizar e, de momento seguem botando as culpas a povoaçom de que esta pandemia dure tanto.

Já no 2003 tamém se viveram situaçons pandêmicas a causa do Síndrome Respiratório Agudo Severo, SRAS, índa que por acá tampouco lembremos tal. Desde a província chinesa de Guangdong (coincidência), o vírus do SRAS, tamém de fonte animal (ainda que segue sendo desconhecida) viajara com o ser humano a 30 países e zonas do mundo, pero aninhara profundamente só em 6. Nas zonas afetadas, aproximadamente um 20% dos casos registrara-se entre pessoal sanitário. Desapareceu pronto, tamém sem vacinas, e em só 5 meses foi considerada pola OMS como enfermidade estacional, coma a gripe. Houvera 8.439 enfermas, das que 812 morreram. Atasa de mortalidade fora do 9‘59%.

Vacas tolas, Gripe porcina, Gripe aviar, Coronavírus em dromedários,… agora em pingolins, brotes em morcegos,  Durante a pandemia, os meios tiravam, de quando em quando, alertas de brotes de coronavírus em animais encirrados em jaulas de carne e pel para consumo humano: milheiros de visons foram sacrificados na Europa rica, salmons, polos, … sofreram a mesma sorte em tudo o mundo.

Um estudo deste ano segundo informaçom extraida do Salto “Pandemias e Alimentaçom”, realizado pola ONG ProVeg Internacional e respaldado polo Programa das Naçons Unidas para o Meio Ambiente assinala que este tipo de enfermidades já estám a causar mais mortes nos humanos que a Diabete e os acidentes de tráfico juntos. Uns brotes que serám de cada “mais perigosos e frequentes”.

Em dito informe assinalam que enfermidades coma Difteria, Sarampom, Papeiras, Rotavirus ou Viruela tamém tenhem sua origem em animais domenhados, tanto nas granjas, nas jaulas coma mesmo na indústria gadeira intensiva.

Mas disto pouco ou nada informam os grandes meios. E se o fam é para fazer mofa ou denigrar as ativistas animalistas ou para recolher as declaraçons deseperadas do empresário afetado polas suas perdas económicas. Semelhara houvera um silêncio cûmplice para nom pôr em questom um sistema de exploraçom animal que é a base de grandes negócios da indústria alimentar : animais amoreados, engaiolados, comprimidos, injetados com hormonas, alimentados com pensos feitos com animais mortos. Semelhara?…

Farmacêuticas e meia: Intereses comuns? Mercenários do medo?

Sinificar por uma banda (a de Lainho) que eu labouro num serviço que tem muito a ver com a publicaçom de textos cientistas e de outros saberes universitários. Até uns anos atrás, investigadores universitárias pulavam por ver publicados seus estudos nalguma das muitas revistas editadas em papel e publicadas em tudo o mundo sempre adicadas, caseque em exclusiva, a dar a conhecer supostos avanços cientistas. Mas, coma se passa com todo tipo de publicaçom, há detrás muitos intereses comerciais e, assim como nunca atoparás na imprensa española do régimem nenhuma crítica ás particas escravistas e antisindicais de El Corte Inglés, Mercadona ou Inditex; tampouco atoparás entre essas revistas especializadas em medicina e farmácia, nenhum artigo que critique ás más manhas reiteradas da indústria farmacêutica: extorsom, ocultamento de informaçom, fraude sistémica, malversaçom de fundos, violaçons das leis, falsificaçom de testemunhas, compra de profissionais sanitários (aluguer,  dim os  cínicos), manipulaçom e  distorçom dos resultados das investigaçons,  alienaçom do pensamento médico e da prática da medicina, divulgaçom de falsos mitos aos meios de comunicaçom, suborno de políticos e servidores públicos e corrupçom da administraçom do estado e dos seus sistemas de saúde; nem a por de saem refletidos seus crimens contra a humanidade no grandes meios. Dados fiáveis certificam centenas de milhares de mortes a cada ano atribuíveis ao efeito adverso de uns medicamentos que nom se tinham que se tomar.

Agora e desde anos há, esses trabalhos estám publicados na internet; nessas mesmas cabeçeiras, agora virtuais, daquelas revistas consideradas muito prestigiosas entre as entendidas e o pessoal sanitário conformista ou “alugado” polo negócio farmaceûtico. Mas neste espaço virtual já nom podem censurar ás vozes discrepantes, já nom podem silencia-las de maneira efectiva para que as suas opinions nunca cheguem aos ouvidos das comuns das mortais. Antes, estas vozes críticas desapareciam da cena médica assim como começavam a protestar ou discrepar sem que ninguém se percatara, assim se fixo mesmo com cientistas de muito prestígio internacional, que de imediato som repressaliadas e apartadas de todo organismo. É por isso que, o complejo farmaceûtico, gasta milhons em denigrar na caixa boba e nas RRSS a estes cientistas críticas coa indústria da morte.

Mas as vozes discrepantes tamém se figeram seu oco nesta rede de redes e é por isso que muitas ignorantes falabarato e até tertulianos da salsa rosada tiram de epitetos para tratar de denigrar-lhes: “teorías disparatadas”, “antivacinas” ou “conspiranoicos”. Essas discrepâncias estám na rede, só há que saber busca-las e saber apartar a palha do grão dado que a Internet nom só é um lugar onde se divertir, mentir, espalhar brincadeiras, monigotes, ou sorrisos vaõs; mesmo dentre disso podes atopar dados fiáveis que te poidam fazer entender o porquê das coisas. Cicais por isso considero que a Internet, a rede de redes, coma o mais plural de todos os médios de comunicaçom de ideias, e de ideais, que eu conheço. Quanto menos até que nom se imponha a censura sistemática de toda opiniom discrepante, que em caminho imos…

Eu vivim aqueles tempos remotos quando a informaçom era toda oficial e única, a do “NODO” e os “PARTES” – tal qual na Guerra- nas rádios ou na 1 (e única tele) e acho que, neste tempo de pandemia, a informaçom nos grandes meios nom dista muito dessa unicidade de opiniom quando mesmo tertulianos de baixa estofa desqualificam a toda dissidência de “conspiranoica” porque se atreve a opinar diferente do discurso oficial; e gostam de misturar as opinons expertas de gente muito milhor informada do que elas, com as de “terraplanistas” para assim poder fazer mofa e rir escandalizadas entanto subem as suas audiências.

Sinificar pola outra banda (a de Lestrove) que eu já levo muitos anos envolvido na informaçom alternativa e lembro ainda moi bem aqueles meus tempos iniciáticos nos “contrainformativos da rádio Kalimera“, quando tinhamos que recorrer aos jornaluchos coma El Correo Gallego para atopar notícias que contrarrestar (de ai o seu nome de “contras”), ao que davamos-lhe as voltas com certa retranca dado que bem pouca informaçom alternativa chegava por entom ás nossas mãos, mais lá dalguns fanzinetes e revistas coma o Molotov. Depois, tras a chegada da internet aos estudos da Kalimera, mudou muito o conto, graças a ter acesso a múltiples páginas de compas antisistema espalhadas polo mundo real e virtual, e assim a guionizaçom prévia dos “contras” fijo-se muito mais estimulante e rica em temáticas. Aos poucos tamém começara em novos projetos alternativos na rede coma a Indymedia Galiza e o posterior e tristemente fracasado Indymedia Portugaliza (junto a compas tugas) e tempo após participei na posta a ponto da revista anarquista galega por excelência (e permanência na cena) “Abordaxe” e agora, já em solitário, sego tratando de informar e opinar desde este meu humilde blogue.

Serei eu um conspiranoico? Se o som, nom é de agora.

Fora formando parte do grupo redator de Abordaxe onde deramos voz ao agricultor Josep Pamies, dado que por entom, ninguma “alternativa” punha em questom suas teses sobre a cura com plantas e sua “Doce Revolució”. Assim, em março de 2014, deramos pulo a sua palestra “A doce revoluçom das plantas medicinhais” e seu livro “Una dolça revolució” em Lugo, e em abril de 2015 colamos a traduçom a uma sua entrevista onde Pamies já manifestava (sic) “os governos do mundo só financiam a OMS cum 23% do seu presuposto de forma desinteresada. O outro 77% do presuposto da OMS vém de farmacêuticas, de Coca-Colas, de Nestlés, de Danones, de Monsantos, vém de Bill Gates coa sua fundaçom altruísta que nom o é, vém de governos que dim “esta achega que te fago condicionada nom é para que investigues o ébola de balde, nom, é para que investigues medicamentos caros para que logo a gente que tem dinheiro os poida pagar . Nom lembro que na altura ninguém manifestara seu reparo em que deramos voz ao Pamies.

Claro que, por entom e mesmo desde sempre, para o movimento anarquista galego (houvo disso?) o tema da saúde, dos autocoidados, a sandaçom com plantas silvestres, a recuperaçom dos saberes de bruxas, curandeiras, menzinheiras, compostoras e outros saberes respetuosos com a natureza da que formamos parte era -e eu penso que segue a ser- prioritário. De feito em todos os locais anarquistas e desde há uma porrada de anos há uma grande coleçom de fanzines que abordam estas temáticas; e nom é raro que se abordem em jornadas e palestras.

Lembro aquelas Jornadas Anarquistas Itinerantes Galegas do 2012, que dera pé a uma campanha orquetrada mediática pola convocatória dum “Novembro Negro” ao se inventar a imprensa um grupo terrorista anarquista galego com esse mesmo nome e que dera para alguns cabreios e muitas risas. Daquelas um compa percorrera Galiza coa sua palestra “Ritalinizaçom da infância.- Abuso de estimulantes no tratamento do TDAH” que tivera grande sucesso e debate na Ghavilla com muita assistência de público  (mesmo alheio ao anarquismo). E nom era a primeira vez que déramos voz e pé ao debate de temáticas muito relacionadas com uma crítica anarquista aos negócios da saúde ou advogávamos polo autocoidado. Tamém em 2010 nas Jornadas do Abril Libertário celebradas em 4 vilas e cidades da Galiza tocáramos o tema dos “Transgênicos” e mais falou-se de “Higienismo.- Medicina integral e ética do ser humano” e mesmo no ano intermedio de âmbas, no 2011, nas Jornadas pola Anarquia e a Extensom da Revolta demos cobertura á palestra “A psiquiatria como xeito de control social e alternativas para a sua ruptura”. E isso nom é tudo: os comedores nas okupas, bibliotecas e ateneus anarquistas é costume optar por uma nutriçom vegana sem sofremento animal, algumas fam-no por respeito e outras por consequência co seu ativismo.

Além, neste meu blogue tenho deitado várias opinions que suponho que me ubicam entre as conspiranoicas polo feito de nom comungar coas rodas de muinho de farmacêuticas e governos; por criticar o uso e abuso de ordes sem tom nem som, ou por discrepar de que a soluçom se passe por ter-nos encirradas nos nossos fogares, monitoradas por militares e só deixar-nos sair para ir a currar em metros e buses ateigados de gente ou por obrigar-nosa levar tapada a minha boca com um trapo quando, quem manda, quere de maneira aleatória.

Já anos há, eu adicara algum programa de Comochoconto a temáticas sanitárias, prévio informar-me a fundo graças á internet; tál que assim, tanto a Gripe Aviar no 2006, coma a Gripe A em janeiro de 2010, ocuparam cadansua uma hora da emissom ao vivo na Kalimera. Co galho de preparar âmbas, navigando pola rede, deu-me para conhecer um tanto sobre os negócios das farmacêuticas e da influência que ejercem sobre governos de tudo o mundo e organismos oficiais. Por certo, durante a chamada crise da Gripe A tamém se prometeram vacinas -que nunca chegaram- para toda aquela que a precisara depois duma campanha mediática do medo. Neste aúdio que recupero falam ZP, Trinidad Jiménez ministra de sanidade, Mª Teresa Fernández de la Vega portavoz e alguma jornalista que apontilha e a intervençom final de Tony Lomba & Elio dos Santos:

Ir a descarregar

Isso dera-me pê a animar-me a escrever no vrão do ano 2010, no nº 2 da revista anarquista galega por antonomásia, “Abordaxe”, que na altura se dizia “revista anarquista pola extensión da revolta”; um meu artigo intitulado “Porque existem as patentes de medicamentos?” . No mesmo punha em entredito a mesma existência das patentes de medicamentos e denunciava que som mais uma fonte inesgotável de negócios de que paliativo de enfermidades; valéndo-me do exemplo do singular medicamento “Tamiflú” que ia ter um comportamento pouco menos que milagroso para curar todas as gripes existentes e as que tenham que vir… mas, co tempo demonstrara-se netamente ineficaz e ter fortes efeitos secundários, se bem isso nom impediu que se segui vendendo coma paliativo para as posteriores Gripe Aviar e a Gripe A, voltando a ser um fiasco curativo mas um negócio muito lucrativo. Rematava meu artigo considerando aos lideres e proprietários destes empôrios farmaceúticos coma “monstruos assassinos sem escrúpulos”, epitetos que a dia de hoje mantenho.

Militariazçom da Sociedade. Sempre Conspiranoicas!!

Anos há, em 2011, anarquistas recebemos coma água de maio a publicaçom do livro (em castelám) “Ejércitos en las calles” com um seu subtítulo um tanto premonitório “Algunas cuestiones en torno al informe «Urban Operations in the Year 2020» de la OTAN”. No ano 2020 (!!) (casualidade?) Na altura ninguém saiu a debater-lhes ás compas da editorial anarquista Bardo que vinheram apressenta-lo por várias cidades galegas, cicais porque esta inquedante presença fazia-se já evidente e polo tanto crível e irrebatível. No livro em questom fala-se de que “o control preventivo e a repressom de sublevaçons ou insurreiçons eventuais volveram-se de cada vez mais prerrogativa do exército, o qual terá que efetuar, por tanto, verdadeiras funçons de polícia territorial, mentres esta se “paramilitariza”. Além de controlar o território, o exército terá que levar a cabo atividades de gestom da povoaçom civil: tanto física (refugiadas, evacuadas, etc.) coma psicológica (control e monopólio das informaçons, relaçons coas autoridades locais, pero tamém com todas as realidades associativas dispostas a colaborar). (…) Ao mesmo tempo, será preciso afazer á gente a ver aos militares patrulhando as cidades, para que ninguém, por mais avezado e/ou aterrado que estea, arrísque-se a mover um dedo (nem sequer o do médio)”.

Na declaraçom da pandemia do estado espanhol (e do mundo conhecido), além de patrulhear as ruas e controlar estradas nos «toques de queda», som os militares os encarregados de monitorar ás pessoas que, tras dar positivo nos questonados PCRs, permanecem encirradas nas suas vivendas passando as quarentenas e sandando-se do mortal vírus tomando só as mesmas pilulas que quando uma gripe comum. Poida que seja uma outra fatal coincidência, mas a mim me surprende tanta concordância com o pronóstico do livro.

Poida que nom tenha nada a ver, mas tamém é curioso que saltaram as alertas junto quando estava a ver protestos incordiantes com muitíssima gente nas ruas. Amnistia Internacional documentara em outubro de 2019 indícios de abusos e violaçons de diretos em protestos em Bolivia, Líbano, Chile, España, Iraque, Guinea, Hong Kong, Reino Unido, Ecuador, Camerún e Egipto. E nom só, tamém houvo protestos em Zimbabue, Haití, Argelia, Puerto Rico, Papua, Honduras, Irám, Malta, Índia e na França. O jornal Público num seu artigo do día derradeiro do ano, intitulava assim o seu Balanço do 2019: «O ano dos protestas sociais em tudo o mundo» (uma outra coincidência?)

A maldade das empresas farmacêuticas nom lhe fica moi atrás á dos militares, ainda que suas manhas nom sejam tam vissuais. De certo cientistas e militares trabalham juntos na produçom e elaboraçom de velenos para as guerras bacteriológicas passadas, atuais e as que virám. Tenhem a sua enteira disposiçom qualquer aeroporto militar ou mesmo civil em qualquer parte do mundo.

Ninguém negará hoje em día que as guerras imperialistas fam-se por questons económicas e que a participaçom nas mesmas de exércitos privativos -contratistas mercenários- é moeda comum e suponho que ninguém ponherá em questom que as armas químicas e microbiológicas de última geraçom som elabouradas em laboratórios farmaceûticos.

Nom há tanto dos assuntilhos que se trazia o Hitler com as suas câmaras de gas e dos gostos de seus cientistas de experimentar sobre pessoas vivas com radiaçons, vacinas e outras maldades. Tampouco crio que ninguém negue que, uma vez caido o régime nazista, miles de seus siareiros, muitos deles experimentados cientistas, fugiram a moreas para se instalar nos EEUU e nos países do cono sul do Abya Yala: Argentina, Chile, Paraguay, Uruguay, Bolivia e Brasil foram seus destinos prediletos e, apenas uns anos depois, eram todos governados por militarotes ditadores de ideologia moi similar a nazista auspíciados ao poder graças á CIA e algumas más companhias, onde tamém se figeram muitos experimentos execráveis de naturaleza médica contra das dissidentes; milheiros delas depois desparecidas.

Claudina e Alberto Gambino cantam a dúo sua “Romanza del Gorila” adicada a Pinochet que começa assim:

I.T.T. Inc. é uma empresa que participa dos mercados globais, é o maior provedor mundial de bombas e sistemas de transporte, tratamento e control da água e outros líquidos (que,noutra maldita coincidência, começou recém a cotizar na Bolsa de NY) e tamém de aparelhos electrónicos e sistemas de defesa e segurança, tecnologias avançadas e serviços operativos para clientes militares e civis.  É um dos dez maiores “contratistas” de defesa dos EEUU, e fabrica componentes especiais para o seitor aeroespacial, transportes e mercados industriais. E tamém especializada em válvulas bypass ou de diafragma e outras com finalidades médicas.

Um artigo na rede do outubro passado que agora só está acessível no “caché” (coincidência) “Las Valvulas De Diafragma Mercado | Análisis de inversión de capital. Enfoque en análisis de producción y comparación hasta 2029” contam que se espera que a demanda no mercado global das válvulas de diafragma aumente durante o período de pronóstico de 2020 (coincidência) a 2029, graças uma série de fatores coma o medre da porcentagem de geriátricos na povoaçom mundial, a prevalência de enfermidades ou a crecente demanda de deteçom temprana de enfermidades incuravéis. O mercado das válvulas de diafragma está evolucionando rápidamente com uma preferência cada vez maior por fazer-se as provas no lugar de atençom, assim como pola medicina personalizada, e se espera que a chegada de provas de laboratório rendívies e sistemas analíticos integrados abram novas oportunidades para comerciantes deste mercado. Assinala assimesmo que estas válvulas estám experimentando neste ano um crecemento sem precedentes e estimam que seu mercado acadará milhons de dólares USA en 2020 (coincidência) ye que se prevé que medre a uma tasa composta anual de $$% em 2029 (a própria página web advirte que os valores marcados com $$ som datos confidenciais).

O escritor Anthony Sampson autor do livro “O Estado Soberano da ITT” escreve que um dos primeiros homes de negócios estadounidense recebido por Adolf Hitler depois de tomar o poder em 1933 fora Sosthenes Behn, na altura Diretor General da ITT. Tamém Antony C. Sutton, no seu livro “Wall Street e o Ascenso de Hitler” assinala assimesmo que as filiais da ITT figeram pagos em efetivo ao líder da SS Heinrich Himmler (numa outra fastidiosa coincidência).

Em fevereiro do ano passado a professora israelita Nadera Shalhoub-Kevorkian revelou que as autoridades de ocupaçom israelitas outorgam permisos a grandes empresas farmacêuticas para que realicem provas a prisioneiros palestinianos e árabes: “Eles testam que tipo de bombas usar, se é mais aconselhável usar embalagens de plástico ou de tecido, se devem espancar com as armas ou com as botas”

Nom é de agora já em 1997 o Ministério da Saúde israelense reconhecera que outorgara permisos ás empresas farmacêuticas para provar seus novos medicamentos nos internos, e assinalou que já se realizaram 5.000 provas.

Nas maos desta gente é da que nos querem ponher. Eu vou seguir na minha teima de dirigir minha ira e meus artigos, contra das grandes riquezas, pese a que se reproduzam e nom haja nada que as pare e que venham a ser coma os vírus que, geraçom tras geraçom, mutam em cepas mais virulentas.

O movimento fai-se andando e nom dentro dum piso de 25 m² e até prefiro compartilhar temores com o Miguel Bosé que com toda a panda de bocachanclas mediáticos vende-fumes, altavozes da versom oficial das farmacèuticas. Issom sim nom pretendo desanimar a ninguém para que nom se vacine, quantas mais voluntárias se prestem antes poderá rematar esta tolémia.

Yo soy tu amante, bandido… corazón, corazón, mal herido

E ta como dizia nos remates dos meus programas na Kalimera: “Tudo parecido coa coincidência é pura realidade” Comochoconto.

“Sempre em Alerta e em Luita contra o estado e as grandes corporaçons e seus desinformantes”.

pós-data.- No entanto de elabourar e publicar este escrito morreram 4 mil 350 minores por Pneumonia, uma doença tratável.

O cárcere dentro do cárcere

De Esculca remirtem-me este manifesto para ajudar a dar-lhe pulo, algo que fago de bo gosto. Cópio e colo:

O cárcere dentro do cárcere

As condicións de vida en prisión nunca foron nin poden ser saudábeis. E non só pola insuficiente atención médica: o encerramento prolongado prexudica profundamente a psique das persoas. A ruptura dos vínculos con outras persoas e o estigma social son consecuencias moitas veces irreversíbeis do encerramento.

Pasar unha temporada preso ou presa ten tamén consecuencias físicas, alén das psicolóxicas: entorpecemento muscular, perda de visión, olfato e ouvido a longo prazo, son apenas algunhas das secuelas físicas que sofren as persoas despois de pasaren unha temporada no cárcere. Todo isto é agravado de forma moi especial para as case mil persoas presas que cumpren condena en réxime de confinamento solitario nas prisións, máis aidna aquelas que sofren o isolamento como limitación reximental por múltiplos motivos: sancións, medidas coercitivas, etc.

O réxime de isolamento prisional implica unha limitación das saídas ao patio (entre 2 e 4 horas ao día, ou até 6 horas na Catalunya, que ten competencia en materia de execución penitenciaria embora este límite non sempre é respectado), limitación dos contactos con outras persoas presas, inspeccións e revistas diarias, mudanzas contínuas de cela, limitación dos obxectos permitidos na cela, comidas en solitaria, restrición do contacto cos funcionarios, negación das licenzas de saída, restrición das comunicacións con persoas do exterior (limitación a dúas cartas semanais), recusa ou limitación de actividades culturais, deportivas e espirituais. A falta de contacto humano e de actividade tradúcense nun prexuízo serio para a saúde física e mental de quen a sofre, cando non acaba directa e definitivamente coas súas vidas. Aliás, trátase de espazos onde en moitos casos se favorece a práctica de abusos por parte de funcionarios. Evidentemente, resulta inviábel pensar na educación ou reeducación das persoas presas.

Alén de todo isto, o réxime de confinamento solitario é aplicado de maneira costumeira contra a lexislación que o regula, e sempre vulnerando os dereitos das persoas sobre as que se aplica segundo están recollidos nos tratados internacionais. Trátase de restricións de dereitos que son reguladas en instrucións, circulares e ordes de servizo. O réxime de isolamento afecta as persoas clasificadas en primeiro grao que cumpren a súa condena en módulos de réxime fechado e aquelas que están encerradas en departamentos especiais, así como a moitas das persoas clasificadas nos grupos FIES. Tamén é utilizado como sanción para faltas moi graves, o que o converte nun cárcere dentro do cárcere. A prohibición expresa de que unha sanción de confinamento solitario dure máis de 14 días é incumprida de maneira arbitraria nos cárceres do estado apesar das constantes recomendacións e denuncias de organismos estatais e internacionais.

Por todo isto, o isolamento prisional implica un trato cruel, inhumano e degradante para as persoas, e constitúe en si mesmo unha forma de tortura. As asociacións e colectivos asinantes consideramos portanto imprescindíbel acabar co réxime de confinamento solitario. Nestes momentos en que, máis do que nunca, as persoas presas están abandonados e os lugares vagos de persoal sanitario continúan sen ser provistos (problema que na Catalunya existe de maneira menos premente que noutras comunidades autónomas) compre avanzar para a abolición do confinamento solitario nas prisións.

#AboliciónIsolamento   #IsolamentoÉTortura   #OIsolamentoMata

Referencias

●O isolamento prisional como forma de tortura (2016): https://red-juridica.com/aislamiento-penitenciario-tortura/

●O isolamento como tortura silenciosa (2019): https://canarias-semanal.org/art/24296/aislamiento-en-las-carceles-espanolas-la-tortura-silenciosa-video

●O deterioramento do cerebro en isolamento (2018): https://www.eldiario.es/sociedad/aislamiento-penitenciario-tortura-salud-ciencia_1_1820249.html

●O cárcere dentro do cárcere (2019): https://www.eldiario.es/andalucia/el-blog-de-apdha/aislamiento-carcel-dentro_132_1762933.html

●O confinamento solitario en tempos de Covid (2020): https://esculca.gal/anos-de-confinamento-solitario-sen-contacto-humano-sen-internet-nin-telefono/

●Cando o réxime de isolamento é unha pena de mort (2019): https://www.huffingtonpost.es/entry/aislamiento-penitenciario-es-una-sentencia-de-muerte_es_5d776815e4b0fde50c2ca4bc

●Divulgación, acerca das consecuencias do confinamento solitario (2020): https://www.revistalibertalia.com/single-post/2020/03/13/Regimenes-penitenciarios-tipos-y-consecuencias

●Chegou o momento de falar de isolamento prisional (2017): https://www.eldiario.es/catalunya/opinions/llego-momento-hablar-aislamiento-penitenciario_132_3603394.html

●Reportxe en TV3 (2019): https://www.ccma.cat/tv3/alacarta/30-minuts/aillament-la-preso-dins-la-preso/video/5840098/

●As celas de isolamento por dentro (2017): https://www.eldiario.es/catalunya/celda-aislamiento-dentro_1_3607864.html

●Sobre isolamento e mortes (campaña de Iridia): https://iridia.cat/es/publicaciones/aillades-a-la-preso/

●Máis sobre mortes en isolamento (2019):

https://www.heraldo.es/noticias/aragon/zaragoza/2019/09/03/grabaciones-muerte-preso-celda-zuera-1332345.html

https://www.heraldo.es/noticias/aragon/2019/05/30/preso-zuera-suicidio-1317718.html#:~:text=Un%20preso%20de%2021%20a%C3%B1os%20se%20suicid%C3%B3%20el%20martes%20por,luego%20se%20enfrent%C3%B3%20a%20unos

●Outra morte en confinamento solitario (2019):

https://www.20minutos.es/noticia/3636360/0/ HYPERLINK “https://www.20minutos.es/noticia/3636360/0/prisiones-investiga-muerte-preso-aislamiento-carcel-sevilla/”p HYPERLINK “https://www.20minutos.es/noticia/3636360/0/prisiones-investiga-muerte-preso-aislamiento-carcel-sevilla/”risiones-investiga-muerte-preso-aislamiento-carcel-sevilla/

●Isolamento e suicidios nos cárceres cataláns (2019): https://www.eldiario.es/catalunya/suicidios-carceles-catalanas-regimen-aislamiento_1_1617911.html

●Suicidios en confinamento soitario (2019): https://www.eldiario.es/andalucia/sistema-penitenciario-carceles-regimen-de-aislamiento-suicidios_1_1750997.html

●Vídeos das intervencións di Grup de Treball sobre o réxime de isolamento dos DERTs (2017): https://www.parlament.cat/ext/f?p=700:3:::::P3_ID_CATEGORIA:7664622

●Campaña de The Guardian contra o solitary confinement nos Estados Unidos, inclúe simulación virtual de cela de confinamento (2016): https://www.theguardian.com/world/ng-interactive/2016/apr/27/6×9-a-virtual-experience-of-solitary-confinement

Medicamentos que matam e crime organizado x Joan- Ramon Laporte

Recolho e traduço da Vilaweb, o texto seguinte que é a apresentaçom escrita polo farmacólogo Joan- Ramon Laporte na ediçom em espanhol do livro “Medicamentos que matan y crimen organizado” ( Los Libros del Lince, 2014) escrito polo médico dinamarquês, repressaliado polas suas atrevidas denúncias ás farmaceúticas, Peter C. Gøtzsche:

O título deste livro nom é exagerado. Pessoas que o leram têm experimentado uma ira crescente à medida que avançavam páginas pola clarividente e implacável descriçom do professor Peter Gøtzsche sobre práticas reiteradas da indústria farmacêutica: extorsom, ocultamento de informaçom, fraude sistémica, malversaçom de fundo, violaçom da lei, falsificaçom de testemunhas, compra de profissionais sanitários (aluguer, dizem os cínicos), manipulaçom e distorçom dos resultados da investigaçom, alienaçom do pensamento médico e da prática da medicina, divulgaçom de falsos mitos aos meios de comunicaçom, suborno de políticos e servidores públicos e corrupçom da administraçom do estado e dos sistemas de saúde. O resultado: centenas de milhares de mortes a cada ano atribuíveis ao efeito adverso de uns medicamentos que nom tinha que se tomar e a dissipaçom de recursos públicos (públicos, hoje por hoje, em Espanha).

Uso esta linguagem forte porque este livro explica coisas fortes, que se têm que saber. Ademais, documenta-as com precisom.

A indústria farmacêutica é o terceiro sector da economia mundial, por trás do armamento e o narcotráfico. Nos EE.UU. tem uns benefícios mais quatro vezes elevados que no resto de sectores industriais. Seus directores cobram salários obscenos e nom som responsáveis por nada que tenha que ver com a saúde. Em algum lugar tenho lido que o iate do vice-presidente de Pfizer nom cabia em nenhum porto e por isso… se teve que comprar um porto. Pfizer é responsável (rea convicta) de delitos e crimes que têm custado a vida de milhares de pacientes. Em isto nom se diferencia das outras grandes empresas.

Como exerce seu poder a indústria farmacêutica no mundo?

Em primeiro lugar, exerce pressom sobre os legisladores (em Washington há mais instigadores da ‘big pharma’ que de qualquer outro sector industrial, e quem diz Washington diz o mundo) para promover ou bloquear leis.

Também exerce pressom sobre a Organizaçom Mundial do Comércio, directamente e através do governo dos EE.UU., para que se apliquem ao pé da letra seus injustos direitos de exclusividade sobre medicamentos essenciais que poderiam salvar milhons de vidas se tivessem um preço acessível. O preço de algum destes fármacos só se justifica polo monopólio de vendas que outorga a patente. Imaginais-vos a satisfaçom do Sr. John C. Martin, director de Gilead, que ganhou pessoalmente cento oitenta milhons de dólares em 2013, quando anunciou em 2014 que a Food and Drugs Administration norte-americana ( FDA) tinha aprovado seu novo fármaco Sofosbuvir, que ‘pode curar a hepatite C’ e para o qual tem fixado um preço a mais de 80.000 dólares? Podeis-vos imaginar seu gozo quando acrescentou que no mundo tinha centenas de milhons de pessoas que precisavam este medicamento? O Sr. Martin dirigia-se aos accionistas, que som os únicos a quem rende contas (e os confunde, porque a maioria das centenas de milhons de afectados pola hepatite C som pobres, e precisamente polo feito de ser pobres nom têm acesso ao fármaco). E, com tudo, o preço dos medicamentos nom reflete custos, é pura política. Barack Obama mesmo reconheceu-no quando anunciou junto ao presidente golpista de Egipto que neste país, especialmente castigado pola hepatite C, o Sofosbuvir custará só cem dólares. Intercâmbio siniestro, o de centenas de penas de morte por uma rebaixa aplicada a um preço injustamente exorbitante (calcula-se que o custo de produçom do medicamento é dentre 68 dólares a 136 dólares).

A indústria farmacêutica tem conseguido ser o principal ator da sua regulaçom. Os feitos demonstram que o sistema atual de regulaçom de medicamentos, inspirado por um organismo, a ICH nas siglas em inglês –constituído polo agrupamento das grandes companhias e as autoridades reguladoras dos principais países consumidores (e ao mesmo tempo fabricantes: EE.UU., UE, Japom), e no que nem sequer a OMS tem voto–, constitui uma ameaça para a saúde pública. Nos países ricos as doenças causadas por medicamentos já som a terceira causa de morte, após o infarto e o cancro. Nos países nom tam ricos, nem se sabe. As agências reguladoras converteram-se em servidoras da indústria; de mau grau da fraude generalizada das companhias farmacêuticas nos ensaios clínicos e mais estudos, dam por bons os resultados, evidentemente maquilhados, que se lhes apresentam.

A indústria farmacêutica adica enormes recursos a influir nos grandes meios de comunicaçom, com a cumplicidade de expertos retribuidos direitamente ou indireitamente polas companhias. Há que recordar o alarme social sistémica sobre pragas fantasma como a gripe A, a osteoporose e o colesterol.

A indústria farmacêutica exagera de maneira geralizada os supostos efeitos beneficiosos de seus medicamentos, ante os reguladores e os profissionais médicos. Por isso comete fraude no desenho, na análise, na interpretaçom e na apresentaçom dos resultados dos ensaios clínicos; e, se convém, oculta os resultados. Como têm reconhecido os ex-directores de New England Journal of Medicine, British Medical Journal, JAMA e mais publicaçons, compra e corrompe o conteúdo das revistas médicas. Oculta ou minimiza a incidência e a gravidade dos efeitos indesejáveis dos fármacos. Enquanto sua patente é vigente, promove o uso de seus medicamentos em indicaçons que, por carência de provas, nom som autorizadas.

Em trinta anos de investigaçom sobre o uso de medicamentos em Catalunya, em Espanha e o mundo, na Fundació Institut Català de Farmacologia temos comprovado e documentado repetidamente este consumo exagerado, desnecessário e immoderado, e temos detectado tamém os efeitos perjudiciais sobre a saúde pública.

Além uma mençom à ridícula demanda de MSD contra Butlletí Groc por um artigo que explicava verdades sobre o medicamento Vioxx, Gøtzsche nom descreve escândalos ocorridos especificamente em Espanha. Poderia parecer que em Espanha as atividades de promoçom da indústria farmacêutica som éticas, se regem polo rigor informativo, dam uma imagem equilibrada do medicamento e nunca promovem o uso em indicaçons nom autorizadas. Poderia parecer que as companhias nom influem nas sociedades científicas, os comités redatores de guias de prática clínica, os departamentos universitários e grupos de investigaçom nem tampouco nos cargos públicos. Mas nom: Espanha é um paraíso para a indústria.

De facto, Espanha é um dos países que mais dissipa em medicamentos, principalmente a cargo do erário público. Contra aquilo que nossos cargos públicos afirmam repetidamente, desde o 2010 a despesa farmacêutica tem continuado aumentando, porque a factura dos medicamentos hospitalários cresce a um ritmo de 20% anual e já representa um terço da despesa total em farmácia. Espanha é o país europeu que dedica uma percentagem mais alta de sua despesa sanitária em farmácia. Espanha é o país europeu onde os novos medicamentos (protegidos por patente, som mais caros, nom necessariamente melhores, e de segurança incerta) som captados com mais rapidez polo sistema sanitário. Nosso sistema de saúde nom selecciona medicamentos segundo a eficiência, os efeitos indesejáveis, a comodidade e o preço. É um comprador compulsivo a preço de ouro no mercado mundial das tecnologias. As relaçons da indústria com as sociedades médicas e com os médicos praticamente nom estám reguladas. Os questionários indicam que tanto os médicos como seus colegas universitários, investigadores, gestores e directores, nom têm maioritariamente consciência do sofrimento que causam e dos recursos que dissipam.

Lede este livro e veredes que nom exagero. Recomendo-o especialmente a legisladores, políticos, gestores, directores, profissionais sanitários e estudantes de ciências da saúde. Podeis ler-lo seguido ou saltando capítulos. Espero que vos ajude a potenciar vossa autonomia de pensamento e a afastaros do pensamento único que as companhias farmacêuticas impõem à medicina e à saúde pública. Aprendamos a dizer simplesmente: ‘Nom, obrigado.’

Joan- Ramon Laporte, professor de terapêutica e farmacología clínica ( UAB)

[Narasapura, Índia] Operárias em luta pela sua dignidade vandaliçam a sua fábrica de iPhones (Appel)

“Realmente estamos tentando fazer com que as coisas fiquem melhores. Mas a maioria das pessoas ainda ficaria perturbada se visse de onde vem o seu iPhone” palavras dum ex-executivo da Apple afirmando em 2012 que dita empresa estava ciente dos abusos existentes nas suas fábricas chinesas da Foxconn pelos que, frequentemente, é acusada de trabalho escravo.

Segundo a informaçom recabada por diversos médios informativos (de fiar), o protesto tivo lugar na fábrica do grupo taiwanés Wistron Corporation, uma das responsáveis da montagem do celular da Apple na regiom, envolveu cerca de 2 mil operárias desta empresa subsidiária da multinacionial Apple

A violência das operárias foi desencadeada após o turno da noite. Práticamente a totalidade dos seus mil operárias participaram do levantamento maciço este passado sábado, 12 de dezembro. Nos vídeos que circulam na internet, é possível ver a revolta das operárias que paralisaram a produçom após uma reuniom malsucedida com responsáveis de recursos humanos da empresa tras levar meses reclamando os pagos acordados nos seus contratos. Por isso acordaram revelar-se e destruir o ostentoso almacém onde se fabricam um dos produtos tecnológicos mais codiciados em tudo o mundo polas ávidas consumidoras de telemóveis e de toda quanta novidade saia ao mercado, além destruiram suas unidades de montagem, volcaram alguns autos, incendiarram um deles, destruiram cámaras de vigiância, lámpadas e ventiladores.

As operárias se queixam das suas péssimas condiçons de trabalho e de seus precários salários e do atraso dos mesmos que nom estavam sendo pagos a cerca de 4 meses. Algumas alegam ter recebido no último mês apenas 500 rupias (aprox 5’5 €), ter sido obrigadas a trabalhar horas extras e ter violados outros direitos em meio da emergência sanitária pola pandemia de coronavírus.

O inspector geral da polícia do lugar, assinalou que detiveram umas 125 pessoas e que nos incidentes “NOM HAVIA SINDICATOS NEM LÍDERES SINDICAIS”.

Pela parte da fábrica Wistron Corporation de Narasapura tirarom dum seu Comunicado onde denunciavam que “invasores desconhecidos” teriam danificado as instalaçons sem razões claras. Nesse comunicado, a empresa nom comenta nada das condiçons salarias de suas operárias nem das suas queixas a respeito das condiçons de trabalho.

Pola parte das operárias, além de culpar aos responsáveis da subsidiária de Apple, denunciam que “o governo do estado permitiu que a empresa nom respeitasse nossos direitos fundamentais coma empregadas”.

Casos como este amossam o fracasso do Capitalismo.

Nesse sistema, uma empresa multinacional e imperialista como a Apple, que explora diariamente trabalhadoras em fabricas subsidiárias e cujos produtos som extremamente superfaturados, é incapaz de manter salários e condiçons dignas de trabalho ás suas operárias. É nesse momento que o Capitalismo mostra sua cara mais sórdida, e as operárias em condiçons precárias som exploradas até a última gota por empresas que seguem lucrando às custas dessa exploraçom.

Nom é o único caso de luta operária no mesmo estado indiano de Karnataka, onde está a povoaçom de Narasapura: Mais de 3.500 operárias duma fábrica de Toyota estám em greve desde 10 de novembro, e estám em contato com protestos de operárias agrícolas da zona.

E tampouco é a primeira vez que salta á luz pública as manobras escravistas desta empresa que trabalha para Appel e que já tinha sona de oferecer péssimas condiçons de trabalho nesta zona. E assim:

  • Em 2015, uma de suas fábricas na China foi denunciada por uma organizaçom chinesa por abrigar suas operárias em dormitórios super-lotados e cheios de mofo e insetos.
  • Em fevereiro de 2015, um operário chinês de 26 anos morria por excesso de trabalho numa produtora de iPhones tras cumprir 12 horas de trabalho na empresa onde foi encontrado morto.
  • Em 2016, o relatório de Anistia Internacional, acusou Sony, Apple, Samsung e outras empresas de trabalho escravo infantil. Mark Dummett, o pesquisador nas áreas de negócios e direitos humanos da Anistia declarou: “Companhias cujo lucro global é de 125 bilhons de dólares nom podem realmente alegar incapacidade de verificar de onde vêm suas matérias-primas essenciais”.
  • Em 2012, um ex-executivo da Apple declarou anonimamente ao The New York Times: “Nós já sabíamos dos abusos de trabalho em algumas fábricas há quatro anos e, mesmo assim, eles ainda estám acontecendo. Por quê? Porque o sistema funciona para nós. Os fornecedores mudariam tudo amanhã se a Apple dissesse nom haver outra alternativa”.
  • Li Mingqi, que trabalhou na administraçom da Foxconn até abril de 2011 disse que “a Apple nunca se preocupou com nada além de aumentar a qualidade dos seus produtos e diminuir o custo de produçom. O bem-estar dos trabalhadores nom faz parte dos interesses da Apple”.

“EXCLUSIVA MUNDIAL” Entrevista ao Vírus COVID-19 x Comochoconto

Descarregar acá

Andava eu fedelhando na rádio… E saltou-me nas ondas e mantivem uma conversa com Viru, de “Viruco” como lhe gosta que lhe chamem.

Nom deu soluçons e monstrou-se irónico e retranqueiro de mais.

Algo mais de 5 minutos, segundo nossa mediçom do tempo

[València] CSOA l’Horta resiste!! Tudo aponta a um despejo ilegal

Tras os planos de despejo do governo PODEMOS-PSOE e a intervençom da sua Polícia nacional por ordem judicial tras uma denúncia da SAREB (imobiliária e banco ruim do governo espanhol PODEMOS-PSOE); as residentes de L’Hort de València voltaram entrar na sua Okupa tras ter impugnado dita ordem judicial dado que a inmobiliaria só justificou ser a proprietária de 100m2 de cham rústico.

Carregas policiais violentas

Os agentes chegaram sobre as 7 da manhã e pronto uma centena de pessoas congregou-se nos seus arredores para amossar a sua rejeiçom ao despejo. Vários cordons policiais bloqueavam os acessos à parcela, e num deles, as manifestantes se acercaram com o objectivo de tentar entrar. Os agentes carregaram e, depois disso, algumas das presentes mostraram várias feridas e hematomas.

Minutos após das violentas cárregas policiais, e tras duma conversa com os advogados das okupas, os agentes retiraram-se.

Foi entom quando, entre aplausos, manifestantes voltaram ocupar a sua parcela e retirado os elementos que bloqueavam os acessos à sua vivenda.

As okupas declararam que “o despejo da vivenda nom fora notificada em nenhum momento. Impugnaram o despejo por vulneraçom do direito á defessa e porque a Sareb nom demonstrou ser proprietária da mesma.”

O CSOA l’Horta é um centro social anarquista com boa aceitaçom no bairro (tal coma se pode apreciar na foto que colei arriba onde aprecia-se a assistència maciça à convocatória de emergência de ontem) no que se celebram diferentes tipos de atividades, obradoiros e palestras para todo tipo de público. Ademais, tem hortas urbanas ás que qualquer pessoa se pode apontar para sua gestom e tamém é lugar de reuniom de boa parte do tecido associativo do bairro.

Colo acá o curto e conciso comunicado nas RRSS das compas anarquistas e okupas valenciás e na imagem final seu Comunicado mais amplo:

CSOA l’Horta resiste!!

Vida. Resistência. Omnia sunt comunia. Seguiremos como a cada dia, toda a agressom do capital será em vão

# SAREB – Denunciamos aos culpaveis. Recuperemos o usurpado.

Assistimos a uma vitória popular. Vai por cada despejo, vai por cada causa comum.

Em pé e fiéis na luta.

Crônicas Pandémicas.- PODEMOS, PSOE e VOX evitam eliminar o IVE de todas as mascarilhas

Hoje saim da casa, caminho ao curro, coa mesma rutina dos dias laborais deste ano pandêmico. Uma rutina assumida, ou mais bem obrigada, que cumprimento cada dia com muito escepticismo, dado que a dia de hoje sego mantendo que nom se evita contágio algum por levar tapa-bocas e ainda menos se observamos a coma os leva postos a mairoia da povoaçom. Uma rutina que me levou a dispôr desses trapos asfixiantes colgados da porta adentro ao carom da fechadura para assim evitar esquece-lo ao sair da casa e ponhe-lo aos poucos metros de sair do portal e de estar na rua.

Uma rutina que cumpro caseque metodicamente dia a dia; agás nessas contadas ocasions nas que descubro, ditoso, e quando já levo andado uns quantos metros, nom levar posto na boca nenhum impedimento para poder inspirar bem profundo e mesmo expirar com força, tossir e até espirrar e mesmo cuspir as fleimas num pano; umas costumes moi sãs ás que sim estou afeito de sempre nos meus caseque 60 anos de existência e resistência.

Som esses felizes momentos nos que comprovo que, por muita rutina que me imponha, ainda nom assumim a condiçom de triste assimilado de quantas ordens e mandatos nos venhem impostas com muita arbitrariedade desde arriba; se bem, nessas contadas ocasions, hei de reconhecer que sempre volto até casa a pola esquecida mordaça. Nom o fago por gosto, nem para evitar ser multado, nem tam sequer para nom ser increpado polas muitas delatoras que, sempre obedentes, estám ao ajejo das desmascaradas para increpa-las nada mais deteta-las e soltar-lhes polas suas tapadas bocas toda sorte de desprósitos, escumalhos e disparates, berrando bem alto coma se se lhes fora a vida nisso e para que todas as escoitem mesmo a centos de metros de distância. Fago tal só por respeito a todas aquelas enmascaradas que sim assumiram já sua condiçom de tristes assimiladas mas que mantenhem certa dignidade humana e nunca levantariam a voz para denunciar ás suas semelhantes.

Haverá quem leia isto e nom concorde comigo na minha crítica ás delatoras porque ela tamém está convencida de que se joga a vida se ve passar polas ruas ao seu carom alguma desmascarada. Nom vou negar que “quem tem cu tem medo” e nom é raro que se pense assim dada a política desinformativa de governos e desgovernos e das opinons unánimes de tertulianas e supostas expertas nos falsimédios. Mas, se nos atingimos a que, em vários lugares da geografia mundial, a posse da mascarilha ao ar livre, foi e segue a ser voluntária, e se observamos que, nesses mesmos lugares, os contágios nom só nom foram muito mais elevados senom mesmo foram muitos menos que noutros lugares onde obrigaram ao seu uso. Assim, Johan Carlson, director geral da Agência de Saude Pública de Suécia, considera que a mascarilha nom é a soluçom e que a povoaçom nom está preparada para fazer um bo uso das mesmas, e mesmo assinala que nom só nom evita a propagaçom da Covid-19 senom que mesmo a fomenta porque influe na relaxaçom da distância social a gardar. Dito tal e qual, a única conclusom lógica á que eu podo chegar é que levar postos ditos trapos ou tecidos plásticos sobre as nossas bocas NOM EVITA NADA e mesmo FOMENTA O CONTÁGIO.

Hoje eram as 7 e meia da manhã -pese que ainda nom saira o sol- quando saim do portal do meu edifício, e ainda levava numa mão a mascarilha e na outra uma gorra para ponher. De pronto sentim um olhar cravado em mim. Aos poucos metros de onde eu moro, há uma paragem de autobus, é rara vez está baleira a essas horas. Desde lá provinha essa lacerante mirada… e, atraido mirei cara lá entanto dispunha-me a emboçar-me e a cobrir minha calva: esta minha imediata disposiçom atuou ipso facto no rostro do ajejante espia, mas foi abondo para eu perceber no seu olhar que já estava a piques de lançar uma série de impropérios cara mim e que só minha rápida ocultaçom da minha boca fora a que tapara a sua. Quitei-lhe num momento toda sua ilusom de se converter num héroi aplaudido e aclamado polo resto de expectantes ocupantes da paragem do autobus. E lisquei de lá, coma sempre, andando que è gerúndio.

E coma caseque sempre, caminhando comecei a dar-lhe voltas a cabecinha e retornou a mim a notícia que lera ontem ao respeito do IVE das mascarilhas.

Tempo atrás todos os falsimédios falaram abondo de que se a UE dava ou nom dava permiso ao governo español para reduzir o IVE de todas as mascarilhas sob a argumentaçom de que se passaram a ser um artigo de uso obrigatório para toda a povoaçom. Assim soubemos o que algumas já sabiamos: que em Portugal as mascarilhas eram muito mais baratas do que acá e que isso mesmo se passava em vários outros países da UE onde tamém rebaixaram o IVE ou mesmo o anularam com ou sem consentimento da UE. Tempo depois o governo español anunciava a bombo e platilho a sua rebaixa do IVE, se bem nom afetava a todo tipo de mascarilhas senom só às quirúrgicas descartáveis, ficando fora das rebaixas as tipoFFP2 (consideradas coma as milhores em prevençom e qualidade para lugares de trabalho e medios de transporte) e as higiénicas (as mais usadas).

A notícia de ontem á que fago referência lim-na de casualidade num bar, único lugar onde olho estes mentideiros jornais. De feito nada aparecia no cabeçalho ao respeito das mascarilhas; senom que refletia que tras as emendas aos Presupostos do Estado nada mudou para Galiza. E ilustrava o artigo uma foto camaral de Nestor Rego, único membro do BNG no Congresso español; um home da minha quinta com quem tenho compartilhado lutas, festas e desputas e de quem eu sabia se negara a apoiar uns presupostos porque rebaixam as quantidades destinhadas à nossa terra. Foi cicais esse cúmulo de circunstâncias o que me motivou a leitura do corpo dessa notícia e lá estava escrito (sic):

O deputado do BNG, Néstor Rego, registrou 234 emendas, entre elas a que fue qualificada como 002746 demandava ao Governo que «as mascarilhas higiénicas, as mascarilhas médicas e as mascarilhas filtrantes estivessem exentas deste imposto entanto esteja vigente a obrigatoriedade de seu uso geralizado pola povoaçom para previr os contágios da Covid-19».

Fontes parlamentárias presentes na comissom na que se debateu esta emenda tramsladam que Rego por pouco ganha a votaçom. A sua emenda contou com 14 votos a favor: BNG, PP, ERC, Bildu e PDECat e 18 na sua contra: PSOE, PNV e Unidas Podemos. Essas mesmas fontes falam de que nom estiveram presentes os 5 deputados de Vox nessa Comissom que, de votar a favor teria saido adiante a emenda do BNG e teria-se incorporado aos PGE.

É dizer o governo de PSOE e PODEMOS nom está disposto a rebaixar mais o IVE dum artigo de uso obrigatório para tudo o povo. É muito o recaudado tras obrigar ao seu uso e estes partidos tam progres nom iam renunciar assim coma assim a tam apetitosa quantidade de euros que lhes venhem dados sem ter que fazer nada mais que manter o uso obrigatório dos tapa-bocas.

Nom vou ser eu quem faga cair sobre VOX a culpa de nom ter-se aprovado tal emenda; tal como estám a fazer os outros partidos da direitona, C’s e PP; que de seguro, se estiveram no governo, tampouco renuncariam a tal pastelom. O meu olhar vai encaminhado a PODEMOS, essa força que se di que nasceu do povo que protesta e que agora nos obriga a levar um tapa-bocas permanente e tirar boa talhada dessa obriga; pois nom só quita bos réditos do IVE, senom mesmo conta com a recaudaçom polas multas no caso de incumprimento da obrigatoriedade do uso das mascarilhas e assim ainda enchem mais a coleta impositiva graças á Covid.

De todas tampouco é que aplauda ao Nestor e ao BNG, eu coma anarquista nom me resignaria a pedir ao governo a exençom do IVE dos tapa-bocas, senom que exijo a nom obrigatoriedade de seu uso e mesmo o seu reparto gratuito a toda a povoaçom que as demande.

Comochoconto – A Imaculada Constituiçom da Transiçom

Deito acá este aúdio do meu programa “Comochoconto” da Rádio Kalimera, emitido por última vez em 2012 (e agora atualizado), no que relato como foi a sinatura da Imaculada Constituiçom nesse periodo que dam em chamar a Transiçom, que nom foi mais que a aprovaçom da continuidade do franquismo baixo um régime monárquico onde, as famílias que se figeram com o control e o poder económico baixo o franquismo (incluida a do monarca), som as mesmas que seguem controlando o pastel (ainda que dezume corrupçom a esgalha) com a colabouraçom necessária do resto de agentes autores desta trama onde se tratou de conseguir que ficara “tudo atado e bem atado” como deixara dito Franco.

O programa quere ser umha Homenagem adicada a todas as pessoas que foram assassinadas por ser antifascistas nesse tramo da nossa história que os falsimédias dam em chamar a “Transiçom” e por isso fai-se um relatório (nom completo) dos casos que sucederam no periodo entre os derradeiros alentos vitais do ditador até inícios dos anos 80.

Dizer que, pese á manipulaçom dos médios, a gente que votou a favor da Constituiçom na totalidade do estado espanhol, foram menos do 60% do censo eleitoral na altura (censo do que, mais de 40 anos despois, só ficarám vivas umha porcentagem moi pequena das que, por entom, poideram votar).

Como nota curiosa dizer que na Galiza só acudira a votar um 50% e isso pese a que todos os grandes partidos chamaram á participaçom (BNPG e UPG a votar na contra e a UCD, PSOE, AP, PCE, e mesmo os sindicatos UGT, CCOO e USO, a favor; e na Galiza só a CNT e o MCG figeram campanha pola abstençom)

Ficar na casa! …e nom morrer no intento X Enrique Lozano, TVNeza

Colo acá e reproduz (uma vez traduzido) este muito interesante artigo de opiniom sobre PANDEMIA, CAPITALISMO, FAMILIA E FOGAR publicado hoje mesmo, em 3 de dezembro de 2020, no site da REVISTA ACRACIA , organo de expressom do Grupo de Cultura Anarquista “ROMPIENDO KADENAS” com base nos Estados Unidos Mexicanos.

… contínua

Duma beira, estám as pessoas que acham que nos encontramos ante uma falsa-pandemia, inventada para a atemorizarmos e para a controlarmos melhor (ainda mais nestes tempos em que já estava a haver demasiados distúrbios nas ruas, em todo mundo) e toda a informaçom ou recomendaçom oficial é ignorada… até o extremo de alguns jovens, em Alabama, USA, organizaram festas e apostaram para ver quem se contagia primeiro e quem o logra, ganha o dinheiro acumulado, ou é vista com desconfiança, quando nom, como uma verdadeira agressom como se passou em S. Andrés Larráinzar, Chiapas, onde queimaram patrulhas e oficinas, golpearam a polícias -felizmente- acusando-lhes de que, ao desinfectar, mais bem contaminavam o coronavirus, ou como as que se oponhem às “vacinas”, pois asseguram que conterám microchips e nanobots que injetarám nos nossos corpos, facilitando assim, o sonho malévolo de um biopoder informático omnipresente.

Na outra beira, as pessoas que vivem agoniadas e com pânico, que se negam agora a sair de casa, assim como quem nom duvidam em repetir o que vociferam suas guias e líderes (políticas, religiosas, profissionais), obedecendo toda cura que estes recomendem como “ingerir cloro”, como sugeriu o mandatário gringo, ou dizer que “os pobres som imunes”, como fijo o governador de Puebla, ou ainda pior, confiar que a estátua de um cristo redentor, com seus braços abertos, deterá o vírus, como em Soconusco, município de Veracruz, ou bem, pagar um curso virtual para receber conselhos dalguma “especialista na vida miserável”.

“Info-demia”, “Fake- news”, relaçons virtuais, som o óxido duma maquinaria social congestionada, que mistificam as nossas percepçons interpessoais e cognitivas, e, nos fam perder o juízo racional. Esta é a consequência mais desastrosa deste monopólio total sobre as nossas “necessidades” (sobre os nossos corpos, pensamentos e emoçons). Se a escolarizaçom obrigatória produz “analfabetas funcionais”, a colonizaçom total de nossa vida quotidiana, causa “inabilitados sociais disfuncionais”.

Tecnologias do ilhamento

O encerro é o espaço funcional ideal do Capitalismo e do Estado. O cerco e a privatizaçom dos campos comunais (a “acumulaçom” que dá origem e perpetua ao Sistema Capitalista), arrojou a muitas pessoas sem terra, às ruas das grandes cidades. Para sobreviver, viram-se obrigadas ao trabalho estandardizado e monótono da produçom industrializada.

A produçom em massa de “mercadorias” e o consumo obsessivo das mesmas, impujo-se como modo de vida. Neste processo, destroem-se os ecossistemas, despoja-se às comunidades e pervertem-se as relaçons sociais (que se voltam todas, relaçons económicas). Todo o espaço social, a arquitectura e a urbanizaçom (edifícios, ruas, praças, transporte), reordenam-se conforme às novas “demandas”, às novas “problemáticas” e aos novos dispositivos de produçom e de controle social; a fábrica, o cárcere, o manicómio, a escola, a casa…

Ás conflituosas e inadaptadas, ás que nom respeitam a “propriedade privada”, assim como ás folgazás, ás improdutivas e incapazes (físicas e mentais), envia-se-lhes aos cárceres e aos manicómios. Ás crianças das massas populares, para evitar-lhes a vagância e para formá-las como futuras trabalhadoras, se lhes manda às escolas. Às mulheres, por sua condiçom de “reprodutoras” da “força de trabalho”, ao claustro do “fogar”.

O “espaço público” individualiza-se enquanto o “espaço privado” economiza-se. Ao mesmo tempo que o Estado legisla á família e o desenvolvimento capitalista converte-na numa “unidade económica” (dependente dum “salário”, do consumo de “tecnologia doméstica” e do “trabalho fantasma”), os meios de comunicaçom e a escola, encarregam-se da sua “construçom social”. A “família” volta-se funcional ao Sistema, regida por leis de Estado, por tradiçons morais (religiosas e culturais) e polas flutuaçons do mercado… um espaço “sagrado”. A ideologia da família, como “refúgio” em frente a uma sociedade a cada vez mais insegura, e como “recompensa” após o trabalho agoniante, globalizou-se junto ao Capitalismo e ao Estado.

A “família”, a “parelha”, o “matrimónio”, as “crianças”, idealizaram-se e glorificaram-se (ao igual que o “trabalho”, o “salário”, a “educaçom” e as “férias”), para assegurar a continuidade da ordem imposta; a reproduçom da “mão de obra”, o consumo obsessivo de coisas e serviços e o “trabalho fantasma” (o “trabalho” adicional e nom remunerado, que se agrega a uma mercadoria comprada, para lhe dar um “valor de uso”).

Através de diferentes meios de comunicaçom (o fonógrafo, a rádio, a televisom …) e da introduçom de instrumentos para o entretenimento (como o piano), difundiu-se a imagem da “unidade familiar” (inventada pola burguesia, imitada pola aristocracia, e imposta às classes populares). No entanto, “home sweet home”, o canto inglês que enaltecia à família como num conto de fadas (no alvorecer do Capitalismo), terminou muito cedo, num terrível desencanto.

A instituiçom familiar moderna, viu-se questionada desde sua formaçom, inclusive tem sido anunciada, em diferentes ocasiones, a “morte da família”. E nom é para menos, já que a imagem “swete” das relaçons familiares que se propagou, tem mutado, em inúmeras ocasions, em monstruosas e sangrentas  iconografias. A família resultou ser, nom só uma unidade abastecedora de “trabalhadores” e de “donas-de-casa”, produtora de vida, harmonia e fraternidade; tamém produz opressom, sofrimento, loucura e morte. A biopolítica e a necropolítica como “armas de guerra” simultâneas. As violências na família som um sinal alarmante. Sofrem-na principalmente as crianças, as pessoas maiores e as mulheres (sujeitas consideradas “pouco produtivas”). Inclusive a ONU aceita que “o fogar é o lugar mais perigoso para uma mulher”. Já que, a nível mundial, mais da metade de mulheres vítimas de feminicídio, “foram assassinadas pola sua parelha ou ex (34%) ou bem por parentes próximos (24%).

,

——————————————-