Arquivo mensal: fevereiro 2021

Éxito da Campanha Mediática Orquestrada pro Vacinas

Multinacionais farmacêuticas podem fazer quanto queiram se intuem que vam obter benefícios, porque o que em verdade lhes importa nom é que exista gente sá, senom que exista gente enferma que se convirta em sufridas clientes. Explique-me para que serve um medicamento se nom existe uma doente.O Senhor das TrevasAlberto Vázquez-Figueroa

Em só em 3 meses se passou dum 47% que, no estado español, dizia NOM á VACINA a só um 8%.

Nem quando o golaço de Felipe Glez (Mr X dos GAL) e seu referendum trampa da Entrada na OTAN se vivira uma mudança tam numerosa nos pareceres da povoaçom mais sensível a cair nas mentiras dos falsimédios

Dito qual deito acá meu mais sinceiro reconhecemento ao grande éxito desta Campanha Mediática Orquestrada polos falsimédios españoles pro-VACINAÇOM !!

Muito hábiles com isso da mediática POLÉMICA cos políticos, cregos e militares que se colaram nas filas de vacinaçom. (Se eles as querem e mesmo se saltam a quenda, eu tamém, eu tamém, e eu…)

Muito insistentes na MENTIRA, pese a que tudos os dados indicam o contrário, segundo a qual, uma pessoa depois de vacinada já está sá e nom pode volver a contagiar-se.

E cicais foi assim coma conseguiram vende-la moto do guai que é ser vacinada.

Mas se nom foi assim, os dados corraboram seu éxito: De pronto, de haver no estado español, caseque um 50% de pessoas que diziam nom querer vacinar-se (47% em novembro de 2020) se passou a só um 8% segundo o último enquerito da OCU neste mês de fevereiro de 2021.

Isso sim, eu coma sego a ser teimudo aos meus caseque 60 anos, seguirei erre que erre e NOM VOU VACINAR-ME, assim venha Feijóo tras de mim com a jeringa na mão.

É España uma Democracia Plena??

Acho que nom acabo de entender as palavras da Meritxel Batet (presidenta da cámara de deputadas) no ato para “COMEMORAR o Golpe de Estado do 23 F” (segundo o expressado pola Casa Real, pois ainda que depois trataram de eliminar as provas do seu suposto deslize, já era tarde, ver imagem mais abaixo) sobre o que ela entende por ESTAMOS EN UNA DEMOCRACIA PLENA!!

Plena adj. (1) Cheia, repleta. (2) Completa, absoluta. (3) Perfeita, acabada.

Todas as acepçons desta palavra, tanto em galego coma em castelám, fam referência a algo já acadado na sua totalidade. Nom se pode falar de plenitude se ainda falham ocos por encher, espaços por ocupar, ou logros que conseguir.

Dito tal nom logro fazer compatível esta suposta plenitude democrácica “a la española” com as suas palavras botadas ao vento no mesmo momento: “La democracia, como todo proyecto valioso, como todo anhelo compartido, se defiende con su avance diario en nuevos entornos; con la seguridad y el orgullo de lo conseguido y con la ambición de lo que queda por conseguir.

COM A AMBIÇOM DO QUE FICA POR CONSEGUIR??

Pois entom, se na democracia “a la española” há ocos por encher e mesmo há que pôr ambiçom em acada-los; nom será que ainda NOM está CHEIA?, PLENA?

Coidado Meritxel !! Nom vaia ser que a democracia PLENA “a la española” vaia REBORDAR por tanto ambicionar.

Nom é a primeira em declarar tal MENTIRA, mesmo isto está a cotio em boca de governantes, mentideiros opinantes e outros patriotas que, semelha seguem empenhadas em encher de MERDA a sua Democracia Plena com DETENÇONS de ARTISTAS e mesmo gente do comum polo DELITO de QUERER EXPRESSAR-SE com LIBERDADE.

Falemos da MALDADE: De Médicos e doutros Verdugos na História Mundial

Todas, nestes dias e desde que deu começo a alarma mediática-pandémica pola COVID-19, escutamos em todas partes e por ativa e por passiva a tese de que o pessoal médico sanitário é merecedora dum aplauso unánime e incontestável; porque sim. Ampliamente está extendida a opiniom de que estas pessoas som boas de per se e que, a sua adicaçom ao coidado da saude das demais é algo caseque altruista, está na mente de muitas; é coma se estiveram feitas duma outra pasta, coma se foram duma outra natureza distinta a das demais terrestres. Mas a história da humanidade ensina-nos que o pessoal médico nom sempre estiveram do lado bom e em muitas ocasions foram criminosos, assassinos, torturadores, capadores,…

E agora, nesta etapa do Capitalismo mais cruento, onde todo é medido pola quantidade de dinheiro do que disponhas, a conto de que deveriamos pensar que agora, tudo pessoal médico está ao carom dos bos?? Acaso receitam debalde?? Som gratis as vacinas??

Para justificar minhas dúvidas recolho e traduzo este texto do livro “História de Mort” do Andreu Martín, que se bem está escrito coma uma obra de fiçom, tudo quanto aca se conta das práticas médicas é certo:

-Falemos da Maldade. Os campos de concentraçom nazis. Milhons de pessoas judias morrendo da fame, ou apaleadas, ou fusiladas, ou nas câmaras de gas… Nom olhedes cara aos cadáveres. Cadáveres som a imagem da Morte, da Nada. Olhade aos Verdugos!!. Mirade seus sorrisos impasíveis diante duma criança com seu ventre aberto…!!

(Primeiras protestas, gestos de incomodidade)

Sim, si, escuitade… Mirade o orgulho profissional dos Médicos que experimentavam com pessoas, com judias e nom judias, com negras, híndues, ou índios de América, inoculando todo tipo de enfermidades. “A este um pouco de viruela, a estoutra um toque de pólio, a este capamos-lhe…”Sim, porquê nom? Porquê nom capar-lhe? É um índio. É coma um animal.

Os mesmos que antano gozavam abrindo sapos, fazendo-lhes reventar (sabedes coma se fai? dá-se-lhes de fumar, e entom enchem-se de fume e explodem, flash!, coma trapos, destripados e empapados em sangue)… Estes mesmos favoreciam á ciência desventrando e fazendo explotar corpos humanos.

Yankees esterilizando mulheres índias em Bolívia, lembrades? Diziam tal os diários. Falou-se muito disso. O que se passa é que som notícias que nos fam enrugar o naris e passar rápida a página, assim, porque molesta muito. Muito amola a presência da Maldade. Muito.

Mas nom olhedes cara às capadas, pobres índias, imagem da miséria. Olhade aos cientistas frios, impássiveis, moi profissionais…

Mirade como fabricam Napalm, de cada um modelo diferente, cada vez mais aperfeiçoado. O gel de gasolina. O sabom de napalm. Fagamo-lo de tal jeito que homes, mulheres e crianças ardam coma fachos, mas que nom morram de seguido, que tenham uma longa e proveitosa agonia; e dolorosa! Que berrem coma porcos, e que nom poidam apagar de nenhum jeito o fogo que lhes vai consumindo aos poucos, nem sequer com água, que gritem, mulheres e crianças e velhos, que segam bramando até que as brasas fundam suas cordas vogais, e assim os vivos que os vejam, diante aquele horror, acolhoarám-se e rendirám-se …

Mas nom mirades aos pobres que queimam. Pensade nos avions que atiram as bombas, nos pilotos que fam pontaria. Naqueles soldados americanos, tam guapotes, tam firmes, que recebem classes de tortura. Pensade no profissor que lhes ensina (desapaixoadamente, coma quem ensina a fazer nós aos boy-scouts) coma se aplica eletricidade aos genitais de homes e mulheres, aulas de anatomia para saber onde se tem que trabalhar para fazer mais dano,e que dure mais, e que a vítima nom morra, e que depois haja o mínimo possível de sinais.

Tudo isto existe, senhoras e senhores!!

E nom nos fijemos nas vítimas. As vítimas enternecem, abrandam-te, pensas “pobres” e diriges os teus pensamentos cara a beneficência.

Pensade nos verdugos. Naqueles cientistas que colecionavam artesania de pel humana. Tambores de pel humana, pantalhas de lámpadas de pel humana, carteiras de coiro humano que se cotizavam muito mais se tinham o seu umbigo bem vissível, umbigo exclusivamente humano, nota de distinçom.

Agora começades a compreender que é a Maldade.

Os torturadores argentinos, por pôr um exemplo. Lembrades suas últimas declaraçons? Até sairam pola tele, e senom o mirastedes vos apresentarei a um par de argentinos que se passaram por aquilo. Tendes escutado o que lhe faziam às mulheres grávidas?? Aplicavam descargas elétricas à criança que levava dentro… Interrogavam à nai dum meninho de só seis aninhos. Matavam ao meninho, torturavam-lhe diante dela, “só para dar-lhe a entender que iam à sério!!”

Estám dando conta disto agora. E agora somos suaves. Agora somos civilizadas.

Pensade nos tormentos inventados desde que o mundo é mundo. Matavam à gente de fame. Encirravam-lhes até que morriam da fame. Vo-lo imaginades? E a cruz? E quando desmembravam atando-lhes as mãos e pés a quatro cavalos? Por certo que isto mesmo faziam os americanos no Vietnam mas com helicópteros em troques de cavalos. Bem-vinda seja a técnica.

Tendes taquicárida?? Dá medo, nom si? Estades começando a ter uma intuiçom da Maldade

Nom invento nada. A Maldade existe, coma existe a Bondade, coma uma força da Natureza, tal qual existem a Sabiduria e a Ignorância, a Verdade e a Mentira, a Fe e a Incredulidade… É algo que se sinte. É uma forma de enrgia mental. É isso que te incomoda quando conheces o que se chama uma pessoa sem escrúpulos.

Nom miredes os danos que fam. Mirade aos olhos dos verdugos, seu sorriso, sua indiferência, e ai veredes a Maldade.

Estou a falar do conceito Maldade, do Grande, Imenso, Único, Definitivo conceito de Maldade que domina ao mundo.

“A PANDEMIA É O CAPITALISMO” X María Galindo

Dou voz, de novo, nesta minha bitácora, à María Galindo, artista, performer, ativista, escritora e cofundadora do coletivo boliviano “Mujeres Creando”, a quem conhecim brevemente na altura das mobilizaçons do Prestige, numa vissita que figera á desaparecida Casa Encantada de Compostela. María, quem se autodefine como: “puta, lesbiana, boliviana, construtora de alianças proibidas e mulher que fala desde o lugar da tortura e da violência para imaginar a felicidade desde uma posiçom de desobediencia”. Dou-lhe pulo por muitas razons e mais que nada para, coma ela mesma aponta, propor desafios e porque é legítimo e urgente pensar e debater politicamente esta Pandemia. Espero que ajude abrir as mentes, mesmo daquelas que já foram assimiladas polo obscurantismo mediático e pola sua teima em deslegitimar as vozes críticas das teses oficiais de governos e Farmáfia.

Desta volta traduço e dou pulo este seu texto que a ativista boliviana compartilha na revista MU no seu último nº de fevereiro. O resultado é um dicionário sobre o léxico com o que governos de esquerda e direita disciplinam às sociedades. Como pensar, política e ideológicamente, as vacinaçons em todo mundo, a ordem Colonial-Patriarcal-Extrativista que converte ao neoliberalismo em FASCISMO, e como interpretar a velocidade das mudanças à luz da rebeldia e a criatividade.

Não escrevo desde Bolívia, senão desde um território que se chama incerteza.

Escrevo desde o último lugar na fila para obter a vacinaçom colonial, que em muitos países será aplicada como doses de salvaçom governamental e como novo contrato sanitário outorgado polo Capitalismo através dos Estados para poder sobreviver.

Escrevo desde a consciência ganhada numa pota comum, num pequeno movimento, numa luta que não tem deixado de desenhar mapas de saída, de localizaçom e de encontro.

Escrevo desde uma marcha de trabalhadoras sexuais em pandemia que afirmam que a repressom policial é pior que o risco de enfermar e que o medo de morrer.

Escrevo enquanto, contra minha vontade, preparo-me a falar numa pantalha fria que gostaria requentar até faze-la rebentar.

Não escrevo desde a certeza, senão desde a dúvida, a pergunta, a intuiçom e o tateio.

Não renunciei apalpar sem luvas este mundo pandémico, e ainda que tenho aceitado o convite para escrever, som consciente de que todo o que diga está sujeito a se converter de repente numa afirmaçom ridícula, obsoleta, ingénua ou a perder sua consistência como se de gelo derretido se tratasse.

Ao mesmo tempo poderia agarrar-me a um tom profético fatalista, profético bíblico ou profético redencionista e esperar aplausos dos corações solitários que nas ruas andam qual zumbis em procura desesperada de vozes proféticas.

A pandemia é um feito político não porque seja inventada, inexistente ou tenha sido produzida artificialmente num laboratório.

A pandemia é um feito político porque está a modificar todas as relaçons sociais a escala mundial e é por isso legítimo e urgente pensa-la e debate-la politicamente.

A pandemia é um feito político porque apresenta-se como a consequência dum modelo CAPITALISTA global que muda desde sua versom ecocida até sua versom suicida. Abre, ou melhor dito evidência, a relaçom sistémica entre ecocídio e suicídio.

Submissom de rebanho

A pandemia instalou um léxico padronizado a nível planetário, uniforme e estendido em todos os países. Serve para a reconduçom da vida social a uma sociedade disciplinária.

Palavra por palavra quadricula-se a vida para reduzi-la ao medo, à vigilância legitimada do Estado sobre toda nossa vida, à dissoluçom das formas de colaboraçom e organizaçom não estatais. As únicas formas colaborativas revalorizadas foram reduzidas a uma sorte de paternalismo assistencial sem potência politizável. A amputaçom do desejo é uma de seus constantes.

Todas estas operaçons políticas estám a acontecer através da linguagem pandémica como instrumento para nomear e dar conteúdo ao que está a suceder. Não estamos a questionar as medidas de proteçom, a necessidade de toma-las ou a incongruencia de muitas delas, senão a forma de nomear o universo inteiro da pandemia.

Não estou a falar de sentidos ocultos: som explícitos e seu efeito destrutivo tem que ver com sua repetiçom invasiva, com o feito de que os governantes e os organismos internacionais som seus porta-vozes incontestáveis e a povoaçom, em geral, funciona coma sua caixa de ressonância.

É uma linguagem que terminás usando para te entender em poucas palavras. Com seu carácter mundial sem matizes e com seu uso irreflexivo sem margem para questionar os sentidos funcionam fascistizando as relações sociais.

Uma vez mais, como tantas vezes na História, o direito de nomear os feitos está a ser o arma para programar seus conteúdos sociais.

É nos termos com que se estám a baptizar os feitos onde está seu conteúdo ideológico central. Não é um conteúdo ideológico que funciona como teoria a ser aceite, debatida ou repensada. Trata-se dum conteúdo ideológico que funciona como significado fixo irrefutável e como realidade direita, que tem um efeito de terapia de condicionamento da conduta.

Léxico pandémico

Atopei perto de trinta termos que fam à coluna vertebral do léxico e sua funçom de condicionamento da conduta coletiva. No entanto, vou propor-lhes revisar tam só uns quantos, por razons de espaço:

Bioseguridade: Conjunto de medidas que têm que ver com o perigo mortal do contágio. Deveríamos mudar a palavra “segurança” pola de “vulnerabilidade”, e o sufixo “bio” polo de “necro”. Estamos a experimentar a vulnerabilidade ante um perigo omnipresente, invisível e incontrolável. Se há algo que não é seguro é a vida. Não podemos falar de bioseguridade quando tal termo, em realidade, nomeia o necro perigo ou biovulnerabilidade.

Distanciamiento social e isolamento: Não som os dois metros que precisamos para evitar o contágio, senão que som os conteúdos de agudizaçom do encerro em ti mesmo, do salva-te longe do “outro”, que é perigoso por excelência. Todes convertemos-nos no “outro” do “outro” fazendo da linguagem pandémica um instrumento de dissoluçom de coletividade. Tamém funcionou na fascistizaçom social o ênfase que se pugera no pequeno grupo familiar ou “borbulha” como teu único universo de responsabilidade e de sentido, usando o inofensivo pronome possessivo de “os teus” uma e outra e outra vez.

Quarentena: Termo transportado desde a peste negra na Idade Média ao mundo contemporâneo como um indicador de que no século 21 –após várias revoluçons tecnológicas– as medidas sociais de cuidados som as mesmas que fai vários séculos e levam o mesmo nome. A quem serve entom a tecnologia? Por que não temos outras ferramentas contemporâneas diferentes das medievais para enfrentar uma pandemia?

Toque de queda, confinamento: Não som os únicos termos que fam parte do léxico pandémico e que nesta parte do mundo têm representado às ditaduras militares que estám em nossa memória viva. Não poderíamos ter usado outras palavras não carregadas da memória ditatorial, ou foi e é sua carga ditatorial útil socialmente para reinstalar o poder absoluto do Estado sobre a povoaçom?

Atividades essenciais: A reclassificaçom das atividades sociais com o qualificativo de “essenciais”, deixando fora todas aquelas que pertencem ao universo do afeto, do desejo, da criatividade e reduzindo às pessoas ao mundo do trabalho tem na linguagem pandémica um efeito quirúrgico de amputaçom. A única noçom de vida válida é “o trabalho”. Tam só mudar o de “essenciais” por “funcionais” já daria-lhe à cotidianeidade um outro sentido.

Teletrabalho: A deslocaçom do lugar de trabalho ao domicílio, convertendo ao trabalho num produto que se paga como produto e não como atividade que se mede em número determinado de horas. É o que nesta parte do mundo – chame-se Honduras, México ou Brasil – nomeia-se de “maquila” e “trabalho a destalho”, onde te pagam por trabalho realizado e não por horas de produçom. A maquila –instrumento neoliberal por excelência– usada por grandes multinacionais –especialmente da indústria têxtil– foi transladada a grandes âmbetos laborais com esta pandemia e recebeu uma denominaçom suave. Imaginem-se o resultado de rebaptizar o teletrabalho como maquila pandémica ou exploraçom domiciliária!

Dado que o ânimo deste texto é o de propor desafios aqui vai o primeiro: fazer uma listagem completa do léxico pandémico, outorgar-lhe à cada termo seu sinificado real e passar a renomear o fenómeno que o termo pretende nomear. Isso para acordar, para agudizar a nossa criatividade e para respirar rebeldia. Os sofisticados materiais que se precisam são um lápis e um papel e se o fazedes entre amigues o resultado será divertido e explosivo.

Contrato sanitário mundial

Dantes de receber a vacina é urgente saber que é o que estamos a receber, não para propor a desobediência ou a não vacinaçom, senão para não aceitar passivamente a vacinaçom como quem recebe o ferro de marcagem do gando. Tamém temos que debater ideológicamente seu sentido político.

A vacinaçom não é uma soluçom, por muito que os governos do mundo inteiro procuram a apresentar como tal.

A vacinaçom é uma soluçom parcial para o trânsito a uma nova ordem que ainda não tem nome. É uma medida de sobrevivência que deixa intacto o questionamento estrutural sistémico que esta pandemia deve supor para o conjunto da Humanidade.

A fila da vacinaçom é um diagrama de hierarquias mundiais de caráter colonial sem metáfora, senão de maneira direita. A ordem de prioridade é a ordem das suas capacidades de pago.

A sua vez em cada sociedade a ordem de vacinaçom representa internamente esse mesmo diagrama de hierarquias sociais: quanto mais na periferia estejas mais tarde ou nunca chegará a vacina.

Nestas terras começam polo pessoal de saúde porque precisam-lhes, mas seguem-lhes militares e polícias, filtram-se curas e bispos, deputados ou ministros. E se não precisassem do pessoal de saúde, tamém seriam os últimos em recebe-las.

Vacinas som a materializaçom dos poderes supraestatais que som quem governam o mundo.

Não é a Organizaçom Mundial da Saúde a que organiza a distribuiçom equitativa das vacinas, senão que som as empresas que –amassando cifras já impossíveis de conceber– dispõem a ordem de provisom das vacinas.

E não criam que porque somos pobres pagamos menos: estamos a pagar os mesmos preços ou mais altos por receber doses menores, e os governos recebem-nas de joelhos como uma grande conquista dispostos a assinar em letra pequena o que seja.

Os governos, a sua vez, fornecem as vacinas como quem fornece uma injeçom governamental intramuscular, gesto que deves agradecer sem chistar.

As propagandas de vacinaçom que se desenvolvem nos contextos nacionais por parte dos governos fazem pensar que o que te estam a meter é um benefício governamental.

Os gastos que a compra de vacinas supõem para muitos Estados excedem os investimentos em saúde ou são equiparáveis a estes.

Vacinas devoram-se os orçamentos de saúde para que, uma vez que passe a tormenta, hospitais e quirófanos fiquem igual de maltreitos como estavam dantes.

Vacinas tamém representam a privatizaçom do conhecimento, pois os centros de investigaçom que dispõem dos milhons que a investigaçom no campo da biologia ou a medicina representam não estám nas universidades públicas nem sequer das sociedades capitalistas imperiais, senão direitamente estám nas empresas que sugam cérebros das universidades.

Tematizar e debater estas questons ao redor da vacinaçom mundial é tachado de suspeito porque diante a vacina o que há que fazer é assinar passivamente um contrato sanitário unilateral como o que te propõem os bancos quando te endevedas ou como o que o Estado boliviano lhes exige às trabalhadoras sexuais para dar-lhes o permisso de trabalho.

É este contrato sanitário e sua explicitaçom o que pode conter as luitas que a futuro terám sentido.

Obsolescência política

Os governos beneficiam-se da administraçom dos Estados, mas não governam: som administradores secundários duma ordem colonial–patriarcal–extrativista. Esse feito tão tangível hoje reconduce radicalmente nossas lutas e nossos horizontes.

A clássica diferência esquerda–direita para interpretar o campo político converte-se em obsoleta: a fascistizaçom, por exemplo, no léxico tem abarcado a ambas.

Estamos na transiçom do regime neoliberal ao regime neoliberal de corte fascista e isso a esquerda nem sequer o visualiza porque se as categorias de análises e organizaçom social que nos oferecia a esquerda já estavam caducas, hoje têm ficado obsoletas.

Os governos chamados “de esquerda” som tamém governos incapazes de propor um horizonte diferente que o imposto polo neoliberalismo. Este feito não é de jeito nenhum o fim da política, senão o nascimento duma nova política. Uma nova política que não tem vanguardas, salvadores, nem condutores e que exige de todes alta dose de criatividade.

Não é afouteza o que precisamos, senão consciência de nossa vunerabilidade.

Os sujeitos sociais estám a ser diluidos por fadiga, por falha de ideias, por luto, por incapacidade ou impossibilidade de reaçom, enquanto outras pessoas despojadas estám-se reconstituindo como sujeitos sociais com capacidade interpeladora: aquelas pessoas que se viram sobre os animais para se reintegrar como animais, ou as que produzem saúde, alimentos ou justiça com suas coletividades som quem não têm sido paralisadas polo medo.

Tudo está a suceder a grande velocidade ainda que o tempo se deteve.

A velocidade das mudanças é a velocidade duma metamorfose profunda.

Interpretá-la a risco de equivocar-nos é nossa aposta.

OPERAÇOM CAPTURAR PABLO HASEL !! : As suas declaraçons sobre a sua nova Condena

Colo acá esta imagem que rula pola rede com as declaraçons de Hasel ao respeito da sua nova recém condena que saiu à luz pública estando ele preso :

Sinificar que, sem excepçom, TODOS OS FALSIMÉDIOS do Capitalismo, oficiais e oficiosos, em formato papel, na rede ou a través das ondas eletromagnéticas, aproveitaram esta condena para tratar de justificar o injustificável das anteriores (as que levarom ao Hasel ao cárcere) e assim desviar a atençom sobre a liberdade de expressom que está em questom nos protestos da rua e poder assinalar ao Pablo coma um vulgar delinquente ou mesmo coma um terrorista sem escrúpulos (segundo o gosto das numerosas tertuliáns e colunistas de baixa estofa e pouca lucidez mental).

Este é o “figura” que participou da Operaçom de Denúncia dos feitos que levaram a esta nova condena: Uma imagem duma dessas pessoas que quando a miras dá-te moito de fiar (advertência: leia-se em modo retranca)

DEROGAÇOM IMEDIATA LEI MORDAÇA !!

PABLO HASEL LIBERDADE !!

DEPURAÇOM DOS CORPOS REPRESSIVOS !!

LIBERDADE IMEDIATA DE PABLO HASEL !!

O GOVERNO ESPAÑOL QUE SE VENDE COMA O MAIS PROGRE DA HISTÓRIA DEMOCRÁTICA:

– FARTARAM-SE DE PROMETER QUE SE GANHAVAM IAM DEROGAR A LEI MORDAÇA E REFORMAR O CÓDIGO PENAL do PP

14 MESES APÓS ENCIRRAM POR VEZ PRIMEIRA A UM ARTISTA POLAS LETRAS DE SEUS RAPS

A LEI MORDAÇA SEGUE EM PLENA VIGÊNCIA E O CÓDIGO PENAL SEGUE A SER O DO INIMIGO

PODEMOS, PSOE, VOX, PP… A MESMA MERDA É !!

ESTA É, A SUA DEMOCRACIA!!

LIBERDADE IMEDIATA DE PABLO HASEL !!

NÃO SOU FEMINISTA. SOU ABOLICIONISTA DA CULTURA REPRESSIVA x Sofía Ramos

Muito interesante esta opiniom numa RRSS da ativista argentina Sofía Ramos, quem se autodesigna coma “Poeta hiperlubricada. Cantante. Esotérica empedernida. LTF, abolicionista da cultura repressiva”. Escritora – Colunista e Membro do programa radial de culto El club de los Sofistas

Convido a sua leitura pausada e reflexiva. Com especial adicaçom a Aturuxas e demais inquisidoras da moral e das sexualidades diversas. Recolho, (traduço), e colo:

-Porque, para começar, as categorias de homem e mulher não me dim nada. Não significam nada. Não existe o homem, nem a mulher. Não tenho identidade estática. Sou em tanto gerúndio. Sou em tanto metamorfose.

-Porque o feminismo é o cristianismo moderno. Porque as feministas são legisladoras do orgasmo. Polícias do erotismo, militares do corpo (ainda que criam que trabalham polo contrário).

– Porque encantam-me as polhas e a cada vez encontro mais feministas esforçando-se por ser lesbianas, lamentando sua erotizaçom com as polhas (tenho o morbo de que goste dos homens, tem dito Pichot).

-Porque o feminismo é uma religiom e o ritual de iniciaçom é definir-te vítima. Reconhecer-te vítima. Resignificar um a um teus atos sexuais para encontrar qual foi o do problema. Furgar na tua memória para que aquilo do que goçavas, poida ser olhado como um acosso (a memória está feita de nossos inventos).

Devir vítima. Identificar-te como vítima. Pensá bem, dá-lhe, alguma vez tiveste que ter sido manipulada ou violentada ou violada ou acossada (que, a cada vez mais, usam todo isto como uma mesma coisa).

-Porque os mandamientos feministas aniquilaram toda a seduçom: não te maquilharás/ não te depilarás/ denunciarás a um home-macho-varom que dantes de te olhar aos olhos, olhe às tuas tetas/ serás gorda/ pintaras-te umas mechas de cabelo verde/ usarás lenços de todas as cores/não exporás publicamente teu cu se este é parado, duro e belo.

-Porque os homens não são manipuladores/violadores/violentos em pausa, em potencial. Os homens, segundo o feminismo, são violentos até que se demonstre o contrário.

“Os homens”, “As mulheres”, como se todas fôssemos o mesmo, perdidos em massas homogêneas determinadas pelos genitais com os que nascemos.

-Porque longe de destruir as etiquetas, multiplicaram-nas (e não, precisamente, para uma experimentación de multiplicidade poética. De identidades múltiplas e lúdicas. De máscaras e metamorfoes. De gerúndios eróticos). Essa listagem de identidades intermináveis que inventaram, segue sendo partero de etiquetas, encaixes e moldes.

-IDENTIDADE DE GÉNERO: existirá uma outra combinação de palavras mais horrível?

Do opresor binário ao opresor múltiplo. Não é negócio. Não vou definir meus gustos na cama. Hoje gosto de apanhar com tipos, amanhã com tipas, passado com um cavalo e no mês que vem quem sabe…

-Porque não quero leis nem direitos que me protejam. Menos que me protejam pelo só feito de ser mulher. Não quero Ministérios. Não quero delegacias. Não quero ser parte de um estado que se apropria de meus conflitos. Que se apropria de meus trânsitos. Que se apropria de meus abismos. Não quero que nenhum presidente me contente com uma lei festejando que destruiu ao patriarcado (e vos o aplaudis? não te dá, ao menos, bronca, que te entrampem assim?)

-Ao macho escracho: o escrache é uma ferramenta punitiva. De castigo. De vingança. Completamente repressiva. O escrache é uma ferramenta miserável.

-Porque não me creio com autoridade moral por ter concha ou útero para falar de certas coisas em frente a pessoas “não gestantes” (neste caso que a palavra já tem “e”, como fazemos? Persones? Gestantas e gestantos?). Não me creio com autoridade moral para nada porque, direitamente, ódio à autoridade e vivo da maneira mais imoral possível.

-Porque “tengo un cuerpo bien macho, que nunca será cuerpa”, digo num poema.

-Porque a linguagem inclusiva é uma estupidez e nem sequer sabem-no usar quem desejam usá-lo. A ver, muchaches, se o substantivo é com e, o artigo também.

– Empoderar-se? E, cá, ninguém melhor que Belu Maletti para contratacar: “e eu que pensei que o problema era o poder…”

-Porque não NOS estám a matar. Estám a matar pibas (ok, não se enojem, pibas, pibes, pibis). Não vou entrar nunca nessa vitimizaçom coletiva por ter concha.

-Para os que estám a pensar: “mas se vos no 2018…” sim, fum à marcha do aborto. E não voltaria a ir ao Congresso da Naçom a reclamar uma lei. (Ai Sofía, que contraditória!).

-Porque com todo o circo que fam, o único que ganham é que os casos de pibas mortas se consolidem perfeitamente entre as dinâmicas mais poderosas. Se as mortes seguem e seguem aumentando, não se dão conta que estám a apontar mau com as alianças, com as ideias? com as buscas?.

-Porque a ESI (*) é outro mecanismo de controle. Escola e sexualidade: aliança repressiva assegurada. Outra parcela de Deus para estabelecer que, como e com quem apanhamos.

-Porque sexualidade não é o mesmo que erotismo.

-Porque a categoria de femicidio não fai mais que fortalecer a brecha, a diferença, e a minimizaçom da mulher. Categoria arbitrária (como todos os delitos). Como comprovar que um homem violenta a uma mulher só pelo feito de ser mulher? Sabem quantas vezes tenho escutado dizer em conflitos menores “e somei-lhe cargos por género”?

-Porque os slogans nem sequer funcionam como tais: ”nasci para ser livre, não assassinada” que significa isso? Quem nasce para ser livre com todas as cadeias com as que nos trazem ao mundo?

-Porque olho porno e apoio às putas.

-Porque não há intensidade erótica possível se encerram ao prazer entre bordas. Entre varas. Entre algodões. Entre condições. O prazer pertence ao âmbito dos suburbios, do escuro, do sujo, do baixo. O prazer é um dos portais ao infinito.

-Porque sou uma ninfa de Dioniso. ( Dionisio versus o crucificado/ Ninfas versus feministas).

-Porque não há que deconstruir. Há que destruir.

-Porque som hiperlubricada. E o feminismo é seco.

-Porque não se pode abolir ao patriarcado sem abolir à cultura repressiva.


(*) ESI Programa Nacional de Educación Sexual Integral criado polo Ministerio de Educación de Argentina em 2012

VACINAR e VACILAR só se diferenciam numa letra

AstraZéneca É MUITO PELIGROSA para pessoas maiores de 65 anos. Diante disto na España só vam ser injetadas com essa vacina as pessoas minores de 55; deixando ao margem o tramo de idade onde a incidência da COVID é muito maior e onde há MUITAS MAIS MORTES.

Qual é o seu porquê

Eufemisticamente, governos e autoridade sanitárias dos países mais desenvolvidos, já acordaram nom vacinar às pessoas dessas idades sob a escusa de que nos ensaios clínicos desta vacina a monstra entre pessoas nessas franjas de idade fora insuficiente.

O que nom nos contam é o porquê dessa insuficiência á hora de fazer essas monstras quando já era bem plapável que, justamente nessa franja de idade, é onde a COVID está a causar mais mortes e onde se produzem mais contágios com síntomas graves.

Pfizer UM OUTRO TANTO. Na Noruega tras detetar-se as mortes de 35 pessoas vacinadas coa 1ª dose apenas dias após começar a vacinar á gente maior das residências (o que veu a sinificar um índice de mortandade DEZ vezes superior ao das mortes pola COVID antes da vacina) um (i)respònsável desta Farmáfia assinalou que «o número de incidentes até agora nom é alarmante e está em linha com as expetativas».

Ou seja que já contavam com que morrera gente tras ser vacinadas e lhe parecem bem estas mortes coas que já contavam.

Agora nos mentideiros aplaudem até à Rusa “Sputnik V“, tras meses de ser denostada esta vacina sem ponher nunca nenhum argumento cientista para vitupera-la; agora resulta que é excelente contra os casos graves da COVID-19 porque assim o di uma prestigiosa revista cientista ‘The Lancet’. Todas as espertas cometaristas mediáticas que botaram pestes contra esta, tal qual nos tempos da guerra fria do binómio Este-Oeste, agora calam coma petos ou bem parabenizam este engenho.

-Da Moderna, caseque nom se fala por estes lares, se bem sabe-se que a Agência Europeia do Medicamento deu-lhe recém luz verde tras um ensaio clínico no que se recolhem os seus principaies efeitos secundários; que som moi similares aos provocados polas otras vacinas e dos que só nomeo os mais frequentes:

  • Muito frequentes (podem afectar a mais de 1 de cada 10 pessoas vacinadas): inchaçons na axila, dor de cabeça, náuseas, vómitos, dor muscular, dor nas articulaçons e rigidez, dor ou inchaçom no lugar da injeçom, sensaçom de cansaço, calafrios e febre.

Coma contrapartida a toda esta vorágine mediática-política pro-vacinas, cada dia jurdem, dentre as cientistas, novas vozes discrepantes com a oficialidade:

Recém na Galiza souvemos polo Nós Diario do Dr. Carlos González de la Cuesta, Jefe de Alergologia do CHUO, quem vem de pôr em questom todas as vacinas contra a Covid, às que considera “um experimento genético” num vídeo de seu publicado na plataforma Youtube, no que além convida a todo o mundo a vissitar a página web de “médicos por la verdad” e os vídeos da médico Natalia Prego , âmbas denostadas coma “negacionistas” polos grandes mentideiros

Uma outra voz que denosta a vacina é a do Dr. Francisco Molino Olmedo quem fijo público em 13 de janeiro seu Ditame desde o ponto de vista biológico sobre as VACINAS contra a COVID, que em resumo conclue que estas vacinas nom só nom som seguras senom que efetivamente podem ocasionar reaçons imprevissíveis a curto, mediano ou longo prazo.

Dito isto, BO PROVEITO às que vos ides vacinar submissas aos desejos de governos e governinhos, coma as pretensons de nosso presi FEIJÓO e sua quadrilha pepeira de FAZER OBRIGATÓRIA a VACINAÇOM na nova Lei da Saúde da Galiza que querem tramitar por via urgente.

Passado e presente da pandemia X Jon Ander Etxebarria Garate, Decano do Colégio de Biólogos de Euskadi

Jon Ander Etxebarria Garate, Decano do Colégio de Biólogos de Euskadi, é um dos destacados cientistas silenciados nos grandes meios, quando nom vituperado nesses mentideiros com qualificativos coma terraplanista ou negacionista. E nom só, mesmo a falsa neutralidade das malditas empresas concesionárias da censura digital na España, tem posto seus focos nas opinions deste biológo para tratar de despretigia-las e anula-las; porque a discrepância vê-se que é muito perjudical e o debate de ideias entre cientistas numa suposta democracia vê-se que é muito peligroso para os intereses das grandes empresas farmaceúticas e dos governos submissos ao gram Capital. De feito, dado que a credibilidade das suas teses estám em crescente, recém foi entrevistado numa canle de TV patriótica española, onde o ignorante jornalisto tratou de denigrar suas palavras com bem pouco éxito e tras conceder-lhe um tempo mínimo para expresar-se, cortou suas palavras de imediato:

Podedes atopar na rede diversos artigos assinados por este home sempre moi crítico com a campanha orquestrada para meter medo á povoaçom diante da Covid, um home que nom se corta á hora de fazer-lhes um órdago a falsimédios e ao governo progre español e sua manipulada política comunicativa oficial. Suas palavras ferem e muito, e mesmo podedes atopar comunicados de suas medorentas compas, desvinculándo-se das suas opinions e deitando claro que é sua opiniom nom a de tudo o Colégio.

Traduzo e colo agora acá este artigo de opiniom publicado no jornal Naiz em 12 de janeiro onde Jon Ander Etxebarria expom -sob argumentos de peso- que as medidas anti-Covid de obrigatório cumprimento coma enmascarar-nos, enclaustrar-nos e/ou encirrar-nos, tomadas polos governos diante dos dados supostos de contágios e mortes; som absurdas e que, ditos dados, nom diferem em nada dos dados das gripes estacionárias presentes na história da humanidade desde sempre (sua sintomológia fora descrita por Hipócrates no 412 a.C.) até sua curiosa e misteriosa desapariçom mundial neste ano covidiano.

Passado e presente da pandemia

Se se utiliza-se este ratio nas campanhas estacionais da Gripe, na altura, não nos teriam que ter confinado e restringido tamém nossas liberdades?

Fazendo uma recopilaçom do acontecido com esta pandemia desde seus inícios no mês de março de 2020 até a data actual podemos falar tanto do que se fijo no passado como do que se está a fazer na atualidade.

Se nos referimos ao passado, o primeiro que teria que dizer é que a opçom do Confinamento Estrito não foi a soluçom e mais bem o que gerou foi mais problemas. Confinamiento não serviu para reduzir o número de falecidas atingindo cifras tanto no estado espanhol (109 por 100.000 habitantes), Euskadi (139 por 100.000 habitantes) muito superiores a países como Suécia (86 por 100.000 habitantes) nos que não se realizou Confinamento algum.

Em segundo lugar há que fazer referência aos teste de PCR, utilizando-se a ferramenta PCR-Asintomáticos para adoptar todas as medidas de restriçom das liberdades individuais, bem como levar a uma crise económica alarmante a seitores do tecido produtivo e laboral.

Os teste de PCR, é uma metodologia com muitas incertezas e facilmente manipuláveis seus resultados segundo o número de ciclos que se fagam. Esta metodologia em nenhum momento indica-nos a viabilidade do vírus, isto é se este é infetivo ou não enquanto esse resultado não o verifiquemos com um cultivo viral, quantas verificaçons com cultivos celulares se realizaram desde o mês de março seguindo um procedimento meticuloso de purificaçom das mostras?

Os teste de PCR não detetam infeçons já que para ter alguma infeçom há que ter algum sintoma, pelo que o que realmente é a pandemia não é de uma infeçom, é uma pandemia de teste.

Pois com esta metódica estám a tomar-se medidas já que os parâmetros que se utilizam estám baseados nos positivos a dito teste, variando a conveniência, por parte das administraçons sanitárias, o número de teste realizados de forma que quantos mais teste mais positivas asintomáticas que o que fazem é elevar a IA a 14 dias, utilizando como referente os 500 casos por 100.000 habitantes.

Por outra parte tem-se em conta a porcentagem de positivas com respeito ao número de teste realizados e esta porcentagem manteve-se de forma continuada entre o 5 e o 10%, dizendo-nos que havia uma segunda onda e agora que vem a terça. Em primeiro lugar há que dizer que para ver uma evoluçom desta porcentagem de positivas, o número de teste a realizar teria que ser sempre o mesmo, e por outra, que se realmente houvesse novas ondas esta percentagem elevaria-se duma forma vertical que superaria com cresces os valores que se levam obtendo desde o mês de maio.

É curioso que para algumas coisas se ditem as normas da OMS e para outras se despreze informaçom da mesma OMS com respeito a que para considerar que uma pessoa esteja doente, o primeiro e ante os possíveis falsos positivos devido ao número de ciclos realizados, o que há que ter em conta som as observaçons clínicas, os antecedentes da paciente e a informaçom epidemiológica, e que, em todo o caso, há que indicar o valor de Ct no relatório que remeta á paciente, se informa dos valores de Ct nos boletins de análises dos teste de PCR? Qual é a razom para continuar com este despropósito utilizando uns teste como ferramenta essencial para a toma de medidas quando a própria OMS pom-no em entredito?

Igualmente e dentro das medidas já impostas em meses anteriores a utilizaçom das mascarilhas é outra ferramenta utilizada, e, em minha opiniom, mais como ferramenta social que sanitária, gerando receio e falta de empatia na sociedade. Como o vírus Sars-Cov-2 é de novo aparecimento, a OMS fijo estudos anteriormente com o vírus da gripe e deduziu que as mascarilhas não preveniam o contágio, se a OMS diz que para a gripe não previne o contágio, qual é a razom para que se sigam impondo as mascarilhas utilizando ademais métodos coercitivos?

Igualmente podemos falar da outra pata da ferramenta utilizada nesta pandemia como som as asintomáticas.

Ocorre o mesmo que com a PCR e tampouco neste apartado fai-se caso à OMS, cujo organismo confirma que é raro que uma pessoa asintomática transmita o vírus a uma pessoa secundária. E assim o especifica em seu apartado perguntas e respostas sobre a doença por coronavirus covid-19, onde se diferencia presintomática de asintomática e se especifica de que raramente uma asintomática transmita o vírus a uma pessoa secundária, polo que a utilizaçom do binómio asintomáticas- PCR é um erro científico que se está a utilizar desde o início e na atualidade com suas correspondentes consequências tanto a nível de recorte de liberdades como de corte socioeconómico, em definitiva paralisando à sociedade não nos dando conta que as consequências, como sempre tem ocorrido com as crises, sofrêm-las as classes mais empobrecidas.

Referindo-nos ao presente e ao futuro, o primeiro que há que dizer é que se contínua com o despropósito da utilizaçom da ferramenta PCR-asintomáticas, continuando com a realizaçom calculada de número de teste realizados como ocorreu em julho com as eleiçons (incrementando o número de teste após as eleiçons para tomar a medida da obrigatoriedade da mascarilha), ao igual que em novembro (onde na segunda quinzena se realizaram menos teste que na primeira para afrouxar algo as medidas cara à época do nadal), e, neste momento e, em plena época gripal, com toda a probabilidade seguirám utilizando esta ferramenta segundo lhes interesse.

Se nos atemos ao que se está a informar por parte das administraçons sanitárias referente tanto ao desaparecimento da gripe, como às vacinas da Covid-19, podem-se realizar novamente comentários sobre como se contínua, por parte das administraçons sanitárias, organizaçons colegiadas médicas, políticos e governos, com uma informaçom na que segue prevalecendo ao igual que na época passada, inculcar o medo na sociedade tentando justificar as medidas com a falha de disciplina da sociedade e encobrindo a realidade do que ocorre tanto no sistema sanitário, educativo e assistencial, como é a falha de recursos humanos e materiais que vêm de épocas anteriores, e, aqui há que dizer, que tanto sindicatos como supostos partidos políticos progressistas estám ou bem fora de jogo, sendo, em algum caso, ainda mais severos nas medidas a aplicar, ou bem, como é o caso dos sindicatos, estám a perder a razom diante a sociedade, já que exigindo justamente suas reivindicaçons laborais em nenhum momento se têm desmarcado no referente a que o que ocorre não é por culpa da Covid, senão pelo recorte de medidas nestes seitores que vem dando de anos atrás, como é possível que o seitor educativo não só não tenha levantado a voz, senão que têm sido inclusive mais duros no que se refere à utilizaçom das mascarilhas e distanciamento social dos meninos e meninas? Como é possível que não se tenham plantado ante as administraçons para exigir que se poida praticar o desporto escolar?

Considerando a informaçom que nos estám a dar sobre a gripe e que esta tem desaparecido praticamente e se nos atemos novamente ao dito ultimamente pela OMS de que este vírus pode ser endémico como o da gripe.

Diante a nova cepa do Sars- Cov-2 no Reino Unido e com a informaçom de que sua transmissom é mais rápida mas com uma menor letalidade, se podem realizar as seguintes perguntas: se esta cepa tem mutado, de que serve entom a nova vacina se a mesma se desenhou sem a cepa mutada? Não se realiza a vacinaçom da gripe com uma vacina nova todos os anos precisamente pela mutaçom do vírus? Não se dizia que este vírus era totalmente diferente ao da gripe já que não seguia o padrom estacional e praticamente não mutava? Não será, como nos tinham dito, que neste ano, não existia praticamente gripe precisamente pelas medidas tomadas para a covid (por certo que em base aos dados parece que para a covid não tenhem servido), e que o que realmente seja esta cepa é a gripe deste ano? Realmente tem-se sequenciado e realizou-se cultivo viral dessa nova cepa, quando não temos o cultivo viral da original?

Precisamente vem-se-nos a dizer que a utilizaçom das mascarilhas tem sido a que tem ocasionado que a gripe praticamente desapareça, e de novo podemos fazer-nos uma série de perguntas, como é possível que nos digam que as mascarilhas funcionaram para o vírus da gripe e não para o objectivo que se pretendia que era evitar os contágios da covid, quando som vírus semelhantes e de transmissom principal por contacto entre humanos? Como é possível que quando a maioria das mascarilhas utilizadas, isto é, as faciais médicas estabeleçam em sua informaçom que som válidas para uma filtragem bacteriana >98%, quando os vírus som de tamanho bastante menor que as bactérias? Como é possível que se afirme isto quando a OMS em seu momento com estudos realizados para o vírus da influença (gripe) chegasse à conclusom de que não preveniam o contágio?

Se realizamos uma comparativa entre a Incidência Acumulada ( IA) aos 14 dias e aos 10 dias tanto da covid-19 como da gripe vemos que na gripe, com dados do 2018-2019, desde a semana 48, novembro 2018, até a semana 9, março 2019, a taxa de casos por 100.000 habitantes se supera com valores mais altos que para a covid se contabilizamos estes 3 meses de outubro a dezembro, atingindo-se valores médios de 455 e máximo de 853 casos por 100.000 habitantes para a covid-19, enquanto na gripe os valores médios som de 664 com um máximo de 1.765 casos por 100.000 habitantes, isto é, a incidência acumulada é maior no caso da gripe que a da covid-19 e no entanto com a gripe não se tomou medida alguma inclusive ainda que houvera colapso sanitário a maioria dos anos.

Se nos atemos a que com estes dados se estám a tomar as medidas restritivas que nos estám a impor, surge uma pergunta: se tiveram utilizado este ratio nas campanhas estacionais de gripe não nos teriam que ter confinado e restringido tamém nossas liberdades?

Se se analisa detidamente as medidas tomadas com esta pandemia da covid e que afetam à povoaçom baseando nestas taxas de casos por 100.000 habitantes e as comparamos com o que é nossa vida sem restriçons nas épocas das gripes estacionais de todos os anos, podem-se deduzir uma série de conclusons que nos conduzem a que não existe justificativa alguma das medidas tomadas baseando-nos em:

– Realizaram-se um número de teste da covid extraordinariamente superior aos teste que se fazem nas gripes estacionais, e com as incertezas desse teste o número de positivas tem sido superior ao real, atribuindo casos a asintomáticas e inclusive utilizando a cifra de positivas, como se cada positiva se correspondera com uma pessoa, quando existem pessoas às que se lhes têm realizado mais de um teste, porquê entom se lhes contabiliza como pessoa diferente no cálculo do IA?

– Os teste da covid baseiam-se na técnica da PCR não significando que uma positiva tenha realmente a doença, existindo como sabemos uma importante percentagem de falsas positivas asintomáticas que não contagian já que ou bem não estám doentes ou bem que seu sistema imunológico tem superado ao vírus sendo sua carga viral mínima e, portanto sem capacidade de infectar.

– Os teste da gripe, realizam-se mediante cultivos microbiológicos celulares com cepas já identificadas em anos anteriores e portanto com uma confiabilidade infinitamente maior que a do teste utilizados para a covid.

– Se a razom que se utiliza para implantar as medidas era que a gripe tem sua vacina e a covid não a tinha, agora parece que sim a tem, essa razom é de muito pouco peso específico, já que se sabe com certeza, primeiro que a vacina da gripe não é efectiva mais que ao 50%, segundo que a percentagem de vacinaçom na povoaçom é bastante baixa salvo na idade superior aos 65 anos, e, terceiro, que uma nova vacina para a covid, ao ser um vírus mutante a efectividade será semelhante à da gripe, depois com toda a probabilidade como vemos com os dados da gripe ainda com vacina superará-se essa taxa de casos por 100.000 habitantes, e pergunto, ao seguir se superando esse valor referente qual é a razom para seguir implantando essas medidas restritivas, se já se tem a vacina da covid? É que nem eles mesmos crêem na efectividade dessa vacina? É que não estám do todo convencidos de que a vacina, ao ser de novo desenho e com tam pouco tempo de investigaçom, não vá produzir mais problemas que benefícios?

Nas épocas estacionais da gripe o maior número de casos não se detecta pelo teste realizados, detecta-se com o filtro da atençom primária aplicando a medicina de sempre com as pacientes, enquanto com a covid esse primeiro filtro essencial na sanidade como é a atençom primária viu-se reduzido e inclusive anulado. Não se tivesse realizado uma melhor gestom sanitária se se tivessem utilizado os protocolos de sempre como se utilizam com a gripe? Não se tivesse evitado uma parte importante dos colapsos hospitalários, lugar, por certo, onde realmente puderam-se dar o maior número de contágios? Não se tivesse tido uma foto bastante mais real da infecçom se se tivesse substituído tantos teste de PCR por um maior diagnóstico na atençom primária? Não se tivesse eliminado da equaçom às asintomáticas positivas não doentes, já que como não sintomáticas não iriam aos serviços de atençom primária, e portanto, a IA não tivesse atingido os valores que se informaram? Não tivéssemos tido com isso uma melhor fotografia da dimensom da epidemia e com isso tivéssemos evitado tomar medidas que o único que têm feito além de meter medo e receio na povoaçom, é penalizar à mesma e em especial a diferentes seitores tanto profissionais como de idade?

– Se nos fixamos no parâmetro da RO (índice infectivo) vemos que desde outubro este parâmetro apresenta um valor médio de 1,01 com um máximo de 1,27, isto é com valores próprios das epidemias da gripe que costumam oscilar entre 1,2 e 1,5.

– Se falamos de falecidas pela covid neste momento o número é de 3.032 falecidas, ás quais ainda que tenham falecido por outras patologias, entre ela as pneumonias resistentes, se lhes tem atribuído a que têm falecido por covid, mas dentro destes falecementos a pergunta que há que se fazer para fazer comparativa com outros anos com a gripe é quantos falecementos houvo por pneumonias resistentes neste ano?

– Se fazemos uma comparativa com as épocas gripais onde em Euskadi se dam da ordem de 3.005 falecidas por pneumonias resistentes, ainda que só uma pequena parte se adjudica à gripe (150 por ser aos que se lhes realizara o teste da gripe) as quais se correspondem com pessoas às que se lhes tem feito dito teste da gripe, vemos que as taxas de letalidade da gripe e da covid som da ordem de 5,26% para a gripe e 2,55% para a covid, o qual é lógico porque no caso da gripe há muitas pessoas que passam a doença inclusive sem ir à atençom primária, e por outra parte, atribuíram-se doentes de covid a asintomáticas que não o eram, mas se contabilizamos que o número de casos positivos da covid é aproximadamente a metade, já que ainda que se tenha contabilizado como uma pessoa diferente, a realidade é que se realizaram mais de um teste a muitas pessoas, depois com esta correcçom a taxa de letalidade seria de 5,10%.

Se comparamos mortalidade entre gripe e covid observa-se que as percentagens, se se têm em conta os falecemientos de pneumonias resistentes como falecidas por gripe ao igual que se fijo com a covid neste ano, som idênticos da ordem de 0,14%.

– Portanto tanto taxa de letalidade como de mortalidade são coincidentes entre gripe e covid, daí que agora não exista gripe e seja todo covid.

Por todo isso e diante o dito pela OMS de que este vírus pode ser endémico como o da gripe, sem entrar num debate gripe – covid, isto vem a confirmar que este vírus é parecido à gripe, que a pandemia o que tem vindo a ser é a gripe normal e que portanto temos que conviver com ele como sempre se fijo com as diferentes mutaçons estacionais da gripe, realizando nossa vida normal, protegendo a nossos maiores, e, em especial aos que apresentam patologias, reforçando a atençom primária, diagnosticando as doenças como a medicina sempre o veu realizando e não a medicina virtual que nos estám a implantar na atualidade, ensinando nas aulas ao igual que em outros anos deixando aos meninos e meninas socializar-se contagiándo-se como sempre figeram pára que fortaleçam seu sistema imunitário e não paguem o alto preço que lhes supom as mascarilhas e o distanciamiento social, melhorar o nível assistencial das residências que com esta pandemia têm deixado ver muitas deficiências de gestom, em definitiva, atuar coma sempre se actuou com as epidemias de gripe estacionais melhorando todo o que se tinha deteriorado durante estes últimos anos.


Ligaçom a uma outra opiniom recém deste Biologo:

«La mitad o más de los fallecimientos sucedidos en España por la covid-19 podrían haberse disminuido»