Arquivo mensal: maio 2017

Diante o despejo do CSO Escárnio: “Compostela Aberta, sem escusas para a violência”

Ante os feitos ocorridos na jornada deste martes relacionados co despejo do Centro Social de Escárnio e Maldizer na Algália, O Gajeiro na Gávea manifesta o seu profundo rejeitamento ante todo tipo de justificaçom da violência policial assim como os inadmissíveis comunicados do grupo municipal do alcaide urbano e falsimedios locais. É intolerável que umha manifestaçom em apoio da defensa de espaços sociais e culturais seja aproveitada pola polícia nazional para empregar umha força descomunal carregando de tal jeito contra manifestantes -nas que, além de encarapuçadas, havia tamém criançinhas e pessoas maiores- que mesmo semelhara que iam postos de algumha droga psicótica até as celhas, (até chegar ao ponto de abrir-lhe a cabeça a um moço ao espanca-lo violentamente e depois introduzi-lo á força e inconsciente numha furgona policial para léva-lo e encirra-lo numha cela). Cómpre umha reflexom de todas as pessoas que fomos violentadas porque este tipo de comunicados(*) só valem para alimentar o discurso dos governos e governinhos e das suas forças repressivas.
Só com botar um olho o mais objetivo possível as imagens dos vídeos (de ContraInfo e Sermos) que recolhem os momentos em que a polícia empreende com brutalidade as primeiras carrégas, qualquer póde-se percatar de quem motivou as cenas posteirores que tanto gostam de criticar as “ímbeciles e escuras” da nossa cidade. Como dim as compas de Illa Bufarda: “Onte foi un día triste na península, a ignorancia tapiou as portas do CSOA Escarnio e maldizer. Un espazo liberado en Compostela no que bulían as aprendizaxes, a colectividade, as risas, as raibas e un longo etcétera que dende onte está pechado e preparado únicamente para a especulación” ou como bem explica minha amiga Flor Teclas diante da foto da fachada tapiada do Escárnio: “Isto é o que fam os de arriba. Inçar muros e que nom entrem vozes. Que nom saia a livre ideologia. Que ninguém viva”
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Depois do arquivo do Pandora 2 agora a Audiência Nazional determina o arquivo provisório do Pandora 1

Como se dumha sucessom de desprópositos em cadea se tratara, a Audiência Nazional democrática espanhola (legítima herdeira do Tribunal da Ordem Pública franquista), vem de assinar o auto de arquivo deste caso, se bem índa é possível que a Fiscalia recorra tal decissom, polo que nom se pode falar de arquivo definitivo.

Em 16 de dezembro de 2014 os Mossos d’Esquadra detiveram 11 pessoas nas cidades de Barcelona e Manresa, além de realizar 14 registros em vivendas, casas okupadas e ateneos libertários. A consequência de tal despregue político-judicial-policial, 7 das detidas se passaram um mês no cárcere e houvera que abonar uns 3000 € de fiança para que poideram sair. Além e desde o momento da sua posta em liberdade provisória todas essas compas sofreram medidas cautelares durante mais de 2 anos.

Depois do arquivo de ambas operaçons Pandora 1 e Pandora 2, índa ficam judicializadas as compas do chamado caso Pinhata, das que várias compas seguem com a sua decisom de desobedecer a Audiência Nazional e já levam 2 meses sem acodir aos julgados a assinar.
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NOM ao DESPEJO do CSO ESCÁRNIO e MALDIZER!! Carregas brutais e 2 pessoas detidas e postas em liberdade. CONCENTRAÇOM as 20:00′ na Porta do Caminho

Índa que algumha da informaçom oferecida poida que nom seja de tudo correto (espero que se tal alguém me corrija) dado que nom me atopo no olho do furacám da notícia; ainda que nunca farei como em “El Borrego” que desmintem que houvera 2 pessoas detidas durante a operaçom policial; claro está só oferecem a versom das fontes policiais; dado que,,como som tam bos jornalistos, nom se lhes ocorreu achegar-se as gentes que se concentravam contra o despejo para saber sua opiniom e mesmo desmontar e desmentir a versom policial de que nom houvera detidas.

Hoje, as 8 da manhá, com aleivosia e certa ilegalidade (nom havia ninguém na okupa a quem apresentar a pertinente ordem de despejo), um feixe de polícias espanhois e até quatro furgonas de antidistúrbios cortavam polas duas frentes o 1º tramo de rua Algalia de riba que vai desde a praça do Pam, e proibiam o acesso de viandantes por diante de onde está ubicado o CSO Escárnio e ato seguido entravam pola força nesse espaço. Pese que ao parescer dias atrás já se receberam notícias dum vindouro despejo ninguém esperava que se produzira de tal guisa.

Em pouco tempo correu a voz de alerta e lá se personaram um grupinho de 15 pessoas para saber que se passava e a que obedecia tal posse pola força dum espaço que estava a ter umha vida cultural e social alternativa ao Capital que representam as instituçons públicas e privativas. A resposta da polícia foi como acostumam a ser estas coisas: porraços a destra e sinistra e umha pessoa detida sem mais contemplaçons, porque petou-lhes, porque os moi machotes polícias podiam demonstrar assim seu poderio armado.
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Chamado a sumar-se a petiçom a Kichi, alcaide de Cái, para que tamém conceda a medalha de ouro da cidade ao “Monstro Espaguete Voador”

Desde minha humilde bitácora fago este chamado ás minhas vissitantes ocasionais para que se sumam á maravilhosa, equitativa e feliz ideia das “pastafaris” quem, por iniciativa de Félix Zacarías García Omella venhem de colgar (há 18 horas) na plataforma Change.org tal solicitude dirigida ao Excel-Lentíssimo Haja-Untamento de Cái; documento do que vos colo sua argumentaçom para tirar-vos de dúvidas e animar-vos a sumar-vos a tam justa e democrática petiçom que, á hora de publicar isto, vai já polas 1820 sinaturas e subindo (entanto eu traduzia e escrevia isto assinarom mais de 300 pessoas); além por se acaso nom tendes razons abondo para sequndar tal, vos animo a lêr o texto “Religión, religiosidad y combate simbólico” assinado por Acratosaurio rex em AlasBarricadas:
As pastafaris solicitamos ao alcaide de Cái Kichi conceda a medalha de ouro da cidade ao nosso grande Monstro Espaguete Voador.
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De Memórias Históricas x A Irmandade da Costa

Alguém tinha que volver a dize-lo e desta volta falam -e falam bem- as minhas compas envolvidas na web “A Irmandade da Costa”, quem desmontam falsas verdades e tiram a dar contra as pantasiosas histórias irreais -ou de fiçom- sobre a falsária e suposta natureza revolucionária dos governos da II República espanhola; e fam-no a raiz das mediáticas pintadas fascistas nuns paneis que colocou o governo do concelho de A Corunha sobre a Memória Histérica, perdom histórica, do movimento operário nesta cidade durante essa II República.
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“Guiom para banda desenhada, se quadra…” Meu aporte á Revista Abordaxe nº6. Já nas ruas!!!!:

As minhas compas de Abordaxe! já figerom público no seu blogue (acá) a saida ás ruas do último número da revista em formato papel, o nº 6!!, na sua entrada tendes acesso ao texto editorial e mais ao índice dos contidos e os modos de fazer-se com um ejemplar (com os pontos de distribuiçom gratuita) e mesmo umha sua ligaçom para poder lê-lo ou imprimi-lo em formato pdf. Desde acá vos convido a vissitar seu blogue para saber mais, da revista e do que quiger. Mas tamém fago público acá, agora que já está editado e publicado, o meu aporte para este número:

Guiom para banda desenhada, se quadra…

Día: 6 de janeiro de 2048 (Ano100000000000 no calendário binário )
Hora do vermut
Lugar: Compostela (pode ser adaptado para qualquer outra cidade do mundo)

Cena 1 a representar em vários quadrinhos segundo avança a conversa (os pitidos do telemóveis podem dar o passo dum a outro):

Mesa baixa bar Medusa, um home e umha mulher conversam sentadas em torno a uns copos médio cheios (ou médio vazios), cada quem tem nas suas mãos os seus telefones móveis última geraçom (nota para desenhadora: umha delas, a tua eleiçom, tem o tegrado configurado para pessoas esquerdeiras) e a carom de cada quem há umha especie de casco de moto com patas, as suas roupas nom difirem muito das que usam agora a gente “guapa” porque léva-se a moda retro do ano 2015: Nos planos dos sucessivos quadrinhos da sequência pode haver distintos enfoques; nalgum vem-se umhas mãos mecánicas sobre a barra, desde dentro, em atitude de preparar um coquetel.  Nom se vê nenhuma outra pessoa humana no local.

 Diálogo:
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Podemitas e Confluentes Nom Som Diferentes !! Duas mostras para conferir.

Diversas notícias no mundo da política local e persoal fam-me ver que seguimos tendo razons abondo para desconfiar destes profissonais da política que semelha jurdiram numhas práticas de laboratório universitário. Assim entanto falsimédios dum e doutro pau seguem falando da moçom de censura apresentada por Podemos para tumbar a Rajoy no governo das espanhas; há notícias paralelas (e para lelos tamém) que amosam que nom há diferências substanciais entre populistas dumha e outra caste. Poderia ter-me mergulhado na busca de mais notícias impactantes ou tirar rédito da jornada de celebraçom da polícia local que estám argalhando para manhám sábado 27 as mareantes corunhentas na praça de Maria Pita, mas confórmo-me com deitar o cartaz tam fantástico que tirarom (com este nom vam ter problemas com viuvas). Assim que escolhim ao pronto e sem ter que buscar entre ringleiras atopei de imediato este par de cabeçalhos desta mesma semana:
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O galego perde falantes na infância – Vivências causais ou casuais: 1º) O futebol

TORNEO RC DEPORTIVO – DIA DAS LETRAS GALEGAS

Na tarde do domingo passado, horário de assento zumbi-zaping por excelência, liguei na TVG a retransmissom dos partidos das semifinais e finais do XIV Torneo Real Club Deportivo das categorias Prebenjamim e Benjamim; e falo de retransmissom porque a jornada de competiçom fora celebrada na sinalada data do 17 de maio, Dia das Letras Galegas, na Cidade Desportiva de Abegondo entre 206 equipas de futebol espalhadas por toda Galiza e conformadas por rapazes e rapazas de até 10 anos (nessas categorias nenos e nenas jogam juntas, índa que eu só vim umha rapaza jogando na equipa que ficou de 2ª na categoria benjamim). E nom é que fosse umha casual coincidência jogar nessa data, senom e tal como figura na web deste peculiar torneio, essa é a data escolhida: “Todos os anos, desde 2004, o Dia das Letras Galegas é também o dia da festa do fútebol base em Abegondo”.

Sem dúvida umha ocasiom perfeita para comemorar ambos acontecementos juntos e poder espalhar assim a nossa língua num espaço de esparegimento, jogo e convívio durante mais de 12 horas entre rapazes e rapazas de curta idade.
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Anarquistas contra Syriza, essas coleguis gregas das Mareantes Podemitas.

Ninguém esquecerá (nom sendo podemita, mareante ou doutra confluência morada) os grandes laços de amizade entre Tsipras e Iglesias ou entre Tsripas e Beiras; por muito que agora pretendam “fazer de tsripas coraçom” e lhes cause verdadeira incomodidade que se lhes lembre pola sua apaixonada relaçom quando se presumiam como futuriveis governantes das espanhas todas e ansiavam possuir os mesmos loureiros de glória que seus compis gregos luziam já, como vencedores das eleiçons, nas suas amplas frontes.

Á contra, a gente anarquista nunca abandonou suas luitas e seus sonhos em construir um mundo milhor, nom só para a gente que nasceu e reside na Grécia, senom para todo o mundo e assim o demostram no seu dia a dia, no seu bo fazer internacionalista quando dam a cara contra das fronteiras, contra dos muros da vergonha e seguem levando a termo missons arriscadas como promover um assalto ao Parlamento grego durante as jornadas de greve que foram convocadas tras assumir as teses da Troika o governo de Syriza com o apoio da forza direitista cristã ortodoxa ANEL, e convocar o Parlamento para aprovar essas novas medidas de severa austeridade que desta volta atingem pessoas com incapacidades e pensionistas que trabalharam por toda vida, e das que já vos falei nestoutra entrada.
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29 de maio ao 3 de junho : “Corunha Libertaria” – Jornadas de Recuperaçom da Memória Anarquista

Colo acá o cartaz e a notícia (mantendo sua normativa) da primícia informativa das compas da web “A Irmandade da Costa”:

Temos o inmenso pracer de presentarvos en primicia o cartaz das xornadas de recuperación da memoria anarquista da Coruña que, baixo o título de “Coruña Libertaria”, desenvolveranse a semana do 29 de maio ao 3 de xuño nos distintos Centros Sociais antiautoritarios da cidade.

Con esta iniciativa pretendemos recuperar a historia de loita social da Coruña, eminentemente anarquista e tradicionalnmente ninguneada desde os sectores progresistas ben pensantes que falsean o peso do movemento libertario. Posto que pese a que as correntes socialistas e galeguistas eran claramente minoritarias nos tempos de pre-guerra na cidade, foron enxalzadas polo oficialismo en favor dos seus intereses actuais e en detrimento da realidade històrica de hexemonía do movemento libertario. Deste xeito quixemos que as charlas se realicen nos Centros Sociais herdeiros ideolóxicos das loita contra o poder que, lonxe de desaparecer, aínda sosteñen a día de hoxe a bandeira da liberdade e o combate contra toda forma de autoridade. Afastando así a memoria histórica do movemento obreiro dos museos, os institutos e da naftalina institucional coa que os novos dirixentes progres preténdennola meter dobrada.

Luns 29 de Maio ás 20h: “O tráxico maio de 1901 e outras loitas” por Rosalía Regueiro no local da Unión Anarcosindicalista (rúa Washington 36) Continuar lendo