Arquivo mensal: agosto 2020

Carta Aberta dum “médico negacionista”: O intensíssimo ataque propagandístico sobre um inimigo invissível é o que causa auténtico TERROR

Recolho duma RRSS, que nom vou mentar nem ligar, estas respostas do Dr. Rafael Gazo, da plataforma “Médicos por la verdad” ao presidente dos Colégios Médicos españois, Sr. Serafín Romero Agüit, á nota informativa desta entidade oficial publicada em 27 de agosto passado, na que ameaçam com abrir expediente a todas as sanitárias envolvidas nesta “plataforma”, às que consideram “NEGACIONISTAS”, sob a escusa de “por se existira algum comportamento que vulnere os artigos recolhidos no Código Deontológico dos Colégios Médicos com respeito ao tratamento informativo diante da COVID-19”.

Dizer prévio que esta plataforma de “Médicos por la Verdad” jurdira há uns meses pola necessidade de algumas das suas colegiadas em dar uma resposta sincera em diante das medidas, supostamente preventivas, tomadas polas autoridades sanitárias españolas. Chamam-lhes, coa conivência de falsimédios tudos, de “negacionistas” porque consideram que coisas como a obrigatoriedade de levar “MASCARILHAS” postas mesmo quando passeias sozinha ao ar livre por um monte coma uma “BARBARIDADE” e que a atitude da maioria das colegiadas médicas é “COBARDE” e a do Colégio Médico UMA AUTÉNTICA VERGONHA”.

Recolho (traduzidas) estes extratos da sua CARTA ABERTA ao Sr. Serafín Romero Agüit, presidente do CGCOM:

Ilustre colega:

Eu, adianto-lhe, só sou um médico de família jubilado desde 2015, e ao que parece pertenço tamém a essa nova especialidade de “médicos negacionistas”.

Levava 5 anos jubilado quando começou este pesadelo, (eu o vivo assim), como o fam milhons de espanhóis. E passei de desfrutar de meu merecido descanso fazendo o que gostava, a tentar, com a única arma que tenho: a linguagem escrita e falada, mostrar a minha discrepância pela gestom da mesma.

Quando se apresentam situaçons novas e agressivas, a um ao princípio domina-lhe o estupor, mas depois a essa surpresa segue-lhe a REFLEXOM. Por isso, depois de uns primeiros dias, onde o bombardeio de notícias era incessante, e os dados muito preocupantes, comecei a sacar conclusons sobre as medidas que se estavam a tomar para frear a nova pandemia.

Você que ocupa e tem ocupado cargos tam importantes e de tanta responsabilidade imagino que, com uma visom mais ampla que a minha, tamém terá sacado muitas conclusons. Nom si?

Permitirá-me e desculpará roubar-lhe um pouco de seu valioso tempo para poder expressar-me com detalhe, já que no escrito da organizaçom que preside refere a pontos diversos que precisam bastantes esclarecimentos, e ademais em dito escrito vertem-se ameaças de expedientes sancionadores aos colegiados que “ponham em risco a saúde de todos”.

Vou ser-lhe muito sincero, e vou confessar-lhe a principal causa que me decidiu a enfrentar-me à normalidade institucional desde meu pequeno foro duma RRSS, que naquelas datas liam escassas 15 pessoas. A decisom surgiu quando vi à polícia, sujeitar violentamente a uma moça que berrava angustiada, e cujo delito tinha sido sair a correr livremente, fazer algo de desporto, encher-se os seus pulmons de ar limpo, reforçar em definitiva, como você sabe, seu sistema imunitário, a melhor arma para lutar contra qualquer processo infeccioso em geral e viral em particular. E o que mais me decidiu nom foram seus lastimosos gritos da pobre rapaza, senom os acusadores e agressivos insultos que os depois denominados “polícias do balcom” lançavam sobre ela. Se umas cidadás, pacíficas e normais até entom, eram capazes de insultar gravemente a uma rapariga pelo simples feito de correr polo seu bairro, algo MUITO GRAVE se estava a passar em Espanha.

Pergunto-lhe; Você quando estudava, estou seguro que as mesmas matérias do que eu, escreveu nos seus apontamentos ou leu nalgum livro de Medicina que para frear uma pandemia há que “confinar” ás pessoas sãs? A milhons e milhons delas? Estou seguro de que nom; nos meus livros e nos meus apontmentos nom consta dita medida.

E sabendo isso; Como é possível que seu “código deontológico” e sua boa praxe, nom lhe impulsaram a chamar ao filósofo ministro de Sanidade, para dizer-lhe que o que estava a fazer era uma autêntica falácia científica? Que assim, confinando em seus fogares a milhons de pessoas sãs nom se tratam as pandemias. E falo desse cacarejado código que ao que parece, as que vostedes chamam “médicos negacionistas”, transgredimos a diário.

(…)

Vostede assegura que certas afirmaçons desses médicos críticos, entre os que me incluo, geram “alarme social”. Para mim, no entanto, é o intensíssimo ataque propagandístico sobre um inimigo invisível e desde fai mais de seis meses, o que nom só alarma à populaçom, senom que enche-la de autêntico TERROR. E com medo, uma populaçom nom só é impossível que seja feliz, senom que além é muito difícil que poida sobreviver com um mínimo de dignidade.

Vostede assegura tamém que certas medidas “singelas” som indispensáveis para frear a pandemia. Como manter a distância de segurança (2 metros dim), lavar-se repetidamente as mãos, evitar espaços fechados, e usar “adequadamente” as mascarilhas. Primeiro pergunto-lhe; Até quando, por exemplo, devemos de permanecer afastadas das outras humanas? Indefinidamente? Digo-lho, porque se a resposta é positiva, mau vam crescer no respeito e na amizade para suas semelhantes nossas filhas e netas, se vêem ás que som como elas como potenciais perigos e como potenciais inimigas. E no caso das adultas mau imos perpetuar nossa espécie se nom podemos roçar-nos, bicar-nos, amar-nos…

Ou se sua resposta é idêntica à que me deu nosso colega o presidente do ilustre colégio de médicos de Cantabria; “até que tenhamos a vacina”, dizer-lhe igualmente que espero que a ciência tenha avançado de maneira exponencial nos últimos meses, já que pára que uma nova vacina seja fiável, declarada suficientemente, segura, e sobretudo eficaz, às vezes e você o sabe igual que eu, fazem falta anos e inclusive décadas de trabalho intenso. E em ocasions, apesar duma profunda investigaçom, é impossível obter nenhuma vacina. Ponho-lhe um exemplo singelo: a SIDA nom tem vacina, e essa doença saiu à luz fai quatro décadas. Tamém me permito lembrar-lhe que a vacina da gripe, que eu me punha a cada ano e recomendava a meus pacientes, demonstrou ser pouco eficaz, já que apesar dela, as mortes anuais por gripe contam-se por centenas de milhares no mundo, e às vezes por dezenas de milhares em nosso país. E recordo-lhe que o vírus da gripe (Influência) compartilha muitas características com o da Covid 19 (Sars-cov-2).

Com respeito ao tema do uso “adequado” das mascarilhas, a que se refere? Ao que dizia você na quarta-feira 26 de fevereiro do ano em curso em “REDACIÓN MÉDICA”: “O Conselho Geral de Colégios Oficiais de Médicos (CGCOM) tem remetido uma nota de imprensa para informar à populaçom geral ante a evoluçom do coronavirus (Covid-19). Nela, os médicos fam-se eco dum dos grandes temas de atualidade, o uso de mascarilhas. A este respeito, médicos asseguram que “as mascarilhas nom servem de nada ao ar livre”. Imagino que se referirá a essa nota, já que estou convencido de que segue pensando o mesmo. Ou depois reflexionou? Essa lei pela qual, para nom transgredi-la, um espanhol que suba a uma montanha ou passeie por uma solitária praia, deve de levar uma mascarilla que lhe tampe o nariz e a boca.

E já postos; tamém cumpre o código que tanto nomeia, o feito de que o pessoal médico de Atençom Primária, atendam por telefone inclusive as primeiras consultas, com o enorme risco que isso implica? Imagino, ilustre colega, que sabe perfeitamente que nos próprios estatutos dos colégios de médicos essa açom figura como uma grave transgressom do código e uma má praxe. Ah! Claro que a terrível situaçom da pandemia, assim o aconselha agora. Sobretudo agora, numa fase totalmente plana da mesma, na que há que procurar ás doentes a base de fazer-lhes provas diagnósticas como as RCPs, que vocês asseguram é patognomónica para a doença denominada Covid19.

Cumpre tamém o famoso código o feito de que na fase aguda da pandemia, chegara-se a aplicar a triagem de guerra? Essa que determina que as variáveis de IDADE e ESPERANÇA DE VIDA, som chaves para usar ou nom as UCIS dos hospitais e que levara a acordar que as pessoas maiores das residências públicas nom entraram nelas.

E que dizer, do silêncio de vostede, diante a proibiçom expressa de realizaçom de autópsias? Como é possível que os ilustres colégios nom puseram o grito no céu ante semelhante barbaridade científica? Como é possível que se possa avançar na soluçom duma nova doença letal sem o estudo detalhado das mortes que ocasiona? Como melhorar a terapia da mesma para diminuir essa letalidade, sem estuda-la?

(…)

Agora já termino.

Senhor Serafín; Eu nom som nenhum negacionista, ao invés; “Afirmo a falta de evidências científicas em muitas das medidas que vostedes chamam singelas e essenciais”, e nego a existência de dados irrefutáveis que as justifiquem”.

E se sua Comissom Permanente decide abrir-me expediente por minha atuaçom, essa que gera “alarme à populaçom e perigo para a saúde de todos” direi-lhe o seguinte:

Estarei orgulhoso desse expediente e prometo enmarca-lo e pendura-lo no meu salom ou onde o destino me leve… Trabalhei para a Medicina pública durante mais de quatro décadas tentando melhorar a saúde de minhas semelhantes, e, sem ter sido um santo, agora desde estoutro papel, sego tentando o mesmo, ainda que a vostede lhe custe entende-lo.

Atentamente:

Rafael Gazo Lahoz, médico jubilado especialista de MFYC, colegiado no Ilustre Colégio Oficial de Médicos de minha cidade natal (Zaragoza) com o número 7965-5

Em Santander, cidade onde moro, em 29 de agosto de 2020.

“Medidas españolas sobre Tabaco e COVID .- Um sem-fim de incongruências sanitárias”

Quando o confinamento nas vivendas, quando a maioria da povoaçom só podiamos sair dos nossos fogares para passear nossas mascotas de quatro patas, mercar alimentos, produtos de higiene e limpeza e outros considerados de primeiríssima necessidade, naqueles dias nas que iamos todas sempre mascaradas – muitas de maneira voluntária, sempre obedientes aos ditados dos governos inda que nom os entendam; outras porque assimilaram coma própria a campanha mediática medorenta ou porque entraram em situaçom de pánico ao contágio; e outras muitas porque nos ameaçaram a golpe de talonário de fortes multas-, naquelas semanas quando milhor ar se respiarava, quando menos poluçom havia nas nossas vilas e cidades ou tinhamos que estar encirradas ou ao sair todas levávamos tapadas nossas bocas e nossos narices … Pois be,m, na altura de todas essas circustâncias, que ainda nom tivemos tempo para assimilar ou esquecer e que já marcaram nossas vidas e nosso futuro, algumas incrédulas e falhas de fé nos mandatos guvernamentais e/ou nos acordos dos organismos internacionais, vislumbramos tudo isto que se está a passar coma um experimento a nível internacional de control abusivo da povoaçom imposto sob uma escusa sanitária -como se alguma vez se preocuparam à sério pola nossa saúde!!-.

Tras a adopçom de medidas que ninguém entende bem, houvera muitas pessoas que as assumiram e assimilaram coma próprias por moi absurdas que poideram ser e se sumaram entusiastas ao carro de aplaudir quando era hora de aplaudir e tamém de assinalar a toda pessoa que, segundo seu corto nível de entendemento, nom cumprimentara estritamente com essas ordes que vinham impostas desde arriba sob ameaças. Essas fervorosas entusiastas dos mandatos de governos e governinhos derom sobradas monstras do seu afã colaboracionista para conseguir, supostamente, reservar a saúde de toda a cidadania (bom de toda, toda nom, pois as currelas de serviços básicos seguirom ao pé do canhom contra vento e maré sem que tiveram nenhuma recompensa nem reconhecemento público por tam esmerada e arriscada funçom social) e assim aplaudiam todos os dias as 20 hs ás polícias todas que faziam soar suas sereias a tudo volume de entusiasmo orgiástico e ao pessoal titulado dos serviços sanitários. Será coisa de classes, mas eu nesse tempo nom souvem de nenhum chamado á povoaçom desde os governos para que se agradecera o trabalho de celadoras e limpiadoras ou das caixeiras das cadeias de alimentaçom ou às pessoas que seguirom varrendo as ruas, coidando jardins, manejando buses ou camions de reparto, trabalhando em altura na construçom, lavrando as terras de cultivo ou dando tombos nos mares sobre barcos de pesca.

Foi por entom que o governo español acordara que entre os serviços básicos e imprescindívies estavam os ESTANCOS, mas nom pola sua laboura filatélica de venda de selos para cartas, uma tarefa caseque desaparecida ou em vias de desapariçom tras a invasom tecnológica das nossas vidas (nota para gente moi moça: as cartas eram de textos escritos com lápis, plumas, bolis ou outro artilúgio de tinta sobre quartilhas de papel que, envolvidas em sobres tamém de papel, havia que timbrar com selos de diferentes valia para que circularam entre emissário e destinatário); senom para que as que gostamos de aspirar tabaco (só ou misturado) nom perderamos esse feio vício. Uma medida que a mim me costa muito de entender nesta psicose geralizada pola saúde da cidadania. Acaso nom levam um feixe de anos advertindo-nos, nossas autoridades civis e sanitárias, de que o fumar provoca câncer, impotência, problemas bucais, mal alento, e umas quantas mais nocividades coas que gostam de adornar os envoltórios das diferentes labouras de tábaco?? Tem sentido, numa ALERTA SANITÁRIA MUNDIAL tam alarmante coma nenhuma antes se vira na história mundial, manter o acesso ao consumo de substâncias nocivas quando se nos está a encirrando nas vivendas e se nos proibe dar passeios respirando ar limpo por uma alameda ou pola ribeira dum rio??

A resposta a tal enigma é um ROTUNDO SIM.

As verdadeiras razons para que mantiveram abertas estas expendurias de veleno durante uma alerta sanitária resulta demasiado evidente que nom obedecem ao patrom dum governo que coida da nossa saúde. De ser tal entrariam em contradiçom coa essa horrível campanha que, com fotografias de moi dúvidoso gosto estético, plasmam em toda laboura tabaqueira desde anos há. Poidera ser que no fundo sim houvera razons médicas para nom pecha-las, mesmo poidera ser que alguma dessas assessoras que tenhem os governos para nom se sabe que pero que existem e cobram seus bos dinheiros públicos por isso, mesmo advertiram do perigo que conlevaria fechar estancos à vez que os bares e deixar a todas as aditas a estas substâncias privadas delas durante muito tempo (agás as residentes nas Ilhas Canarias, onde se vende o tabaco mesmo em tendas de alimentaçom e higiene). Só imaginar o que poidera passar dentro de muitas vivendas familiares se as adictas à nicotina e ao alcatrám “trám, tram”, nom poideram ver satisfeita a sua adiçom… pom-lhe os pelos de espeto até a mais calva e lampinha. Mas nom crio que isso lhes importe muito quando acordaram o nosso encerro, eu acho que havia alguma outra razom de muito peso económico duns miles de milhons de euros.

Agora resulta que alguns governinhos autoanémicos quando já todas nos vimos obrigadas a voltar ao talho (quem o tem) ou a engrossar as listas do paro ou dos ERTES e quando seguem mantendo os estancos abertos, acordam criminalizar seu consumo ao ar livre numa genial volta de porca para seguir apertando a situaçom. Seus argumentos rotundos som que as fumadoras ao expulsar o fume, chegamos mais longe com o vírus que o Teodoro García Egea, o secretário geral do PP cuspindo ossos de olivas dado que, por se ainda nom souberades tal, é o campiom mundial da especialidade e nom é uma brincadeira (ver acá vídeo)

“Onde o dinheiro manda, a saúde nom importa tanto”

Nesta mesma semana num jornal -que nom mento- escrevia uma sua coluna de opiniom Torcuato Labella, doutor em medicina, com o cabeçalho “Fumar y contagio de covid-19”, no que dizia, entroutras coisas, com muita razom que (traduzo) “as autoridades políticas tenhem um dilema difícil de resolver. Lutam duma ou otra maneira para erradicar o consumo de tabaco, pero pola outra –se botam contas– vejo-lhes pouco dispostos a renunciar à enorme cifra que reportam ao Estado os impostos com os que se recargam os produtos derivados do tabaco. Em España, concretamente, o 80 % do preço final (…). Esse 80 % de impostos, em 2018, supugera 9.000 milhons de euros ás arcas públicas. Isso é o que deixaria de recaudar, se amanhã, as medidas antitabaco e a persuassom da Administraçom convenceram a todo o mundo para que deixara de fumar. Isso sem contar as plantaçons e fábricas que fechariam com o conseguinte paro que se criaria”.

Tamém dava com a explicaçom que tenta justificar tomar tal medida da que nosso presidentinho Feijoo foi o primigénio. Assinala que deu com a explicaçom a tal fenómeno lendo uma entrevista que lhe figeram a D. Germán Peces-Barba, mandatário da Sociedade española de Neumologia e Cirugia Torácica: “a nicotina e os outros produtos que contém o tabaco nom influem na transmissom da enfermidade, mas si tem importância o feito de que quem fuma, ao inalar o fume, fam uma grande aspiraçom e em consequência a sua espiraçom do ar tamém é profunda, com o que expulsamos uma meirande quantidade de vírus, se estamos infetadas” e reafirma seu argumento sobre as grandes espiraçons das fumadoras, comparando-las D. Germán com as que fam quem falam a vozes ou cantam. Sem dúvida uma argumentaçom de muito peso e moi pouco rebatível. Mas o doutor Torcuato incidindo nessa resposta, amossa sua perspiscácia ao prantejar: “é dizer, que as infetadas nom fumadores vociferantes ou cantantes tehem a mesma capacidade infetiva que as fumadoras” e incide metendo o dedo na chaga: “e já dando por bo tal argumento, o mesmo risco de alta infetabilidade tenhem quem correm ao ar livre fazendo esporte, ao aumentar seu ritmo e profundidade dos movimentos respiratórios,(…) e nom digamos nos gimnásios, onde o maior ritmo e esforço respiratório é a norma, engadindo além, que se fai num sítio fechado”. E remata sua retranqueira diatriba sugerindo às autoridades políticas que promulguem normas proibitivas para vociferantes, cantantes aficionados de rua e quiçás para as que rim carcajeando, ao igual que deviam proibir correr na via pública e parques.

Além esta nova proibiçom vem-se a sumar ao absurdo reparto de funçons censoras entre governos e governinhos que criam confussom à povoaçom porque nunca sabes bem se te afetam ou nom, dado que nom só incide onde mores senom tamém quando se imponhem, pois se até hoje sim se pode, nunca saberás segura se a partir de amanhã nom. Em definitiva estas medidas aleatórias som ou nom de obrigado cumprimento dependendo só se estás dum ou doutro lado dessas raias, marcos, límites e/ou fronteiras coas que as humanas pretendem seguir dividindo o planeta Terra.

Mas entanto fumadoras sigamos suministrando miles de milhons as arcas públicas seguiremos sendo carne de canhom e objetivo das suas caprichosas medidas pero  nunca vam cerrar os estancos e, de momento, nom nos proibem fumar nas nossas casas; isso sim cada dia no-lo ponhem mais difícil consumir nossos vícios em público: tras proibir-nos fumar nos bares, depois nas praias e parques infantis e coches onde vaiam crianças, agora tocam ruas e terraços.

A importância da MANIPULAÇOM informativa na campanha do MEDO ao COVID: AS MASCARILHAS

No mês passado, quando já era de novo legal e permissivo cruzar a península ibérica de parte a parte sem restrinçons de nenhum tipo, estivem passando umas semanas, a carom da minha família, nas terras cartageneras que me virom nascer. Por azar (*) vivim o momento histórico no que a equipa de futebol masculina da cidade, o FC Cartagena, chamado polas siareiras “El Efesé”, segundo a sua pronúncia das siglas F.C. A tal equipa levava anos disputando os play-ofs de ascenso a 2ª sem acadar seu objetivo e por fim, nesta liga da COVID, conseguira o éxito. Dias prévios ao partido definitório a cidade luzia bandeirolas da equipa em mastros ublicados em rotondas, em fontes, farolas e mesmo no edíficio do concelho. Boa parte da povoaçom, futboleira ou nom, aguardava que chegara quanto menos uma alegria, um algo que celebrar conjuntamente nesse periodo de prevençons, enfermidades e morte. E o trunfo chegou!! Eu, que nom som siareiro do futebol, nem sequer mirei o partido e até ao dia seguinte nom souvem de tal éxito dado que o partido rematara moi tarde e eu já estava por entom nos meus doces sonhos e nem escutei as bucinas dos carros celebrando tal acontecemento. Um meu curmão sim foi ver o partido a um bar junto suas amizades, nesse momento em que os ditados guvernamentais da regiom de Murcia sobre a pandémia, obrigavam ao uso de mascarilhas nas ruas mas, nem nos terraços nem dentro dos bares, era de uso obrigado. Ao dia seguinte na televisom (nom lembro qual) vimos ao meu curmão e suas amizades dentro duma reportagem dando conta do ascenso a 2ª divisom do “Efesé”, mas nom foi no apartado desportivo senom no paquete de informaçom sobre a COVID para criticar ás siareiras do “Efesé” por nom portar mascarilhas na sua celebraçom!! Um dos amigos de meu curmão, amigo tamém dalgum dos meus irmãos, comentou aos poucos dias que dita televisom estivera horas naquele bar em preparaçom do que poidera passar e que as imagens que passaram fora de quando estavam celebrando a vitória coas birras nas mãos dentro do bar; é dizer “NOM ESTAVAM FAZENDO NADA PROIBIDO” e nem sequer nom recomendável e que, além, caseque todo o mundo nas ruas, levava as mascarilhas postas na celebraçom posterior (para descridas, podedes aceder acá a esta galeria fotográfica).

A mim faise-me evidente que se com o “Efesé” os mentideiros utilizaram tal montagem para criminalizar o comportamento das suas siareiras, tamém figerom o mesminho para com qualquer afiçom do território español que celebrara os éxitos da sua equipa. E assim por aqueles dias de julho, dia sim e dia tamém, as televisons todas informam destes “falsos” incumprimentos e começam a pôr o foco dos contágios na gente moça que se diverte e festeja. Há que seguir buscando culpáveis que desviem a atençom sobre a incompetência para afrontar esta pandémia por parte de governos e governinhos.

Há uns dias, siareiros do Bayer de Múnich, depois de que sua equipa ganhara a Champions League, saiam festejar a vitória polas ruas desta cidade alemã. Nas imagens que nos ensinarom polas teles, apenas via-se ninguém coa mascarilha posta; mas nenhum comentarista abriu a boca para dizer algo ao respeito (interesadas ver fotogaleria acá). Igual como é de Bayer nom convinha fazer má imagem televisiva duma empresa farmaceútica, ou mesmo igual vai ser porque na Alemanha nom há obriga de leva-la boca e o nariz tapados em lugares ao ar livre coma ruas ou prazas . Isso sim, criticarom e muito às siareiras da equipa rival, o PSG parisiense, mas nom por nom levar mascarilhas, dado que seu uso na França só é obrigatório no caso de nom poder manter uma distância de seguridade de 1 metro, senom polos típicos distúrbios dos que gostam siareiras dalgumas equipas; “coisinhas de raparigos” que se enfrontaram ás forzas repressivas para assim saciar suas ânsias de festa e celebraçom e de passo saquear algum negócio capitalista (fotogaleria).

Mas mudarei de ofício para afirmar o que escrevim no cabeçalho; dado como sei que há muita gente que considera a toda siareira de futebol de incultas e pouco menos que de bárbaras iletradas: Mestres e mestras acho que contam com o benefício de que é induvidável a sua educaçom como deus e/ou o estado mandam; assim que deixemos as siareiras de futebol e voltemos a mirada a esta gentinha:

Na minha família direita conto com até 7 pessoas que estám ou estiveram envolvidas no mundo da educaçom colegiada. Foram e seguem a ser das trabalhadoras que pior estám a passa-lo com as diretrices cambiantes que recebem por parte de governos e governinhos e a dia de hoje nenhuma sabe com que se vai enfrontar no novo curso. Várias impartem aulas em zonas consideradas “deprimidas” e som sabedoras de que nesses seus fogares, as suas alunas e alunos nom tenhem acesso nenhum ao mundo virtual e ainda que as administraçons lhe coloquem nos seus fogares os aparatos necessários, estas vam seguir em desventagem posto que nos seus entornos familiares ninguém tem conhecementos sobre essa virtualidade. Além preocupa-lhes porque nom podem nem se afazer a ideia de como atuar no caso de que uma discente estornude na aula ou traia mocos e a dia de hoje seguem vendo tudo coma uma tolária sem sentido onde pretendem ilhar ao alunado em pequenos grupos sem criar para ilo nem novos espaços nem dotar de mais profissorado escolas e aulas.

Por outros lares, nom moi longe de acá e ainda a tiro de vírus, cicais porque tenhem problemas maiores do que a COVID, mestres e mestras saem a protestar polas ruas e prazas. Falo da Bielorrússia, onde nestes dias, centos de pessoas adicadas ao mundo da ensinança venhem de se manifestar fronte do ministério de educaçom para protestar contra o recém re-eleito presidente Alexander Lukashenko logo deque éste ameaçara com despedir ás docentes que nom apoiem seu governo. Nas imagens e vídeos destes protestos podedes observar coma a maioria das manifestantes nom portam mascarilha alguma. Ve-se que tampouco na Bielorrússia deve ser de uso obrigatório a mascarilha. Na televisom estatal española (ver captura de imagem) passam um vídeo da mobilizaçom mas em nenhum momento a cronista comenta nada, nem alerta, de que as manifestantes nom portavam mascarilhas.

Para nossos falsimédios a informaçom sobre o uso ou nom das mascarilhas depende de se as imagens e os feitos som de por acá e entom sim que há que falar delas e criminalizar, e se é preciso mesmo manipulando ou ignorar que nom se usam, se as imagens som de qualquer outra parte do mundo pandémico no que nos vemos envolvidas si ou sim.

Para rematar deito acá a ligaçom a um panfletinho (em castelám) publicado na web de ediciones El Salmón que leva por título “Contra la mascarilla obligatoria, ¿Te has parado a pensar?” mas que nada por se alguém quere fazer esse esforço de lêr e pensar dantes de se sumar ao carro dos mentideiros e manipuladores


(*) No galego azar se corresponde com “sorte adversa” ou “desgraça”

A Teoria da “ESPIRAL do SILÊNCIO” e o COVID

A cientista alemã, Elisabeth Noelle-Neumann, formulou esta Teoria da Espiral do Silêncio na década de 70 do século passado na que explica como a opiniom pública influência o comportamento das indivíduas. Segundo ela, a característica básica da sociedade humana é o medo do isolamento e assim a maioria das indivíduas omitem sua opiniom quando sabem-se em conflito com a opiniom dominante devido ao medo às críticas, às mofas e mais que nada a ficar isoladas pelo que, ao identificar que pertencem à minoria, preferem resguardar-se para evitar impasses o que vem a gerar uma tendência progressiva ao silêncio, tratando-se, pois, de um movimento ascendente em espiral, daí a denominaçom Espiral do Silêncio, porque as indivíduas, ao nom expôr suas ideias, automaticamente compactuam com a maioria, de modo que outras pessoas, que poderiam concordar com elas, tamém deixam de verbalizar suas ideias e acostumam a calar por medo a represálias.

Nas sociedades onde os média adotam o papel de formadores primários de opiniom, a sociedade acredita fielmente no que neles se di. Aquelas divergentes que tiveram opinions contrárias calarám fazendo parte dum grande grupo silencioso onde cada qual teme emitir sua opiniom para assim evitar um outro confronto de opinions contra dessa gente que, crendo-se maioritária repite coma um mantra os ditados publicados nesses média. Di a Elisabeth Noelle-Neumann que, pese desconhecer-se entre si mesmas, esse grupinho silencioso pode significar uma maioria da sociedade, que se vê assim silenciada. E é, nestes casos, quando este Teoria demonstraria que, pese ao que poidera parecer, a persuasom destes mentideiros nom é em realidade tam forte quanto se espera.

George Orwell, o homem que escrevia como se vislumbrasse o futuro com uma bola de cristal, presenciara na sua joventude, nos vários anos que permanecera como polícia imperial em Myanmar (antes Birmânia), as desigualdades características dos governos imperialistas e esta sua experiência vital servira-lhe de inspiraçom paraseu relato pseudo-biográfico “Dias na Birmânia” onde retrata a hostilidade dos representantes do império contra o ambiente, costumes e as habitantes locais. Estos abusos colonialistas, se bem já indignavam na altura ao futuro escritor, este reconhecera que, durante sua estância em Myanmar, se mantivera calado por medo de represálias.

A mim -com tudo isto da Campanha Mediática Orquestrada encol o MEDO ao COVID e as diversas medidas profilácticas impostas desde arriba que vam mudando dum dia a outro e som diferentes duma beira a outra dum mesmo rio- dá-me no nariz que somos muitas as que nom estamos dispostas a ser de novo encirradas por temor a morrer por infetar-se dum vírus que nom podemos ver vir; que somos muitíssimas as que estamos fartas de tanta desinformaçom e tanta pandémia.

Isso sim, as nossas vozes, nossas opinions, seguem sendo motivo de escárnio e/ou escándalo em todas as televisons e jornais de grandes tiradas e as suas “papagaias”, conscientes ou inconscientes, repitem seus argumentos banais nas RRSS para colaborar em desprestigiar assim toda voz discrepante e fazer chanças coas nossas opinions qualificando-nos desde irresponsáveis até mesmo de colaboracionistas com vírus terroristas.

Tamém gostam de igualar-nos a todas as descridas das suas teses do medo e assim assinalam-nos co dedo ás que nom comungamos coas suas roldas de muinho do medo ao COVID como se fossemos todas “terraplanistas”, membros duma seita de adoradoras dos vírus e do demo, ou fascistas de VOX do bairro de Salamanca da capital española.

Eu sego á espera, notanto, de que alguém me explique porque quando começaram os contágios e as mortes nom era recomendável levar posta a máscara se nom estavas doente e, em troques, agora que apenas morre gente por estes lares por esses “bichinhos” há que leva-la sim ou sim mesmo que vaias dando um passeio tu sozinha por um deserto.

Facebook censura publicaçons anarquistas. De que vos estranhades??

Surpreendido de ver publicaciones anarquistas no FB criticando que FB está a censura-las, quiger fazer umas breves reflexons:

1º Maioria de anarquistas, tanto indivíduas como coletivos, levamos anos de abandono das nossas canles de informaçom alternativa. Tanto das tradicionais como as rádios livres, os fanzines de sempre e/ou os livros autopublicados coma mesmo na virtualidade. Hoje apenas ficam webs ou blogues que ofereçam informaçom alternativa de jeito regular e os poucos que ficam apenas recebem vissitas (e a mairoia das que se recebem é porque venhem derivadas de ligaçons nas RRSS).

2º) Anos há deixamos morrer Indymedia que vinha a ser a primeira rede internacional antisistema onde podias publicar e comentar em liberdade. Algumas, muitas, denunciaram que nos CMI havia certa jerarquia informal, burocrácia e problemas de seguridade para começar a desprestigia-la e criticar assim toda a gente que se implicara nesta rede; e, em troques de implicar-se elas para tratar de superar essas eivas, figerom o possível por enmerdalha-la.

3º Dito abandono tamém veu-se afetado pola apariçom maciça e sua aceitaçom imediata das mal chamadas Redes Sociais impulsadas por gente com muitíssimo ánimo de lucro; é dizer Capitalistas que só miram polo negócio. Anarquistas caimos no jogo de pulir por elas e derivar tuda a informaçom por estas canles alheias ao nosso pensar e devenir. Crimo-nos a mentira de que por acá poderiamos chegar a mais gente e vimo-nos envoltas num médio onde compartilhamos espácio com fascistas e outros elementos indesejáveis.

4º Quando estes Capitalistas já tenhem tudo o peixe vendido, endurecem suas normas de publicaçom, censuram o que quiger e eliminam o que nom lhes gosta. Coma proprietários do seu negócio capitalista é evidente que, neste mundo que vivemos, nom só tenhem a lei da sua parte, senom neste caso mesmo tenhem a razom, a sua, pero razom.

5º E agora que já nos descoidamos na nossa fazeta informativa nos nossos próprios médios; agora que seguimos criticando o que algumas fam e o que outras nom… há quem tiram de comunicados para criticar um médio do Capital que lhes deu cancha até que lhe petou e que agora nos quita de em médio em boa lógica capitalista.

Só a verdade fara-nos livres!!

“Andar à Pilha”. As Quedas e as Casas.

Eu criei-me em Ferrol, lá onde “andar às pilhas” é “jogar a quedas”.

Dentro das diversas modalidades deste jogo infantil há algumas que permitem ás jogadoras zafar de ser “pilhadas” por quem “panda” quando atopas refúgio na “Casa” entanto cantas a voz em grito tal logro. Na “Casa”, dita jogadora passa a estar em situaçom de “intocável” e quem panda tem que ir à busca duma outra vítima que resulte propícia, feito que soe aproveitar a “caseira” para sair do seu refúgio impenetrável e voltar a jogar, correr e rir.

Estas “casas” som lugares predeterminados de antemão por todas as jogadoras em dança, mas tamém alguma modalidade permite a possibilidade de nom ser pilhada ficando queda, imóvel, ao tempo que cantas “Estátua”; nestas ocasions quem panda soe ficar amolada pola açom da sua perseguida e por vezes fica durante um tempo ao seu carom à espera de que esta cometa algum movimento convulso que invalide sua estática estratégia de salvaçom e permita à caçadora ocasional pilhar assim a sua presa.

Uma outra variante destes jogos do pilha pilha, “as quedas envelenadas”, contenhem um elemento diferencial muito interesante e que causa muitas risas; dita peculariedade determina que a pessoa que é pilhada, ao igual que nas outras modalidades, passa a ser a que panda e tem que pilhar, mas coa dificultade engadida de que tem que levar uma das suas mãos cubrindo a parte do corpo onde ela foi “quedada” e tem que conseguir atrapar uma outra presa sem despegar em nenhum momento essa sua mão da sua parte infetada.

Quiças alguma vos perguntaredes a que vem este textinho sobre um jogo infantil num blogue presuntamente anarquista. A resposta nom é doada.

Cicais porque um nota que se vai fazendo velho e venhem a minha memôria lembranças da minha nenez quando nom existiam tantos aparatos tecnológicos, nessa época na que os coches com mando teledirigido ainda estavam ligados a um cable longo e só havia um moço que dispunha de tal inovaçom que ia detrás dele correndo entanto as demais miravamos assombradas coma parvas tanto avanço tecnológico.

Ou cicais porque com o COVID-19, SARS-CoV-2, Coronavírus ou como queira que se lhe chame a este bichinho que pode mudar de cepa e de nome tantas vezes como se queira; a maneira de se enfrontar a ele por governos e instituiçons, as suas normativas de precauçom e prevençom diante duma suposta pandémia e mais o tratamento mediático e medorento de televisons, jornais, … fiz-me lembrar este jogo e suas variantes; se bem nas ditas “quedas”, as suas diferentes normas eram bem doadas de apreender e cumprimentar e nom confundir, e quando jogas nom paras de correr, rir e berrar e sempre rematas canso e bem contente; pola contra com este vírus cada dia há uma norma nova vinda desde arriba, que custa entende-las e quando já as apreendes-te ponhem uma nova ou mudam as que já havia e confundem e som de obrigado cumprimento baixo pena de multa com o que e incitam aos assinalamentos buscando culpáveis; pelo que eu nem jogo, nem corro, nem me rio e até há quem pretendem que cale e nom berre.

Isso sim, canso estou de mais de tudo isto; se bem disto muito de estar contente.

A Representaçom Pra’Lamentar

Apenas há um par de semanas que assentarom de novo seus cus nas cadeiras do Parlamentinho galego as nossas supostas senhorias. Todas elas foram, supostamente, eleitas polas galegas para nos governar desde Compostela com permiso de Madrid.

De tudo quanto levo escutado ao respeito das eleiçons e dos resultados das mesmas, chamaram-me a atençom o silêncio cúmplice de que, de novo, uma vez mais, a abstençom foi a opçom muito maioritária, superando desta volta mesmo o 50% do total do censo eleitoral. O que me leva a dizer em ALTIFALANTE que o nosso “PARLAMENTINHO” nom representa nem sequer à mitade da povoaçom galega (da que tem direito a voto).

Outra arroutada que escutei foi respeito a que na Galiza somos a hóstia porque VOX nom se comeu nadinha, somos milhores mesmo que em Euzkadi onde VOX quitou um deputado por Áraba e assim há quem se aleda por este feito e se auto-engana ao nom fazer nenhum comentário nem valoraçom ao respeito de que no território euskalduno chega com obter um 3% dos votos válidos numa circunscripçom para ter representaçom (na Galiza é o 5%) e além o feito de que, como cada território basco tem direito a 25 escanos, Araba sempre está hiperrepresentada. Um absurdo que desmonta tal teoria deste auto-engano som os feitos objetivos das cifras de voto acadadas em âmbos lugares polas hordas neofascistas: e assim VOX quitou maior porcentagem de votos na Galiza que em Euzkadi, ainda que nom chega nem ao 1% do eleitorado em nenhuma das partes.

Gostaria fazer refletir que os resultados em escanos nom representam as querências das pessoas com direito ao voto, nom só porque, como já digen, mais da mitade nom estám a ser representadas por nenhures; é por isso que colo acá estas duas imagens com os resultados do comportamento eleitoral das pessoas com direito ao voto na Galiza e em Euzkadi onde figuram as porcentagens obtidas em relaçom ao nº total do censo (o que deveria contar para fazer estudos de comportamento eleitoral da povoaçom com algo de rigor) e mais com relaçom aos votos considerados válidos com os que depois praticam a lei D’Hondt para outorgar os escanos onde aposentaram seus cus as eleitas senhorias.

Como dado curioso, observade como, na Galiza, obtem o PP uma maioria absoluta no parlamentinho, quando nem sequer obtivo o apoio duma quarta parte da povoaçom com direito ao voto.

Chamam-lhe democracia, disque…