Arquivo mensal: março 2021

COUCE na PORTA e LEI MORDAÇA.- NADA NOVO BAIXO O SOL

Deito acá a minha reflexom sobre a mediática entrada da polícia num piso do elitista bairro madrileño de Salamanca.

A violenta polícia do governo mais progre atua exatamente igual que a polícia do governo español mais reacionário da história d’españa.

Falsimédios de toda pelagem estám a dar-lhe a língua sobre os sucessos gravados num vídeo numa vivenda adicada a aluguer para gente estrangeira de muitos possíveis, ubicada no bairro de Salamanca, no epicentro da zona VIP madrilenha, lá onde moram gentes distinguidas e respetáveis, dessas que vivem a todo lujo graças aos esforços das demais e onde o voto a VOX e ao PP som amplamente maioritários.

Esse mesmo bairro elitista dera que falar no mês de maio de 2020, quando já fora declarada oficial a presunta Pandemia e as diretrizes guvernamentais exigiam gardar as distâncias nas ruas e as mascarilhas eram de uso obrigatório. Por entom e durante várias jornadas, dúzias de manifestantes elegantes respaldadas por VOX e com o aplauso da presi madrileña Ayuso, sairam à rua Núñez de Balboa carregadas com as potas e outros cacharros das suas criadas cocinheiras para fazer ruido mediático e exiger a dimissom de Sánchez pola sua gestom sobre a crise do coronavírus ao berro de “libertad”.

Por entom, os protestos destas hipócritas fascistas, a quem nas redes começaram a chamar de “Los Cayetanos”, tamém enchiram páginas de jornais, programas debates na telelixo e artigos de opiniom na rede que parodiavam ou ampliavam seus reclamos de liberdade entanto golpeavam uns baldes que a maioria nom sabem coma se usam, entanto outros, sem dúvida mais consequentes, davam  golpes contra sinais de tráfego com seus paus de golf.

Ao parecer, segundo deram conta falsimédios de diferente pelagem, o início desses protestos, o foco que dera lugar a sair às ruas para demonizar a Sánchez polas medidas restritivas impostas de cara a tentar atalhar a pandemia da COVID fora que a polícia española do governo mais progre identificara a 12 jovens de boas famílias madrilenhas que, incumprindo o Real Decreto de Estado de Alarma, estavam na rua fora do horário permitido dançando e cantando em grupo fronte a uma vivenda que emitia música a tudo volume.

Claro está, esta gente elitista está afeita a que as normas sejam de obrigado cumprimento para suas escravas, as suas servas e para a gente do comum e demais dependentes do seu Gram Capital. Som da mesma casta que as que denunciaram as manifas do 8 de março do ano passado entanto eles e elas, hipócritas, juntavam-se num espaço pechado sem guardar distância alguma.

E dessa mesma caste há de ser a licenciada em leis, pronto advogada, que tal coma se reflita no vídeo que se fixo de imediato ‘trending topic’ nas RRSS, com toda a razom legislativa da sua parte, imaculada consti entroutras, demandava aos violentos polícias que depugeram sua atitude belicosa e se identificaram entanto batiam com um ariete a porta da vivenda que se aluga para que, gente estrangeira com muitos possíveis, venha de parranda a capital madrilenha.

Revolta mediática diante tal atrevimento policial no bairro de Salamanca e de imediato saem coma caracois ao sol, tropecentas juristas e presuntas expertas em leis que debatem sobre a legalidade ou nom de dita patada (bom, mais bem, foi um arietaço) e umas fam alegatos à saúde pública coma um bem a ser protegido pola Imaculada Consti coa mesma intensidade que a inviolabilidade do domícilio polas forças armadas e outras botam os santos ao ceu diante de tal atuaçom policial sem a ordem judicial pertinente que tire abaixo a presunta inviolabilidade dos domícilos particulares recolhida na Consti.

O debate está em tudos os falsimédios e mesmo méios que se assinalam a si mesmos coma alternativos, saem a fazer críticas sobre o abuso das polícias nesta intervençom no bairro VIP de Salamanca sem ponher em questom nada mais, sob o argumento de que esta açom dos violentos de Grande-Marlaska é uma nova volta de porca do governo progre de PSOE e Unidas Podemos que autoriza a “patada na porta” para entrar nas vivendas sem permiso judicial sob a excusa da pandemia e a saúde da cidadania.

Curioso quanto menos que, entanto o governo mais progre da história d’españa, desde que chegou à poltrona de mando seguiu tirando da Lei MORDAÇA, e fixo-se notória durante a declaraçom da Pandemia para aplica-la para identificar e multar maiormente à gente moça dos bairros populares. E assim ao igual que se proibiram toda manifa em protesto, agás quando som convocadas por neonazistas… na altura caseque ninguém alçou a voz ante tanta injustiça para com as gentes mais desfavorecidas e justo agora saltam chispas porque as perjudicadas pola violenta atuaçom policial nom som revoltosas extremistas senom gente de apelido ilustre, muito lustre nos sapatos e cartom platinum na carteira.

É claro que a intervençom policial foi anticonstitucional e mesmo resulta evidente que som as polícias quem desobedecem as leis ao irromper numa vivenda particular, dado que a mera negativa das inquilinas a se identificar, o feito de produzir ruido e mesmo saltar-se as medidas sanitárias estám tipificadas no Código Penal coma falhas administrativas mas nunca delitos penais moito graves que justificaram a entrada urgente e violenta dos polícias assaltando domicílios particulares com ariete ao estilo medieval mais bruto.

O Governo PSOE-UP nom só nom derogou, tal e como âmbos prometeram, a “LEI MORDAÇA” senom que nom deixaram de aplica-la em nenhum momento ao igual que nos governos do PP. Vale-lhes de escusa para acosar toda discrepância na Internet e julgar e condenar a quem quiger. Pablo Hasél, César Strawberry, Alex García, Boro ou Cassandra Vera som as vítimas recéns da Lei Mordaça (criticada até por AI) mas houvo antes muitas outras:

Semelha que ninguém se lembre das diferentes OPERAÇONS REPRESSIVAS contra o Movimento Anarquista no estado: as sucessivas Coluna, Pandora 1, Piñata, Pandora 2 e ICE, acaecidas entre finais de 2013 e e finais de 2015 co galho de assinalar às anarquistas como terroristas organizadas.

Na altura se passaram pola Audiência Nacional mais de 65 compas anarquistas baixo acusaçons de terrorismo e muitas delas sofreram cárcere durante semanas, meses ou anos à espera de juíço; ao que há que sumar centos de pessoas afetadas e preocupadas pola situaçom das compas e uns quantos miles de euros que houvo que recaudar para pagar elevadas

Semelha que ninguém se lembre de que, na altura, um feixe de vivendas particulares, okupas e centros sociais libertários foram registrados à força polas forças policiais e mesmo esquece-se que, nesses assaltos (tamém ilegais e contrários aos ditados da Imaculada Consti), foram violentadas muitas pessoas, mesmo com presença de crianças nalgumas das irrupçons e tamém muitíssimas pertenças foram requisadas e muitas nunca devoltas nem imdemnizadas.

Vale que por entom governava Rajoy, mas tamém é certo que esses abusos policiais nom ocuparam caseque nenhum espaço nos grandes médios e se algum ocupou foi para justificar e aplaudir as detençons das peligrosas terroristas anarquistas mas ninguém alçou a voz para denunciar as múltiples irrupçons policiais, nenhuma tele fixo mençom a tais abusos e as nossas compas foram criminalizadas com o aplauso entusiasta de presuntos jornalistas e políticos partidistas dum extremo ao outro disso que dam em chamar de democracia; ninguém falou nem sequer quando todas, uma tras outras, todas as implicadas nessas espaciadas operaçons repressivas foram absoltas de pertença a organizaçom terrorista alguma e postas em liberdade sem cargos nenhum.

Claro que, estas pessoas que por entom sofreram irrupçons violentas e ilegais da polícia, onde várias pessoas foram algemadas e sequestradas diante das suas crianças e nas que seus objetos persoais foram roubados, nom eram de boas famílias adinheradas do bairro elitista de Salamanca, senom gente que mora nos bairros mais deprimidos polas políticas dos diferentes governos de direitas e esquerdas; anarquistas que nom importam, gentalha que nom merece que juristas e presuntos jornalistas adiquem nem uma mica do seu tempo a falar das injustiças que se cometem contra as que portestam e nom som suas amigas da extrema direita.   

[Capitalismo Vírico] A ENFERMIDADE e a MORTE coma “NICHOS de NEGÓCIO” x Pedro García Olivo

Meu compa e amigo Pedro, vem de publicare este seu acertado asserto sobre esta peculiar pandemia da COVID, que traduço e reproduço:

Fala-se de “ondas” e a metáfora é exata, porque as ondas nunca param e som infinitas. Fala-se de “nova normalidade”, outro lucro semántico-político, para persuadir-nos de que temos que nos despedir do nosso mundo habitual.

Os recursos da Terra deram signos de esgotar-se ou de converter-se em problemáticos. Esgotando-se sobretudo os clássicos (petróleo e gás natural, em primeiro lugar); e problemáticos os “novos”, desde o coltan, imprescindível para o funcionamento dos dispositivos digitais, como o telefone móvel ou o computador, e que já matou a tantíssimas crianças em África, continente invisibilizado, até as chamadas “terras raras”, concentradas na China e cuja exploraçom deveria ser revisada.

Quando todo isso ocorreu e, como alternativa mais ou menos experimental, o Capitalismo abriu-lhe a porta a um vírus, ao vírus coroado; e emergiu um novo “nicho de negócios”.

O Capitalismo pode agora reproduzir-se gerindo enfermidades (um vírus após outro) e administrando mortes (em particular, as das menos produtivas: anciás, indigentes, pobres, imigrantes sem recursos…).

E é um imenso negócio, o das vacinas, o dos tratamentos, o dos serviços médicos, o das assistências psicológicas e psiquiátricas…

Acho que estamos num ponto de inflexom na história do Capitalismo: sua nova “matéria prima”, falando em termos tamém metafóricos, ou não tanto, som a enfermidade e a morte.

Não lhe ficava outro caminho, após a bofetada que lhe propinara a Biosfera. Deixar que a gente pouco útil morra e violar mediante agulhas ás acobardadas certamente não contamina tanto…

Capitalismo Vírico: a Enfermidade e a Morte como nichos de negócio e como expediente novo para a reproduçom da Sociedade Mercantil.

(Asfixia)

Pedro García Olivo, Alto Juliana, Aldea Sesga, Ademuz, Valencia, Espanha, 29 de março de 2021

0’1% .- Uma porcentagem muito manipulável na Era COVID

Quando esta é a porcentagem de pessoas vulneráveis à COVID no mundo, esta quantidade relativa é CONSIDERADA MUITO ALTA pola OMS, governos e a média cumplice e MOTIVO de ALARMA MUNDIAL e da DECLARAÇOM da PANDEMIA GLOBAL.

Mas se essa mesma porcentagem fai referência à gente morta tras receber alguma das presuntas vacinas anti-COVID, esta mesma quantidade relativa é CONSIDERADA INSIGNIFICANTE e mesmo DESPRECIÁVEL polas mesmas entes e pessoas.

Neste desenho que recadei da rede (em inglês), falam disto mesmo:

Os quadradinhos dos textos dim o seguinte (traducidos):

O letreiro da esquerda di: Precisamos destruir as vidas do 99’9% da populaçom para proteger ao 0’1% que é vulnerável

E o letreiro da direita conta: Se o 0’1% das pessoas vacinadas morre tras receber a vacina, isso é algo insinificante, uma porcentagem irrelevante

DE VERDADE SEGUIREDES CONFIANDO NELES ??

[COVID-19] Desmontando o MITO da IRRESPONSABILIDADE CIDADÁ x José R Loayssa

Reproduço (traducida) esta reflexom publicada numa RRSS por José R Loayssa (médico de família do Serviço de Urgências de Osasunbidea e colunista no jornal El Salto; e a quem já dera voz noutra entrada desta minha bitácora) ao respeito dos dados que figuram na seguinte infografia realizada polo bioquímico e economista vigués Jose Gefaell segundo os dados recolhidos e oferecidos polo próprio governo español ao respeito da mortandade pola presunta pandemia da COVID nas suas diferentes comunidades autónomas e/ou nacionalidades e segundo as presupostas diferentes ondas:

Como podemos ver na gráfica, as gentes de Asturies decidiram ser boas e responsáveis na primavera, mas resulta que na onda durante o outono figeram de “malotas” sendo a comunidade com mais mortalidade relativa nesse período. Depois aprenderam e em janeiro-fevereiro seus falecimentos não destacam da maioria de comunidades, ao invés que as de Valéncia, Extremadura e Múrcia que, após ter sido cidadás cumpridoras durante todo o ano, se desmadram em pleno inverno.

Haveria que atopar a causa dessas endemoniadas mudanças de atitude ou da oposta tendência a ser a cada vez mais cívica, coma as madrilenhas, que apesar de Ayuso melhoram com o passo do tempo e sua taxa de mortalidade situa-se no outono e inverno em níveis muito moderados, após o irresponsável “raptus” primaveral que lhes levara a encabeçar o número de enterros.

Tamém atopamo-nos que às navarras custou-lhes mais aprender, portaram-se mal em primavera e outono mas no novo ano figeram propósitos de emenda, e a “terceira” onda foi leve. Sem que se tome como um argumento a favor de sua uníom com o Pais Basco, este segue uma evoluçom paralela.

Bom, a sério, de verdade alguém crê neste conto do cumprimento com as restriçons como explicaçom da evoluçom desta Pandemia??

Pois sinto dize-lo, mas é uma ideia ESTUPIDA e PERIGOSA.

[Argentina] “DÍA DE LA MEMORIA” x Rodolfo Fucile

Rodolfo Fucile é um desenhador, ilustrador, debuxante ou debuxador radicado desde seu berço no território acotado que leva por nome Argentina. Tem publicado suas obras de grande engenho em diários, revistas, livros, …

Recém venho de ver “republicada” esta sua ilustraçom numa RRSS co galho da efeméride histórica nesse território conhecida coma “El Día Nacional de la Memoria por la Verdad y la Justicia”, um dia feriado inamovível que se comemora acada 24 de março e que remite ao golpe de Estado que trunfara nesse dia do ano 1976 como método de gerar memôria e consciência coletiva para que os golpes de Estado e as violaçons de direitos humanos nom se repitam “nunca mais” e seus autores sejam castigados.

Dizer que o próprio autor justifica esta sua republicaçom (original há uns meses na tapa de Cítrica) com estas suas palavras (que traduço e colo): “Para dizer que os Direitos Humanos som violados todo-los dias. Som violados quando os governos decretam quarentenas repressivas, quando impulsam o extrativismo, quando condenam à povoaçom ao desemprego ou a precariedade laboral, quando nom garantem a vivenda, quando torturam e desaparecem pessoas, quando lhe brindam impunidade aos assassinos de uniforme. Que o “Día de la memoria” nom seja uma efeméride fosilizada e desconectada do presente, para nom terminar aplaudindo aos nossos verdugos atuais”.

[Gran Canaria] Adiado juízo ao anarquista Ruymán Rodríguez.- “GUARDAS CIVIS que me TORTURARAM reclamam agora ser AFORADOS”

O julgamento que se devia celebrar ontem 24 de março em Las Palmas de Gran Canaria contra o anarquista Ruymán Rodríguez, acusado dum suposto delito de “atentado à autoridade”, foi adiado.

Em conversa telefónica com o jornal digital Canarias Semanal, o próprio Ruymán explicou as razons deste inesperado giro num processo que tanto a Federación Anarquista de Gran Canaria como o Sindicato de Inquilinas desta ilha qualificam como um novo caso “de perseguiçom política e montagem policial”.

Tal coma dim de conta nesta minha bitácora, Ruymán Rodríguez, destacado ativista anarquista pelo direito à vivenda, fora imputado por supostamente ter dado uma  patada a um guarda civil nas dependências do quartel onde estava retido apôs da sua detençom ilegal produzida em abril do ano 2015, quando se dispunha a ir a seu posto de trabalho.

Por aquelas datas, o ativista libertário já denunciara que esta sua detençom fazia parte “duma campanha policial para desestabilizar o projeto de okupaçom conhecido como “Comunidad La Esperanza”, do que ele mesmo fora um dos principais impulsores.

Mas Ruymán denunciara tamém que “foi torturado durante sua detençom por três dos guardas civis“, um dos quais interporia a sua vez uma denúncia contrá ele, que o levou á bancada, acusado dum delito de “atentado à autoridade” pelo que se lhe pede uma condena de 18 meses de cárcere e 700 € de multa.

Pese à enorme trascendência mediática que tivo seu caso nas últimas semanas, não é tam conhecido o feito de que, finalmente, ambas denúncias cruzadas foram admitidas a trâmite, de maneira que no juízo que se ia celebrar ontem Ruymán Rodríguez é ao mesmo tempo acusado e acusador dos guardas civis.

E foi justo a sua denúncia por “torturas e detençom ilegal” a razom de tal adiamento.

“Quando chegamos ao julgado -expom Rumyán- atopamo-nos com a surpresa de que o juízo não se ia celebrar porque os guarda civis reclamaram diante a juiz ser aforados, o que implicaria que o julgamento se passe a celebrar na Audiência Provincial”.

“A questom -acrescenta Ruymán- é que os guardas civis dispugeram de meses para fazer esta petiçom e não fizeram tal. Eu acho que é possível que sua decisom poida-se dever à grande repercussom que tivera este caso, tanto dentro como fora do Estado español, com expressons de solidariedade em países como Alemanha, Grã-Bretanha e até EE.UU.

Desenvolveu-se uma potente campanha, porque crio que se entendeu que esta não é em absoluto uma questom pessoal, senom que tem que ver com algo tam importante como é a luita polo direito à vivenda, e é muito possível que esta campanha, e a pressom social correspondente, tenha-lhes assustado, e levado a tentar adiar o julgamento, esperando que assim a situaçom se enfrie”.

“A POSSIBILIDADE DE QUE POLÍCIAS E GUARDAS CIVIS POIDAM SER  AFORADOS DEVERIA ALARMAR-NOS A TODAS”

“Agora há que esperar -aponta Ruymán- à decisom da juiz. Se decide na contramão da petiçom dos guardas civis o juízo terá que seguir numa data razoável, mas no caso de que chegue à Audiência Provincial poderia demorar durante um tempo que não podemos conhecer”.

Para Ruymán, em qualquer caso, “o mais grave seria que se lhe conceda este  incrível privilégio a polícias e guarda civis”.

“Como sabemos -explica este militante anarquista e vizinhal- à polícia já se lhe concede a presunçom de veracidade. Tampouco esperamos que se lhes condene. A Fiscalia pede para eles a livre absoluçom, enquanto para mim pede os 18 meses de cárcere. Nossa intençom desde o princípio foi utilizar este processo para fazer denúncia pública”.

“Mas se, além, aos guardas civis e polícias começa-se-lhes por considerar aforados, oferece-se-lhes o privilégio de não ter que dar contas diante os mesmos julgados que o resto da cidadania, senão ante instâncias superiores, com o que estaríamos ante uma situaçom que deveria alarmar-nos a todas”.

“Há que recordar -pontualiza Ruymán- que falamos de corpos policiais que estám em contato direito com a povoaçom civil, que vam armados, e que as denúncias por abusos e torturas nas suas dependências som numerosíssimas.

 “Aqui em Canarias, aproveitam o feito de que muita gente não conhece seus direitos, e não se lhes ocorre fazer coma eu no meu caso, que reclamei o hábeas corpus e pedim comparecer ante a juiz depois das agressons que sofrim no quartelilho”.

“Estám tamém muito próximas -engade- as imagens de como nestes tempos de pandemia, agentes de polícia golpearam cidadás pola ruas por qualquer motivo, a surra que dois polícias ministrarom a um pai e sua filha em Linares ou os abusos contra as migrantes.

 “FORAM A POR MIM POLO MEDO QUE GERAM PROJETOS DE  AUTOGESTOM DE VIVENDA COMO O DE LA ESPERANZA”

Perguntado sobre as razons polas que, na sua opiniom, fora detido no 2015, Ruymán não duvida em assinalar que:

“Em princípio, denunciaram-me polo medo que gera num município como o de Guia, um projeto como o de La Esperanza. O projeto de autogestom de vivenda maior do Estado español, com mais de 200 pessoas realojadas.

“Com uma mentalidade muito quadriculada e hierárquica, a Guarda Civil pensava que se se carregavam ao que consideravam o líder desse projeto, acabariam com o mesmo. Não podiam, nem podem entender, que este projeto não tem líderes e por tanto é absurdo pensar que se pode descabeçar.

“Este -insiste Ruymán- não é mais que um outro caso de perseguiçom política, mas também de aporofobia. Deixou-mo muito claro um dos polícias no quartelilho, que me espetou: se tu és anarquista que fas trazendo chusma e gitanos a este município; quando deverias estar em Las Palmas queimando contêiners e caixeiros.

“E é que esse é o “anarquismo” que eles preferem -explica Ruymán-, enquanto o que mais temem é que o anarquismo se vincule com as gentes dos bairros, com os vizinhos e as vizinhas, com as pessoas sem recursos. Isso é o realmente perigoso para eles, e seu objetivo não é outro que o de acabar com estes laços e projetos sociais”.

“A questom é -conclui Ruymán- que lhes saiu o tiro pola culata, porque conseguiram todo o contrário. Atualmente, já há 10 comunidades de autogestom da vivenda em Gran Canaria, com 1.000 pessoas vivendo em casas recuperadas. Em casas que, em todos os casos levavam abandonadas mais de dois anos, e som propriedade de bancos e fundos abutres, que som as únicas que okupamos, para famílias sem outra alternativa habitacional, migrantes em situaçom de perseguiçom policial ou mulheres maltratadas que não estám a receber as ajudas necessárias da administraçom em casas de acolhida”.


Mais informaçom nesta entrevista das compas de AlasBarricadas feita pouco antes de se adiar seu juízo:

#Ruymánlibertad: una pequeña entrevista para recordar porqué se juega lo que se juega mañana https://www.alasbarricadas.org/noticias/node/45583

Entrevista Kalimera aos compas Joseba Merino e Carlos Hinojosa sobre os sucessos da “Bahia de Pasaia”

Em 22 de março de 1984 (ontem cumprirom-se 37 anos do fatal sucesso) acaecia um dos episódios mais obscuros da história recém de Euskal Herria. As 22 horas, perto do porto da Bahía de Pasaia, a pequena embarcaçom coa que pretendem atracar 5 membros dos Comandos Autónomos Anticapitalistas é recebeda a tiros por umha premeditada emboscada da Polícia espanhola (sob governo de Felipe González, o Sr. X dos GAL) que, sem aviso prévio e com noturnidade e aleivosia metranhavam a sangue fria aos moços que iam na lancha pneumática sem dar-lhes pê a se render, com o resultado da morte de 4 deles: José Mari Izura, Rafael Delas, Pedro Mari Isart e Dionisio Aizpuru. Açom que ficou marcada a lume para sempre na memória coletiva e da que nom foi encausado ninguém ao disfarçar-se dita massacre de ato de confrontaçom legítima e assim nenhum dos polícias que participaram na massacre, nem por suposto nenhum dos seus superiores policiais ou políticos que a orquestraram nem sequer foram investigados.

Em 27 de marzo de 2009 tivemos a sorte de contar no  estudio da rádio Kalimera (na altura ubicado no CS O Pichel) com a presença de Joseba Merino, único supervivinte da emboscada policial de “Bahia de Pasaia” e de Carlos Hinojosa, autor-editor do livro “Emboscada en Pasaia, un crimen de Estado”. Durante algo mais de umha hora estivemos falando desse sucesso acontecido que ainda segue impune, mas também se falou do que eram os Comandos Autónomos Anticapitalistas, dos GAL, do plano ZEN, do livro,…
Continuar lendo

[Vídeo – Denúncia] Parque Eólico Montes do Roncudo (Corme).- Energias Renováveis ?? Danos Irreversíveis !!

Colo acá para ajudar a dar pulo este vídeo criativo realizado por gente que mora na contorna desta nova desfeita natural realizada na nossa Terra Galega no tanto em que a nós se nos obrigava a estar encirradas nas casas. Assim sem protestas e sem vizinhas que amossem seu descontente e sua raiva é muito mais doado destruir sem ter que dar conta das desfeitas:

A Pandemia é Domesticaçom x Gilles Dauvé

Traduço e colo esta publicaçom que recolhe este muito recomendável texto autoria de Gilles Dauvé (político teórico e professor vinculado ao Comunismo de esquerdas e as tendências contemporáneas da Comunizaçom; entendeno esta coma uma «mistura de anarquismo insurrecionário, ultra-esquerda comunista, pós-autónomas, correntes anti-políticas, grupos como O Comité Invisível, assim como correntes mais explicitamente “comunizadoras”, como Théorie Communiste) que tiraram do prelo, lá polo mês de dezembro, compas anarquistas chilenas agrupadas no coletivo editorial “La Peste”

A palavra mágica “seguridade” impom-se em frente ao delinquente como ante o terrorista e o vírus, e a crise sanitária mostra até que ponto o Estado obtém nossa submissom em nome da saúde.

Na sociedade do Capital os discursos que se nos apresentam como “verdades” som expressados por diferentes porta-vozes da classe no poder, desde os meios em massa tradicionais até os supostos meios alternativos, junto ao sem número de redes sociais digitais. Deste modo, o discurso informativo que nos adverte desde princípios do 2020 a respeito da pandemia do Covid-19 evidência que a informaçom desde o poder se pretende inobjetável, a tal grau que não só suscita consenso entre os organismos da burguesia, senão que esta é ainda reforçada através da opiniom pública das redes sociais e até dos supostos meios dissidentes.

A questom não é se a doença é altamente infecciosa ou se se devem seguir medidas de proteçom e cuidado ou não. É óbvio que estamos em frente a um vírus que se propaga rápido e que numa minoria de pessoas infetadas causa a morte. Aqui o problema é que o conjunto de informaçom é tergiversado e instrumentalizado para validar qualquer açom do Estado capitalista. Desde encerrar obrigatoriamente a uma povoaçom, matar a pessoas que tiveram o infortunio de sair durante um toque de queda, justificar o feito de que as indivíduas devem ailhar-se de seus seres queridos ou enclausurar-se sem ter que comer; porque aqui, como em muitos lados sobre o planeta “cada quem se ranha com as suas próprias unhas”.

Desde que se expandiu o vírus pelo mundo, os noticieros não figeram uma outra coisa que nos bombardear com notícias das miles de mortes, notas sobre hospitais a reventar de pacientes, afundando em supostos tão contraditórios que ao dia de hoje só causam estupor, mais uma quantidade de informaçom improvável, confusa e sesgada vinda dos “expertos”. Todo isso com um claro objetivo de perturbar-nos para deste modo aceitar guardar-nos em confinamiento. Sem questionar um ápice esta fodida situaçom. Sem importar que em nome da “saúde pública” quebraram nossa saúde mental, e coma muito, figeram cada vez mais difícil a sobrevivência do nosso dia a dia.

A Santa “Verdade”

Anteriormente quando se nos queria fazer crer em algo, impor-nos uma fé ou submeter-nos ao desígnio dum amo era necessário a biblia na mão e a espada na outra, hoje não mudaram tanto as coisas, só mudou a biblia pelo argumento “científico” em boga, sem faltar o garrote e o fuzil quando este não basta. Hoje em dia a visom positivista recalcitrante que antepõe a nova fé “científica” tenta fazer-nos ver que além das suas verdades (temporárias e transitórias) não há mais verdade, e qualquer outra espécie de interpretaçom ou análise que não esteja certificado pelos institutos ou não fosse validado nos “papeis” científicos carece de valor e deve-se descartar à primeira.

Talvez o pensamento científico ou, melhor dito, o que têm validado as instituiçons burguesas e posto esse selo, deveria ser a base para reger, controlar e gerir nossas vidas, como se fôssemos sujeitos dum experimento, sem mais, simples cobaias com as que se executa o disciplinamento social, o controle e os diferentes projetos de dominaçom sobre nós?

Entom, por que deveriamos atopar que os desígnios sanitários do Capital agora são neutros se partem duma concepçom burguesa do que é a higiene, a previdência e a saúde do corpo humano? Desde quando a OMS, a instituiçom da ciência, os hospitais e a indústria farmacêutica são os aliados da humanidade?

Neste sentido é necessário entender que a situaçom atual é uma continuaçom do que começou nas origens do Capital: separar ao ser humano de seu próprio corpo e de seu ser coletivo, negando-lhe a subsistência primeiro, e depois, negando-lhe o controle de si mesmo; isto é, criando instituiçons para domesticar sua saúde física e mental, para desenvolver em nós a dependência aos órgãos de poder, como se fôssemos becerros precisados do pastor que nos leve a pastar. Baixo a ditadura do Capital, nossos corpos não nos pertencem.

Bendito seja o Controle Social

O melhor exemplo de manejo da crise do coronavirus é o que se desenvolveu em vários países de oriente, em especial na China, tendo como desculpa a doença, deu-se corda solta ao aparelho repressivo e de vigilância que desde fai anos se aperfeiçoou naquele país; primeiro para ocultar o desenvolvimento da doença e depois para “contê-la”, fazendo ênfase em tratar como delinquentes a toda a povoaçom, submetendo-na a uma quarentena extrema, toques de queda e controis suigéneris, como nos existentes nos filmes de ciência fiçom.

Se não fosse isso já catastrófico, o pior de tudo é que a opiniom pública mundial não demorou em aplaudir ditas medidas e pô-las como exemplo de contençom da pandemia. Exacto, os aplaudidores descerebrados ocultam as detençons políticas, assassinatos e o maquilagem de cifras por parte daquele país, além do ocultamento de informaçom e a lavagem de cara das instituiçons repressivas.

Conquanto essas medidas de contençom foram consideradas um tanto “extremas” pelas democracias ocidentais, isto não foi impedimento para sua implementaçom em vários países do planeta, desenvolvendo o duplo discurso do polícia bom e mau: “não atuamos com tanta repressom como na China, por isso sente-te afortunado e fica na casa… ou multamos-te ou encarceramos-te” (ou assassinamos-te, faltou-lhes dizer).

O “Mea Culpa” do Proletariado mundial

Por outro lado, a fórmula mais fácil da contençom e que tem sido provada quantidade de vezes é redirigir a culpa ao proletariado, já seja que se diga que a extensom desta crise é por sua falha de compromisso por sair das suas casas e não acatar a normalidade em pandemia, ou por não ser o suficientemente cauteloso, responsável e civilista ao não se pôr um cubrebocas as 24 horas do dia.

Ao final de contas, o alarmismo reacionário nas redes sociais virou-se em culpar e assinalar à vizinha que sai de sua casa ou organiza festas, à pessoa que não usa um trapo na boca ou ás que se aglomeram nos mercados a comprar seus insumos. Como se este feito fosse o centro do problema, deixando de lado que a responsabilidade desta situaçom e a forma em que se obriga à gente a se relacionar é graças à estructuraçom do Capital, e não depende da eleiçom de nenhum indivíduo, nem grupo social.

Agora bem, deve ficar claro que muito apesar da idealizaçom da contençom e da idiota crença de que as medidas sanitárias som as fórmulas mágicas que nos vam salvar a vida, a realidade da circulaçom mercantil e as relaçons capitalistas fam impossível manter-se a resguardo de qualquer vírus ou doença. Ainda mais, conquanto a infeçom de qualquer vírus não é um feito excepcional, senão a consequência do desenvolvimento da vida orgânica na terra, não devemos descartar que a geraçom de patogénicos e sua extensom estám estreitamente relacionados ao modo de produçom. A devastaçom da terra somado à contínua deterioro da vida das proletárias mais a dinâmica de circulaçom de capital são o caldo de cultivo das doenças que se expandem pelo mundo desde fai já vários séculos.

Ademais, há que remarcar que por mais que fosse “nosso desejo” ficar ilhadas em casa, o proletariado não tem a vida garantida, é obrigado a vender-se como mercadoria, e a circular como tal no espaço público. Está obrigado a fazer seu consumo de produtos nos lugares onde lhos vendam a menos custo, ainda que estes espaços estejam abarrotados, está supeditado a realizar trajetos em transporte público, porque não tem de outra, e o pior de tudo, ninguém tem a capacidade de suportar o isolamento de forma sã e os exercícios e atividades que pretendem substituir a atividade física e social da povoaçom com alternativas virtuais tarde ou cedo terminam em fracasso total.

A ilógica lógica do Capital

Até agora qualquer análise que se tenha feito sobre a pandemia só tem recalcado cifras, mortes, políticas públicas, medidas de controle e alarmismo até não poder mais. Em nenhum momento, desde fai vários meses, houvera alguma voz de importância que falara sobre a relaçom desta crise sanitária com a estrutura política e social dentro da economia do Capital. E é óbvio que nunca vai ocorrer. Neste, como em tantos outros temas, os propagandistas da ordem burguesa lavarám-se suas mãos e dirám que “a culpa não é do sistema, senão da gente”.

Agora bem, como é que desde o Capitalismo se respondeu a esta calamidade para além das glorificadas medidas de controle social, para além das cuarentenas, das mascarilhas e das garrafas desinfetantes? Bem, pois tristemente não se fijo nada sinificante, e se se crê que medidas à desesperada (e à vez ao mesmo tempo botadas em falha) como uma vacina são a soluçom a este problema, estamos certas de que muitas mais morrerám esperando a sua vacina, e que de feito esta nem sequer garantirá a volta à “normalidade”, nem melhorará um ápice as já de per se fodidas condiçons de existência da maioria da povoaçom mundial. No terreno da economia (do Capital) pensaria-se que foi um ano catastrófico para o mercado, a indústria e as finanças. Assim é como o expressam os noticieros e outros fala-baratos. No entanto, as cifras atuais revelam que a produçom de matérias primas obtivo um medre histórico, as operárias da indústria estão a prolongar seus horários de trabalho, bem como as empregadas de telecomunicaçons, farmacêuticas e outros seitores. Algo que a simples vista parece contradizer as intençons dos governos de “ficar na casa”, quando está a ser todo o contrário para a gente trabalhadora em geral.

A quantidade de benefícios é o milhor que lhe ocorreu ao Capital nos últimos anos, um efeito contrário ao que a “lógica” diria. Durante esta pandemia quem têm quebrado não são os grandes conglomerados empresariais, senão só as proletárias que vivem ao dia e as pequenas comerciantes que tinham sua fé posta no caprichoso deus dos negócios.

Mas seria reducionista dizer que todos os seitores da produçom e dos serviços tiveram sua reponta, nesta crise como em tantas outras houvo seitores afetados, como por exemplo as tendinhas locais, os bares, gimnásios e comércios que dependem do serviço direito a clientes. Mas como bem sabemos, na economia capitalista, enquanto umhas se derrubam outras erguem-se onipotentes no palco mundial.

Assim mesmo, é evidente que ditos acontecimentos são as sinais dum novo reajuste económico ou reestruturaçom. Algo que podemos constatar se tomamos como base os períodos de crises e decadência da economia capitalista de finais do século XIX e princípios do XX. Confirmando que só a dinâmica de guerra para reventar forças produtivas, sendo remplazadas por outras, possibilitou a reconfiguraçom da produçom e a valorizaçom de mercadorias, brindando-lhe nova vida ao cadáver da economia mundial.

Antagonismo e debilidades do Proletariado

Algo curioso que se vem desenvolvendo na última década é a influência mediática que exercem os grupos de fundamentalistas cristãos, conservadores e neonazis que estám multiplicado sua retórica conspiracionista seudo crítica. Dando a aparência de que essas minorias ridículas são a “oposiçom” à ordem estabelecida.

Bem sabemos que esses discursos estão plagados de fantasías retorcidas onde seres viles como os Bildenberg, Soros e os Rockefeller enfrontam-se a seus príncipes azuis como Trump, os cristãos alvos, e até o governo russo! Para além de seus delírios, devemos compreender que estes grupos e sua propaganda é mais que nada outra forma de expandir a confusom entre nossa classe.

Seu suposto discurso crítico é só uma conveniência, sua crítica à “nova ordem mundial” só se limita a assinalar aos burgueses das “filas liberais”, deixando como uns santos aos burgueses conservadores e retrogradas. Não está a mais dizer que estes sujeitos na pandemia são protagonistas do negacionismo, e têm ido para além pretendendo jogar o papel de cidadás “rebeldes” pela liberdade. Sim, pela liberdade de reabrir seus negócios e seus centros de esparcimiento para regressar a sua normalidade anterior.

E como era de se esperar, a resposta a este tipo de contestaçom conservadora veio de parte da cidadania, igual de conservadora, mas sumida na dependência do discurso oficial. O qual tem jogado um papel extraordinário no âmbito das possibilidades de superar esta situaçom; pois se te enfrentase ao discurso e a razom dominante não és mais que um “conspiranoico”, para assim afundar no pântano do discurso oficial e validar as medidas de repressom, a imovilidade da luta proletária e a aceitaçom das condiçons de miséria existentes.

Cabe mencionar que inclusive muitas colegas que se autoproclamam antagonistas, anarquistas e críticas ao Capital, foram presas num começo do terrorismo mediático que, a inícios deste ano, apresentou ao vírus e a pandemia como os “monstros inimigos da humanidade”, calando psicologicamente e reforçando a atmosfera de medo, incerteza e terror. Resultou irónico que, depois de anos de prédica anti-estatal, agora se secundava o discurso e o acionar do Estado, exortando tamém a “nos ficar na casa” e fechar filas para obedecer as medidas sanitárias ditadas pela OMS.

A questom diante este feito não é enfrascar-nos num burdo jogo de ver quem é mais ultra ou mais “radical” ante o problema. Do que se trata é entender que se uma teoria (neste caso, uma teoria radical adversa ao Estado e ao Capital) deve ser rejeitada ante o primeiro obstáculo da realidade que lhe sae ao passo, entom não serve.

Sabemos que a velocidade com que avançou o atual processo não tem precedentes desde fai décadas, polo que se fai impossível digeri-lo e entende-lo no imediato. Não tanto, nossa percepçom nunca pode partir da razom nem da lógica do nosso inimigo de classe. A estas alturas onde são mais vissíveis as contradiçons e falácias do Capital e sua pandemia, já não há justificaçom num reprego e consenso à ditadura sanitária que impôs o Capital.

Sobre a Luita Proletaria em tempos de contençom

Como já se tem remarcado, a situaçom da pandemia tem sinificado um deterioro nas condiçons de vida do proletariado, já seja que por um lado tenha seitores obrigados a aumentar sua jornada de exploraçom, bem como do outro muitas proletárias terminaram nas filas do desemprego.

A isto se soma que o mesmo trabalho a distância ou a escola virtual tamém reforçaram o feito de que só umas quantas tenham a possibilidade de adaptar-se às bruscas mudanças que se implementam baixo este modo de produçom. No entanto, nem sequer quem contam com as ferramentas necessárias para cumprir com os desígnios do tele-trabalho ou da tele-educaçom salvaram-se da deterioraçom física e mental que isto ocasiona. E não é que reivindiquemos o trabalho e a educaçom da “velha normalidade”, senão que fazemos finca-pé no aumento da moral do autosacrificio até reventar.

Mas contrário ao que se pensaria isto tamém tem provocado que grupos proletários, com todo e a cuarentena em cima, tomem as ruas e se despreguem em frente às forças da ordem, não porque “regresse a normalidade” senão pola fome e a vida de merda à que nos têm submetidas desde muito dantes da pandemia. A doença tem intensificado as revoltas em resposta aos assassinatos da polícia nas ruas ou polos controis abusivos que impedem que sequer se poida obter umas moedas para a sobrevivência, disparando-se o racismo e a misoginia estrutural. Tendo claro que tendo ou não pandemia, nossas vidas estám marcadas pola violência duma ordem assassina e desumana.

Ante este clima de crispaçom, onde nossa classe alça-se contra seus inimigos de sempre, ainda com todas as medidas de submissom “voluntária”, pregonar o “fica na casa” é contribuir a reforçar este desastre amorfo e contraditório gerido pela classe dominante, porque inclusive vai para além de consensuar o poder militar e controle social que exerce o Estado. É aceitar toda a estupidez e ignorância à que estamos a ser submetidoa, implicando a nos voltar umas panópticas delatoras, cidadás paranoicas defensoras da pulcritude e a pureza onde qualquer pessoa conhecida ou desconhecida funge como inimiga por ser uma possível agente infecciosa… em soma sua pandemia adverte-nos que “todos são o inimigo”. O “Fica na casa” é negar a responsabilidade do único e verdadeiro culpável que é o Capital e os Estados. É de feito, reforçar a atomizaçom e o isolamento, um salve-se quem poida desde a individualidade, para que com o encerro permaneçamos passivas e expectantes, aterroradas e castradas em corpo e mente.

É importante e necessário fazer desde já, uma ruptura com a razom dominante, para avançar e reconstruir a luta em comunidade, mesmo mermada neste processo. O Capital não cairá por si só e retroceder nos momentos de maior necessidade é sinônimo de aceitar que não há mais esperança que a que nos queiram outorgar nossos inimigos. E para além das vazias discussons sobre como seria óptimo gerir esta miséria, de nossa parte seguiremos negando-nos a aceitar as supostas alternativas e preferimos propor a resposta a isto secundando os brotes de raiva onde se apresentem, promovendo a conjunçom autónoma de classe, lutando sem fazer concessons. Assinalando que devemos permanecer na perspectiva de revoluçom social mundial para acabar duma vez por todas com esta infâmia assistida.

…………..

Para descárrega e/ou leitura do original (em castelám):

Yolanda Díaz a sua biografia informal.- Uma menestra sem méritos nem votantes e defessora dum pederasta.

COM NULO TIROM ELEITORAL NA GALIZA e agora “EL COLETAS” designa a esta TREPA coma sua substituta de VICEPRESIDENTE 2ª das ESPAÑAS TODAS e lideresa de PODEMOS

Desde seu berço tivo certa sona em Ferrolterra; nom por nada que figera, nem por mérito próprio algum; senom por ser a meninha pequena do Suso Díaz, o operário encarcerado pola ditadura franquista que chegara a dirigir as CCOO da Galiza quando este sindicato ainda fazia gala e orgulho da sua ideologia comunista e era combativo nas ruas.

E, tal qual se passa com as caducas monarquias europeias, chegou o día em que ela, a nena do Suso, assumiu o mando duma IU galega (EU) quando, na altura e por méritos próprios, esta formaçom política era já uma força marginal e sem nenhuma perspetiva de medre eleitoral na Galiza tra-la desfeita lograda polo Anxo Guerreiro e seu achegamento ao PSOE de Mr X dos GAL e quem, em quanto a luita operária e combativa, tinha muito mais de anjo submisso que de guerreiro.

Foi, sem dúvida, esta sua filiaçom paternal, seu único mérito para começar a sua carreira política chanço a chanço, começando desde seus batacaços coma candidata a presidir o parlamentinho autoanémico galego ou a alcaldia de Ferrol, passando polas suas sucessivas poltronas na câmara española conseguidas indo da mão das Mareas e Podemos, até chegar agora as mais altas cumes do Ministério de Trabalho e duma Vice-Presidência 3ª.

Esta é a cronologia das suas escaladas no âmbeto representativo:

Ano 2003.- Começo da sua escalada. Candidata de EU à Alcaldia de Ferrol

À meninha do Suso, sem mais méritos do que ser a sua filha, foram-se-lhe abrindo as portas da representaçom política partidista ao seu passo. E assim escalando posiçons rapidamente dentro de EU chega o ano 2003 quando é nomeada como cabeça de lista da formaçom á alcaldia de Ferrol, e levando tras dela ao veterano dirigente Fernando Miramontes, conseguiram âmbas sair eleitas edis coma 5ª força, tras acadar o apoio de 3.950 pessoas, apenas um 6% do censo eleitoral numa cidade onde de sempre o PCE obtivera seus milhores resultados eleitorias na Galiza.

ANO 2005.- Candidata à Presidência da Junta por EU: A sua 1ª prova falhida nas autoanémicas

Em 2005, respaldada novamente polo poderoso comité local de Ferrol, o mais activo da Galiza, Yoli Díaz, saida da nada, sem experiência prévia, acede á Cordinaçom Geral de EU, sendo designada candidata da formaçom à presidência da Junta de Galiza nas eleiçons desse mesmo ano. Obtivera a frioleira de 12.419 votos!! um espetacular 0’47% do censo eleitoral!!. Tanto éxito veu suponher que EU nom acadara representaçom alguma. As agoreiras assinalaram este seu primeiro grande fracaso e preveram que nom teria futuro coma política estrela.

ANO 2007.- A sua 1ª presência num governo de coaligaçom dá lugar ao culebrom galego nas municipais ferrolás.

Tras seu fracaso nas autoanémicas coma candidata de EU, Yoli prova de novo éxito nas municipais desse ano voltando a ser cabeça de lista por EU à alcaldía de Ferrol. Obtem 5.203 votos (apenas um 7’83% do eleitorado) e passa a ser a 3ª força com 4 assentos dum total de 25, conseguindo entrar a formar parte da equipa de governo presidida polo socialista Irisarri.

Suas primieras açons de governo foram subir-se a ela mesma um 30% o seu salário e acometer uma reforma completa de seu gavinete na casa do concelho ferrolã. Apenas tres semanas após da sua pose, Díaz acordara consigo mesma que seu gavinete nom era o ajeitado para tam grande dama e dito qual mandou mudar seu cham, pintar as paredes e o teito e renovar todo o mobiliário, chegando a gastar ao redor de 8.800 euros do erário público, segundo um outro edil do seu mesmo partido.

A coaligaçom racharia apenas transcorrido 1 ano de governo, em outubro de 2008, sendo âmbas partes as protagonistas do que se deu em chamar “o culebrom galego” dado o lamentável espetáculo que deram, pola sua inoperância, seu escaso talante e pola nula gestom de governo de âmbos sócios que até entom levavam caseque toda a legislatura tirándo-se os trastos à cabeça; tal coma dam conta as malditas hemerotecas.

Um Pederasta coma seu Assessor pessoal

Um seu assessor pessoal e militante de EU, Ramiro Santalices, é investigado tra-la apariçom de pornografia infantil nos computadores deste partido. A denúncia fora apresentada nos julgados por várias companheiras militantes dessa formaçom em Ferrol.

A própria Díaz saira de imediato na defessa do pederasta e em consequência as denunciantes foram expulsadas de EU a raiz destas acusaçons. Yolanda Díaz mesmo recurrira à Justiça para pedir que se investigara a “difussom falsa e as graves acusaçons de feitos constitutivos de delito contra a organizaçom política Izquierda Unida afirmando falsamente que no computador da sede política (…) existem arquivos que puidera, estar relacionados com pornografia infantil”.  Tra-la investigaçom policial, o juíz arquivou as diligências, porque eram computadoras compartilhadas.

ANO 2009.- De volta às autoanémicas. Um outro ZERO na sua meteórica carreira à fama

Tras as tensons no concelho de Ferrol, a agora ministra de Trabalho, renunciou a sua cadeira municipal para voltar a ser a candidata a presidência da Junta por EU-IU, pese ao fracaso calamitoso da antérior experiência nesta empresa. Conseguiu medrar seus reduzidos resultados anteirores e acadou 16.441 votos entre as 4 províncias (um escaso 0’62% do total do censo) e de novo logrou 0 assentos no Parlamentinho galego

ANO 2012- Seu primeiro grande chanço ao éxito da mão de Beiras no Parlamentinho

A sua carreira de trepa com certo éxito viria da mão de Beiras e de um ainda desconhecido, seu camarada comunista, Pablo Iglesias que atuara de assessor na formalizaçom da lista Alternativa Galega de Esquerda (AGE), a candidatura criada apenas un mes antes da cita eleitoral, da que Esquerda Unida entrara a formar parte junto Anova-Irmandade Nacionalista, Espazo Ecosocialista Galego e Equo-Galicia, e que acadaria 200.828 votantes (um escaso 7’44% de aceptaçom do censo eleitoral galego).

O seu 2º posto na lista de A Corunha, indo justo detrás do afamado Beiras, valeu-lhe para aproveitar o tirom eleitoral do velho professor e acadar um dos 9 postinhos acadados por AGE dum total de 75 nas eleiçons ao Parlamentinho. Beiras seria o porta-voz de AGE no Parlamentinho e Yolanda Díaz a vice-porta-voz. Seus discursos beligerantes, as subidas de tom, as saidas airadas do hemiciclo e as punhadas de Beiras foram espetáculos cara à galeria que, desde o primeiro momento, eram aplaudidos com entusiasmo por quem, na altura, era a sua milhor pupila, Yolanda Díaz, quem à sua vez recebia beijos e abraços do Liom de Briom tras cada interpelaçom a Feijóo.

AGE semelhava um grupo sem fisuras mas as suas diferências, seus movimentos de poltronas e as ânsias de poder dos diferentes grupúsculos ferviam dentro e nom tardaram em sair à luz pública. Assim, aos poucos (apenas a um ano do início dessa legislatura) já se abriram as guerras internas na coaligaçom e já dimitiram várias pessoas; coma resultado, o idílio de AGE, como todo bo romance, fora fugaz e intenso.

2015-2016- A chegada dos Podemitas, o Novo chiringuinho e a tripla cita eleitoral: “Desde o Sorpasso e o Teito Eleitoral até a caida En Marea baixa”

A desapariçom de AGE tras seu descalabro interno deu passo a uma nova coaligaçom formalizada entre as sireiras de Beiras, agora agrupadas em Anova, e as formaçons españolistas EU e Podemos junto a gentes doutras formaçons que obtiveram grande éxito nas locais de junho de 2015 quando agrupadas em candidaturas de unidade conseguiram afazer-se coas alcaldias de Compostela, A Corunha e Ferrol.

Esse éxito eleitoral déra-lhes ánimos para formalizar a candidatura conjunta “En Marea” tanto para as españolas de dezembro de 2015 (a legislatura mais curta da história española) coma para a seguintes de junho de 2016 e as autoanémicas de setembro desse mesmo ano, coma novo passo tras a ruptura da coaligaçom de AGE.

Teito Eleitoral

Em dezembro de 2015 as Mareas subiram tanto que acadariam o seu teito eleitoral na Galiza com 408.370 votos e um 18% do censo galego, o que lhes outorgaria 6 assentos nas Cortes españolas (2 de cada por A Corunha e Ponte-Vedra e só 1 tanto por Lugo coma por Ourense) e tamém 2 no Senado (1 por A Corunha e 1 por Ponte-Vedra).

Yolanda acadaria por vez primeira seu assento em Madrid tras ir de 2ª da candidatura de A Corunha encabeçada por Antón Gómez-Reino (o podemita antanho ladrom cocainómano das caixas solidárias do centros sociais da cidade herculina), mas dada a brevidade desta legislatura nom teria ocassom de destacar nem para bem nem para mal.

Isso sim, foi o feito de abandonar seu escanho no parlamentinho galego o que dera pé a consolidaçom da ruptura de AGE, ficando desde entom com só 6 dos 9 assentos acadados nas urnas (2 de Anova, um deles Beiras e 4 de EU) e passando-se as otras 3 ao grupo mixto num clima de confrontaçom e vergonha alheia para as que foram as suas votantes.

A voltas com a Pornografia Infantil do assessor pessoal de Yolanda

Em abril de 2016 o pederasta militante de EU, Ramiro Santalices, outrora defendido a morte por Yoli é de novo investigado no marco duma causa sobre pornografia infantil. Desta volta EU emite um seu comunicado onde ratifica a sua suspensom de militância e elimina toda relaçom laboral com ele e qualifica este comportamiento, em caso de ser certo, como «indigno»; um epiteto bastante suave e nada contundente para estar dirigido cara um pederasta; se bem era o próprio tendo na conta a defessa extrema que dele figera Yolanda Díaz 7 anos atrás.

As duas exmilitantes de EU que foram expulsadas desse partido por denunciar na polícia os feitos de 2009, consideraram que esta nova detençom é consequência de nom ter atuado corretamente nesse momento, «perderam-se SETE ANOS, nos que houvo muito sofrimento e há responsáveis». Destas suas palavras qualquer boa entendedora teria claro que se estavam referindo a Yolanda Díaz

Beiras na altura da detençom nom ocultara a sua incomodidade por ter que sair a da-la cara por um caso sobre o que nom fora advertido previamente. Anova, numa informaçom difundida por Europa Press, comunicou que em realidade era Yolanda Díaz, cordinadora geral de EU, quem deveria dar «explicaçons públicas» para deixar este caso zanjado, havida conta de que conhecia o precedente da denúncia sobre pornografia infantil em 2009 no concelho de Ferrol, que o Santalices era o mais que provável pederasta e isso nom bastou com afasta-lo do seu carom, senom mesmo levou-no com ela coma assessor de EU na Junta. Yoli ficou muda diante tamanho escándalo, mas já di o refraneiro que “quem cala, outorga”

Está a baixar a marea

Em junho de 2016, apenas 6 meses após das anteriores, a coaligaçom “En Marea” começa sua baixada de nível e perde uma diputada por Ourense e uma senadora por A Corunha, e mais de 63 mil votantes.

Yoli consegue outravolta o seu assento na cámara ao ter ido de 2ª por A Corunha de novo tras do Gómez-Reino.

Em setembro de 2016, nas autoanémicas galegas En Marea acada 273.523 votos e retrocede até obter só um apoio eleitoral do 10% do eleitorado e uma perda de confiança de caseque 135 mil votantes com respeito a seu teito eleitoral de dezembro de 2015. Se bem, a baixada da participaçom fai que acade 14 escanos na câmara galega ganhando a PSOE e BNG e passando a ser a 2ª força, mas a sensaçom entre os coaligados é de perda da confiança de boa parte do eleitorado

O final da entente Beiras-Yolanda na Galiza.

Bem pouco depois deste fracaso eleitoral nas autoanémicas por parte de quem pensavam que iam seguir subindo coma a escuma a base de enfados e enfrontamentos entre elas, e tras suas contínuas pelejas por ver quem sentam seus cús nas cadeiras representativas; tivo lugar o roce mais doente entre as sócias deste acordo entre formaçons españolistas e galeguistas.

Em abril de 2017, Díaz anuncia que deixará a cordinaçom de Esquerda Unida (EU) e reproba a falha da sua inclusom na Cordinadora de En Marea. Beiras resposta-lhe advertindo que Yolanda Díaz, deputada no Congresso español, “nom está legitimada para criticar” e recomendou-lhe “revistar qual fora seu comportamento na formaçom do partido instrumental e na mesa de cordinaçom nas Cortes” e acusou-na de traidora.

E assim a primeiros de ano 2019 e ao igual que se passara antes com AGE, a coaligaçom vai rachando entre as rochas e aos poucos Podemos, EU e Anova se retiram de En Marea e dividem o grupo parlamentario em 2 façons bem divididas e enfrontadas.

Em consequência a tanta desputa e enfrontamentos nas seguintes eleiçons autoanémicas do 2020, as Mareas desapareceram e o entente jurdido entre Podemitas, EU e Anova, “En Común-Unidas Podemos“, levando ao já referido cocainómano ladrom coma cabeça da lista conjunta, acada uns irrisórios 51.630 votos, o que vêm a ser apenas um 1’9% do censo galego e as amigas de Yoli ficam sem pilhar cacho e nem um só assento na Corte galega.

Abril 2019 .- Yolanda vai de 1ª por Ponte-Vedra para poder sair eleita

Prevendo certa hecatome, pese a nom se ter celebrado ainda as eleiçons galegas que constastariam definitivamente o fracasso desta coaligaçom de forças españolistas e galegas, Yolanda Díaz no reparto da baralha, tocára-lhe ir coma candidata nº 1 pola lista de Pônte-Vedra, mesmo que esta seja uma província à que ela é totalmente alheia. Graças a esta jogada saiu eleita dado que de ter repetido coma 2ª por a Corunha, tal qual figera até agora, nom teria colhido cadeira nas Cortes españolas. Os apenas 100 mil votos acadados numa e outra província deram coma resultado que tanto ela como o cocainómano repetiram seus escanhos, sendo os únicos em logra-lo e passando assim de ter acadado 8 assentos (6 deputadas e 2 senadoras), 408.370 votos e um 18% do censo galego nas eleiçons de 2015, agora acadaram só 2 assentos na câmara de deputadas, 238.151 votos e um 10% do censo galego.

Em outubre de 2019 em consequência e tal coma amaeçara, Yoli deixa a sua militância em Esquerda Unida, tras o fracasso na negociaçom dum governo PSOE-PODEMOS; no entanto continua militando no PCE.

Em novembro de 2019 repite coma deputada de Podemos no congresso español tendo que ir de novo coma 1ª pola lista de Ponte-Vedra, pese a nascer e viver toda sua vida na comarca de Ferrolterra e uma vez mais a razom de tal é a mesma que meses antes: de ter ido de 2ª na de A Corunha, coma seria lógico e tal qual fora nas anteriores eleiçons, nom teria colhido cacho nem assento em Cortes e muito menos seria hoje menestra de nada. Os resultados foram mesmo piores dos que em abril, pois se bem poideram manter as 2 deputadas (o cocainómano e a menestra), perderam 51 mil 801 votantes e acadaram só um 8’3 % do censo.

E assim fai-se uma Vice-presidenta 2ª das españas uma tipa que só foi quem de acadar um escano, indo de cabeça de lista, pola província de Ponte-Vedra às Cortes españolas e perdendo votos a esgalha a cada convocatória.