Falemos de fumes e do ar contaminado

Recém venhem de aprovar-se na UE -cos votos em contra das direitas e ultradireitas (PP e VOX nas españas)- uma nova DIRETIVA de AR LIMPO que marcará os níveis admitidos (em cada metro cúbico de ar) de partículas contaminantes no ar que, supostamente, nom serám exigíveis em 2030 e que distam muito por riba da proposta de novos límites que a OMS já propugera em 2021 cara evitar mais mortes e enfermidades graves por causa da CONTAMINAÇOM do AR:

Segundo Ecologistas em Açom no seu informe “La calidad del aire en el Estado español
durante 2022″
, a povoaçom dum 92% do território do estado español estivera EXPOSTA uns NIVEIS INSALUBRES de CONTAMINAÇOM, e nada indica que mudaram para milhor, pois todos os dados apontam a que seguem a medrar:

Nas cidades, a maior fonte de contaminantes atmosféricos (CO, NO2, os compostos orgânicos voláteis e as partículas em suspensom) provem dos motores de combustom e da erosom da calçada. A sua exposiçom tem efeitos sobre a saúde das pessoas, especialmente sobre a povoaçom mais vulnerável.

Isso sim, os governos já se ocupam de que o povo submisso ponha de novo os seus olhos inquisitores nas suas vizinhas que tenham o hábito ou vício de fumar. Tal qual figeram durante a plandémia, quando a través dos médios criminalizaram a quem nom quigemos injetar-nos esses inventos da farmáfia ou evitavamos em tudo momento ter que levar um boçal que taponara as nossas vias respiratórias. Sua genial ideia cara rebaixar os niveis de contaminaçom do ar nas cidades vai ser “tatachim, tatachám”: PROIBIR FUMAR nas TERRAÇAS !!

Para isso já há bem de tempo que, desde os sucessivos governos, oferecem dados muito manipulados sobre o grande coste que lhe supom á sanidade pública española os muitos casos de cancro de pulmom e ONGs bem cumprimentadas com subvençons abondosas já se encarregam de assinalar a único culpável: O TÁBACO !!. Assim a Asociación Española Contra el Cáncer (AECC) no ano 2020 por boca de quem foi a sua diretora durante 10 anos, a engenheira industrial Noema Paniagua (*), pediam endurecer a Lei Antitabaco porque reduziria num 30% os cânceres de pulmom, dado que, segundo ela, o tabaco provoca um 85% deles e mesmo quantificava em dinheiro o que sinificaria eliminar o consumo de tabaco nas españas: um aforro de arredor de 5.700 milhons de euros anuais !!Tumba taranta !!

Mas isso do aforro haverá que mira-lo com uma lupa de desconfiança que permita descobrer as mentiras interesadas ao respeito: O tabaco é o produto que mais carrega fiscal suporta nas españas onde um 79,1% do seu preço de venda é de impostos. Um estudo recém assinala que Fazenda española recaudara no 2023 um total de 8.508 milhons de euros pola venda de tabaco.

Assim temos que, por uma banda e segundo a AECC, eliminar o tabaco suporia um aforro às arcas do estado de 5.700 milhons. Mas da outra banda tamém sabemos que eliminar o tábaco suporia deixar de ingresar 8.500 milhons em impostos, ou seja, podemos dizer que os impostos de tabaco cubrem tosdos os gastos médicos em câncer de pulmom e mesmo sobram 2.800 milhos de euros para outros gastos, como por exemplo o combustível do DASSAULT FALCON 900 do nosso amado presi.

Tal qual relatava no seu livro “Patas arriba. La escuela del mundo al revés” o genial Eduardo Galeano: “El automóvil, cuerpo renovable, tiene más derechos que el cuerpo humano, condenado a la decrepitud. Estados Unidos de América ha emprendido, en estos últimos años, la guerra santa contra el demonio del tabaco. En las revistas, la publicidad de los cigarrillos está atravesada por obligatorias advertencias a la salud pública. Los anuncios advierten, por ejemplo: “El humo del tabaco contiene monóxido de carbono”. Pero ningún anuncio de automóviles advierte que mucho más monóxido de carbono contiene el humo de los coches. La gente no puede fumar. Los autos, sí.”


(*) Desde jundo de 2023 e tras 10 anos na direçom da AECC, a engenheira industrial Noema Paniagua é na atualidade diretora general da clínica Bmum, centro médico especializado no coidado integral da mulher. Há que pagar favores e ve-se que desde as ONGs cúmplices tamém há portas giratórias.

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