Recolho da web das minhas parceiras corunhesas de “A Irmandade da Costa”:
Segundo puidemos saber por testemunhas direitas das afeitados, a polícia local da Corunha, que se atopa ás ordes da Marea Atlántica e a sua “nova forma de fazer política”, multa de jeito sistemático ás malabaristas da rua que se buscam a vida nos semáforos da cidade. E nom estamos a falar dum feito ilhado, dado que temos conhecemento de quanto menos tres pessoas sançonadas a este respeito com multas de 100 e 150 €. Duas destas pessoas, ademais, foram sançonadas até em tres ocasions. A escusa esgrimida polos polícias para multar ás malabaristas é a de que incorrem em falhas contra a seguridade viária por achegar-se as portas dos veículos mentres o semáforo permanece pechado.
E nom criades que isto é um sucesso á margem da Marea Atlántica e a sua política do “bo rolhinho” geralizado, posto que quanto menos um destes malabaristas achegou-se ao concelho e falou co alcaide, Xulio Ferreiro, até em duas ocasions. Respondeu-lhe com bonitas palavras e baleiras promesas que só cristalizarom em novas sançons quando volveu buscar-se a vida na rua como boamente sabe. Pero claro, a quém lhe importa um malabarista? se de certo que nem sequera vota. O “bo rolhinho” é estupendo, pero claro, muito milhor quando sae nos jornais. Senom de que?
E a ninguém deveria de sorpreender esta notícia tendo em conta que já transcendeu na imprensa comercial a desorbitada sançom de 1500 € a um manteiro por vender para-águas nas ruas sem licença municipal.
E eu nom digo que a ordem de multar á gente que se busca a vida venha direita da alcaldia nem da sua flamante concelharia de seguridade cidadá. Pero se um concelho nom é quem de impedir que a polícia local, baixo suas ordens, sançone a aquelas pessoas que nos alegram a todos a vida cos seus malabares e seus sorrisos, entom para que hóstias servem? Onde está o câmbio?
Desenganháde-vos, de esquerdas ou de direitas, bo rolheiro ou filo-fascistoide, a equipa municipal nom fai outra cousa que gerir a burocrácia segundo o modelo social imperante. Dito noutras palavras: som os mordomos de Amancio Ortega e de todos os seus nojentos amiguetes do clube de golf e da federaçom de empresários. Ninguém vai cambiar nunca nada desde as instituiçons, pero estes nem sequer semelha que o estiveram intentando muito. É-che o que há.
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