A Vergonha do Sistema: “Nais contra a Impunidade” na bancada da Justiça espanhola

13086647_521756678026255_3848019963263645184_o Já falei numha outra entrada desta minha bitácora onde dava pulo a umha entrevista a Pastora co galho do vindouro juiço do dia 6 de junho ás NAIS CONTRA A IMPUNIDADE nos julgados do penal de A Corunha.

Tenho conhecido ao longo da minha vida de luita muitos casos nos que a justiça persegue e acosa ás pessoas que se mobilizam contra do Capitalismo Internacional, contra este sistema que prioriza o dinheiro denantes que a gente, ás vezes essa justiça baseada em leis que aprovam os adoradores e serventes do Capital aplíca-se contra ativistas que nom arredam ante as ameaças “legais” e por elo som acusadas e culpabilizadas por atos que conlevam um certo risco ou porque seu acionar é um perigoso exemplo a seguir e é melhor reprimi-lo denantes que cunda e se converta num problema de estado.

arteixo 2011 Mas neste caso o que se pretende julgar e castigar é a Dignidade das nais e familiares de pessoas mortas quando permaneciam encirradas e baixo suposta tutela dos corpos de seguridade do estado espanhol. Querem rematar com umha luita com tintes de ser merescedoras desses prémios polos que babejam nossos governantes como o prémio Nobel da Paz ou de ser heroinas da história dos Direitos Humanos, mas para e-lo teriam que ser luitadoras dum pais lonjano tanto geográfica como temporalmente, como Nelson Mandela ou Rosa Parks ou mesmo as argentinas “Madres de la plaza de Mayo”.

Mas elas vam ser processadas por estar acusadas pola Garda Civil de um delito de Injúrias, ao pedir numha concentraçom o esclarecemento da morte de Diego Viña Castro, falecido com 22 anos no Cuartel deste corpo armado em Arteixo e berrar nesse ato palavras de ordem como “A Garda Civil Tortura e Assassina”.

cartel-concentracion-12-outubro-2010-DEFINITIVO2 O que lhes amola aos “picolos” é que as familiares e solidárias estejam cada ano, desde aquel aciago setembro de 2004 no que Diego apareceu morto nos seus calabouços, lembrando uns feitos que nom gostam que lhes lembrem e que o fagam no dia da sua patroa, o 12 de outubro (dia do Pilar e de celebraçom do começo do holocausto indígena americano e do expólio das suas riqueças polos reis das Espanhas). E é caseque normal que nom gostem dessas lembranças, pois deve ser fodido que nom poidam (ou nom queiram) justificar porque Diego fora arrestado sem causa algumha e só por petiçom do seu pai (um alcólico violento e “companheiro” garda civil na reserva) nem poidam aclarar como é que, segundo a sua versom, Diego aparecera aforcado com seu pantalom vaqueiro (que nunca apareceu) e num curruncho da cela onde, curiosamente, nom estava baixo o foco da cámara de vigilância; uns feitos que, quando menos, deveriam ter sido motivo de umha investigaçom a fundo para saber como pode morrer alguém que está sendo custodiado por um corpo especializado ne-lo e a quem as próprias leis e seus regulamentos internos obrigam a estar atentos e vigiantes de que nom lhes suceda nada ao seus cautivos entanto estám nas suas dependências. Mas nada novo baixo o sol e de feito nestas concentraçons tamém se exigia querer saber como morrerom outros presos baixo custodia dos sucessivos governos espanhois, e em concreto além de Diego Viña, lémbra-se a Xosé Tarrío, David Blanco, Miguel del Buey, Antonio Pallas e tantos/as outros/as

Em definitiva vam ser julgadas por querer saber a verdade e porque os picolos estám amolados com as concentraçons de solidariedade que os deixam em moi mal lugar quando entram na igreja acompanhados das suas donas e crianças a rezar no dia da sua festividade; será porque nom gostam de que, nesses momentos, um fato de nais e solidárias lhes lembrem a berros certos “pecadinhos” que, segundo as leis católicas, poideram ser “mortais” e os levariam de cabeça “aos seus infernos”?? (*)

Vos colo acá a entrevista que lhe realizarom a Pastora no programa de rádio “Tokata y Fuga”:
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Por tudo isto e muito mais eu estarei diante dos julgados de A Corunha o dia 6 ás 9:30′ para estar ao carom das minhas caras amigas; e tu??.

Ah e o sábado anterior, dia 4 ás 20 hs haverá umha palestra das pessoas encausadas no Ateneu Libertário de A Corunha “Xosé Tarrío”.

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(*) Por certo, como se come isso dum estado aconfensional com uns corpos armados católicos??).